Aluguei Meu Corpo Pra Pagar a Faculdade do Namorado

Dos dezesseis aos vinte e três anos de idade, trabalhei como modelo fotográfica, participei de desfiles e comerciais de pequenas grifes e empresas da minha cidade.
Durante este período, principalmente nos anos em que cursei faculdade particular, era comum aceitar contratos para trabalhar como recepcionista em eventos locais e também como promotora de vendas em bares e restaurantes.
Neste meio ganha-se pouco, mas, naquela idade, era o suficiente para manter minha faculdade, livros, roupas de marca e uma ou outra saidinha com o namorado, que também, normalmente, andava com menos dinheiro que eu e, não raramente, tinha que bancar as entradas de cinema e outras coisitas mais, exceto motel, pois, por uma questão juvenil, não admitia gastar dinheiro para andar em forma, aos vinte anos, com 1,74m, corpo de modelo e cabelos sempre longos e muitíssimo bem tratados, e ainda pagar para ser comida.
Durante os maiores eventos, principalmente nos seminários e convenções de médicos, sempre pintava algum show de artista famoso e, além disso, como a produção tinha boa margem de lucro, ao término, eles pagavam um churrasco ou fechavam uma boate para os participantes. Nessa hora, era a maior pegação. Os caras da diretoria sempre se agarravam com garotas contratadas, mas, como eu namorei sério durante toda a faculdade, andava com o namoradinho à tiracolo e, assim, me mantinha livre, ou quase, das cantadas oportunistas.
Eduardo era dono de uma das empresas de eventos. Normalmente, ele tinha espaço para selecionar meninas ao posto. Da primeira vez que trabalhei pra ele, aconteceram tantos problemas com a equipe dele que acabei, juntamente com mais três ou quatro pessoas, dando conta do trabalho de dez e, daí em diante, nunca mais deixamos de ser convidados. Sempre que pintava um novo evento, meu celular tocava e a vaga só não era minha se eu tivesse outro compromisso.
Cerca de dez anos mais velho que eu, ele era um homem comum, de 1,75m, cabelos crespos, uma pequena barriguinha que mostrava não ser muito cuidadoso com a saúde, mas dono de uma espiritualidade e humor formidável. Também era super competente no que fazia e, assim, em menos de quatro anos de mercado, já estava muito bem financeiramente.
Um dia, enquanto organizávamos um evento, ele me perguntou na cara dura o que precisaria fazer para que eu saísse com ele. Achei estranha a pergunta, pois nos conhecíamos há mais de dois anos, na época, e já havia apresentado meu namorado a ele. Devo ter feito uma expressão de contrariedade, pois ele tratou logo de se explicar. A princípio um pouco constrangida, fui relaxando aos poucos e, com a evolução da conversa para outros temas, acabei descobrindo que algumas das meninas que ele convidava para os eventos eram garotas de programa, e que, normalmente, eram selecionadas em programas que ele e os amigos dele faziam. Achei aquilo ridículo, mas como conhecia e gostava de algumas delas, preferi não expressar opinião e, ao contrário, passei a dar corda ao Edu para que continuasse com as suas indiscrições.
No final da conversa, ele disse, rindo, que não agenciava garotas de programa, apenas as contratava para eventos sérios e trabalhos honestos, como os que eu fazia com ele, mas que, considerando o tipo de garotas que ele pegava e o preço que pagava, eu mereceria, por baixo, uns duzentos reais (estávamos emMais uma vez mostrei minha insatisfação e ele tratou de me acalmar dizendo que havia sido um elogio, apenas.
Aquela história ficou martelando na minha cabeça por um bom tempo e, durante aquele e outros eventos futuros, o Edu sempre brincava, discretamente, comigo, dizendo ora que a oferta estaria de pé, ora que aumentaria a oferta, ora que queria me contratar para um final de semana inteiro e por aí seguia.
Eu não dava bola até que, em um determinado final de semana, durante um período de vacas magras, o pai do meu namorado, que perdera o emprego há alguns meses, avisou que ele teria de se virar para continuar sua faculdade. Sem arranjar emprego fixo, estava prestes a encerrar um semestre e não teria dinheiro para quitar o último mês nem para pagar a matrícula.
Tentei estimulá-lo, dizendo que tudo daria certo e tal, ao que ele me respondeu: – só se eu virar garoto de programa, em tom de chacota. Meu namorado não era lá o tipo de homem que ganharia dinheiro vendendo o corpo. Até era alto, mas muito magro e, apesar de tê-lo amado muito, era feinho demais. Brinquei dizendo que aquele corpinho era só meu e que ele não acharia quem pagasse por um cara tão emburrado.
– E você? Acha que receberia mais do que eu, por um programa?
De início não fui capaz de saber se ele estava falando sério ou brincando comigo, mas, num lampejo de intuição, arrisquei: – no mínimo, consigo o valor da mensalidade numa só trepada, quer apostar?
Ele ficou sério, olhou nos meus olhos e começou a me fazer perguntas do tipo, se poderíamos fazer isso mesmo, se isso acabaria nosso relacionamento, como ficaríamos depois, se eu não achava que correria risco de vida etc. Contei que algumas meninas que trabalhavam comigo faziam programa e tal e que poderia arrumar alguém para transar na minha casa e que ele ficaria na sala, se quisesse, para me proteger. Surpreendentemente, ele aceitou e me deu carta branca.
Na mesma hora liguei para o Edu e perguntei: – a oferta está mesmo de pé? Preciso de trezentos e cinquenta reais e tem que vir na minha casa fazer isso agora, no meu quarto, com meu namorado vendo televisão na sala. Topa?
A resposta afirmativa dele foi tão empolgada que fiquei com a sensação de que daria pra ter cobrado o semestre inteiro da minha faculdade e da do meu namorado.
Na hora seguinte, tomei um banho, coloquei um vestidinho de noite, um sapato de salto doze, o que me deixava com quase 1,90m, uma tanguinha hiper provocante e um perfume francês.
Eduardo foi pontual e, quando bateu na porta, pedi ao meu namorado que o recebesse, oferecesse uma dose de uísque para ele enquanto eu terminava de me pentear. Admito que isso foi sadismo da minha parte, mas depois eu compensaria aos dois por esse vexame. Pouco tempo depois, eu entrei na sala e cortei o mal estar com uma cara bem alegre dizendo: – vem comigo. Hoje é o teu dia. Me senti a maior das putas. Antes de entrar no quarto, com meu namorado vendo tudo, abracei o Edu e trocamos um rápido beijo de língua, agarrados na porta do quarto em que eu costumava dormir com meu namorado.
Dentro do quarto, com a porta trancada, a pedido do Edu, tratei de beijá-lo com mais ardor e, depois de muita agarração, tirei sua camisa, empurrei-o na cama, me baixei, tirando seus sapatos, meias e a calça, nessa ordem, deixando-o só de cueca box, o que anunciava um pau muito duro e grosso à minha espera. Feito isso, me afastei dele, liguei o som que tenho no quarto com uma música bem sensual e comecei a dançar para ele, tirando, lentamente, meu vestido.
Só de salto e calcinha cavada, me aproximei novamente, fazendo cara de mulher fatal e, agachada ao pé da cama, beijei sua barriguinha e o pau por sobre a cueca, desci dando beijinhos pela coxa esquerda até os joelhos e continuei até enfiar o dedão do pé em minha boca e mostrar o que pretendia fazer com seu pinto.
Excitado, Edu tratou de tirar a cueca e deslizar o corpo até o espelho da cama, tomando assim, uma posição confortável, com as mãos cruzadas atrás da nuca.
Desci do salto e fui engatinhando em direção ao seu pau, me colocando de quatro entre suas pernas, de modo que pudesse, com a mão esquerda segurar o pênis, com a direita massagear o saco e brincar com minha língua por toda extensão do púbis.
Entre esta brincadeirinha e o momento de abocanhar o pau, começando o movimento de vai e vem com meus lábios, devo ter levado cerca de dez minutos, pois meu amigo pediu-me que parasse ou, do contrário, gozaria antes de me comer.
Pedido aceito, invertemos as posições e fui presenteada com a melhor chupada da minha vida. Nunca antes, nem depois, gozei tanto na língua de alguém.
Descansamos por uns minutos, enquanto eu alisava seu pênis e, em seguida, voltei a lamber o gostosinho até deixá-lo bem lubrificado. No tamanho, não havia nada que chamasse a atenção. Nem grande nem pequeno. No entanto, a grossura era tanta que as camisinhas do meu namorado não entravam, pareciam querer estourar. Como Edu não andava de camisinha, não havia a menor possibilidade de sairmos para comprar e eu não estava com a menor vontade de desperdiçar aquele homem na minha frente, aceitei seu pedido de fazermos sem preservativo.
Edu me colocou de quatro e me deu mais umas linguadas na boceta, melando a minha branquinha com saliva, antes de me penetrar, lenta e vigorosamente com aquela tora grossa. Aos poucos fui me acostumando e, na medida em que ficava mais e mais lubrificada, ele conseguia mexer com mais velocidade, quando vi estava urrando de prazer e chorando alto – minutos depois, quando me acalmei, fiquei imaginando a reação do meu namoradinho na sala, enquanto ouvia sua amada gozando de um jeito que ele nunca vira.
Edu parecia que não se cansaria tão cedo e, após me levar a um segundo orgasmo, me deitou na cama, segurou minhas pernas pelo tornozelo e colocando-os um em cada ombro, voltou a me penetrar, dessa vez, carinhosamente, enquanto apertava minha cintura, puxando-me de encontro ao seu pau.
Ficamos nessa posição até que ele sentiu que gozaria e, saindo de dentro de mim, despejou um jato tão forte em cima de mim que chegou a cair umas gotas na minha boca, melando, claro, toda a minha barriga e peitos.
Ainda conversamos por mais uma meia hora. Ele tentou me convencer a ceder o cú, mas decidi que guardaria isso para uma outra oportunidade.
Na saída, enrolei-me em uma toalha e acompanhei-o até a porta. Quando passou pelo meu namorado, o descarado ainda apertou sua mão na hora que o Edu agradeceu o “aluguel”.
Entreguei o dinheiro ao meu namorado, e convidei-o para me dar banho. Tentei beija-lo, mas ele se recusou a me tocar antes que eu me lavasse bem. Depois, de banho tomado, com os lençóis trocados, tratei de fazer com que ele percebesse que não me perdera com aquilo.
Depois disso, ainda saí algumas vezes com o Edu – só com ele – sempre com o meu namorado a par do que acontecia. Parei de levá-lo às nossas festas, pois ele ficava, com razão, encabulado de olhar pro Edu. Ainda namoramos mais um ano e meio e, depois de formados, terminamos o namoro, ele casou-se em seguida, eu dois anos depois.
Parei de trabalhar com eventos e hoje sou administradora de empresas e professora universitária, mãe de uma filhinha linda e meu marido nunca soube disso.
O Edu também mudou de ramo e hoje tem uma pousada numa praia próxima à minha cidade. Já recebi convites para ir com minha família, descontos na hospedagem etc, mas não me arrisco a ver aquele homem que foi capaz de me oferecer dinheiro para transar, mesmo sabendo que eu não fazia programa, e de me comer na minha cama com meu namorado do lado, como se isso fosse a coisa mais comum do mundo.
Por outro lado, depois daquele pau extra largo, meus buraquinhos nunca mais foram os mesmos.

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