Quando cheguei ao fundo do poço (para pensar)

Olá gente! Espero que todos estejam bem, hesitei muito para decidir se eu ia escrever esta história, ela é um pouco forte, mas acho que deva fazer algumas pessoas pensarem um pouco mais sobre certas coisas, pelo menos assim espero.
Mês passado completei um ano de quando eu sai da clínica de recuperação para drogados (sim eu fui drogada, devo decepcionar muita gente com isso, mas assim entenderam um pouco mais do significado desta história para mim), na época em que fiquei internada lá (mais de quatro meses) eu me rebaixei para conseguir um “fumo” dentro da própria clínica mas eles não cederam e ainda foram mais severos comigo. Eu fui internada logo após minha irmã ser violentada pela segunda vez, talvez, até, por minha culpa, por infelicidade eu, ainda por cima, presenciei o fato, ela ainda foi espancada e torturada por viciados na minha frente, eu me senti responsabilizada com o que aconteceu a ela, e tentei cuidar dela, mas eu não tive forças de ficar vendo a minha própria irmã ali, se definhando, assim eu pedi para ser internada para minha mãe. Bom, minha irmã ainda tem graves problemas psicológicos, ela esta muito bem de saúde, mas hoje, ela namora e mora com outra garota, uma garota de programa, e ela não consegue mais se relacionar com outro homem, a ponto de nem sequer olhar para a cara de um. Quando um homem vem conversar com ela, ela treme, sua frio, e fica absurdamente nervosa, eu não sabia disso até a Lucia (a namorada dela) me ligar em uma segunda dizendo que minha irmã estava em estado de choque, era verdade, ela viu o noticiário sobre uma violência descabida feita a uma garota jovem, e o fato a lembrava o primeiro estupro que ela havia sofrido, minha irmã entrou em estado de choque profundo só de ver a noticia, ela ficava chorando amedrontada, encolhida, a ponto de urinar de medo sem parar nas próprias calças, uma cena horrível e desesperadora, eu infelizmente sempre fui fraca, nunca tive a mesma força que minha irmã, e eu não estou aguentando isto sozinha.
Bem, a clinica que eu fiquei internada faz um acompanhamento a cada ano depois que a gente sai, e semana passada eu fui lá e soube que no mês que eu sai outras 8 pessoas também haviam recebido alta, sendo que 3 voltaram a ser internados, 1 morreu de overdose, 2 faleceram em confronto com a policia, um simplesmente sumiu e eu a única que não voltei a me drogar, felizmente, a parte ruim é que eles dizem que depois que a gente larga, não significa dizer que estou curada, e que sou muito mais propensa a usar as drogas do que pessoas que nunca se drogaram, por isso será uma luta até a minha morte, mas pretendo vencer. bom no final da conversa da clínica eles me pediram para que eu trabalhasse la como voluntária, mais por eu ter conseguido me livrar das drogas (seria uma espécie de exemplo a ser seguido….rs…. justo eu…rs) por exemplo quando estive internada lá eu conheci dois caras, e realmente conversar com quem já passou pelo que você esta passando ajuda muito, bem eu não pude aceitar por que moro em outra cidade agora, e ficaria muito longe, então ele só me disse assim, que quando eu mudasse de ideia minha visita seria muito bem vinda, e que se um dia eu pudesse ajudar alguém a sair dessa vida, ou mesmo impedir que isso acontecesse, faria do que aconteceu comigo algo muito melhor – é como diminuir meus pecados – ou algo assim, pelo que entendi, bem por isso criei forças para escrever isto que aconteceu comigo, é real, é quando eu perdi toda a noção de certo e errado, todo o pudor, foi quando eu alcancei o fundo do poço, um pouco antes da minha irmã ser violentada pela primeira vez.
Eu ainda era garota de programa, na época eu tinha mais ou menos 1,65 já não era muito cheiinha devia ter uns 45 kg, cabelos longos e vermelhos (tingidos lógico, sou descendente de japoneses, cabelo bem preto escuro natural) e tinha acabado de completar 20 anos, nesse período eu estava passando por um momento difícil, eu tinha fugido de casa, por que minha mãe havia descoberto meu vicio e minha “profissão”, estava morando com outra garota de programa, mas ela tentou um relacionamento lésbico comigo, e forçou um pouco a barra, eu era meia cabeça fechada, quadradona para essas coisas (acreditem…rs) não conseguia me relacionar assim com uma garota (eu achava que era meio trauma do modo como eu perdi a virgindade) e então acabei discutindo com ela, mas continuei morando com ela, mas passei a fumar muito mais, e a medida que o meu consumo ia aumentando, os “carinhas” aumentavam mais e mais o preço até que teve uma hora que eu não podia mais ficar pagando, era muito dinheiro, pedi dinheiro para a Flávia (a garota que eu morava junto), mas ela não me deu, disse que não ia me dar dinheiro para eu me matar, não liguei, xinguei até e fui até o “ponto” que era em uma “quebrada” de uma avenida do bairro industrial, era um lugar falido, sujo, muitas fábricas e prédios abandonados ou semi demolidos, tentei pedir mais droga, só que eu já estava devendo dinheiro (mais ou menos uns R$ 950,00) só por causa desse maldito vicio, por isso eles não quiseram me dar mais nada, praticamente implorei para eles me darem mais, dizia que eu ia arranjar dinheiro naquele dia e coisa e tal, mas nada…., foi então que um deles me disse assim, que tava a fim de “bater um rolo” se eu “trepasse” com ele, ele abatia r$ 50,00 da dívida (o pior é que onde eu fazia ponto eu recebia r$120,00 por programa – sem anal, mas como eu estava me afundando no vicio, meu corpo já mostrava sinais de que havia algo errado comigo, estava bem magra, pálida, e até com olheiras e por isso eu quase não conseguia clientes), não tive escolhas, e aceitei quase de imediato, fomos para o fundo de uma fábrica ali mesmo, estava quase todo demolido, o mato crescia até a altura da minha cintura, o nome dele era toco, e chegou para mim e disse que o sonho dele era comer uma japoneisinha, dizia que era a tara dele, que a gente tinha uma “rachinha” gostosa demais, tentei argumentar dizendo, que então R$50,00 era muito barato por um sonho, ele riu disse que eu já havia aceitado, mas se eu quisesse eu podia “dar” para os outros carinhas que ele abatia R$30,00 de cada um que eu transasse, /mas não era R$50,00?/ perguntei e ele respondeu:/ comigo, por que sou o primeiro, os outros caras já vão te pegar usada, ai você desvaloriza, meu bem…vem cala a boca e chupa meu pau, vem…/ o toco era magro e alto cerca de 1,90 de altura, poucos músculos, mas parecia ser forte, mulato dava para ver cicatrizes por todo o peito , ele estava sem camisa, e só com uma bermuda que agora estava abaixada mostrando um pênis comprido mas fino, não hesitei um instante sequer, me ajoelhei e comecei a chupar, na hora não pensei outra coisa, e me entreguei, afinal eu precisava muito daquela porcaria, chupei da melhor forma que pude, passando a língua na cabeça e chupando as bolas dele, comecei fazendo um vai e vem engolindo o máximo que eu podia do pênis dele (só metade cabia dentro da minha boca), succionando quando eu conseguia completar todo o espaço da minha boca, ele então pegou minha cabeça, forçando que eu fizesse o vai e vem mais rápido, aguentei firme, e ele quase gozou, mandou eu me levantar e disse que eu era profissional, que chupava muito bem, antes que eu dissesse alguma coisa, ele rasgou a parte da frente da minha camiseta puxando pela gola (ah, eu estava de camiseta e calça jeans) e deixou a mostra meu sutiã, que ele abaixou com muita raiva, em seguida me prensou no pilar atrás de mim, e sugou meus peitos com vontade, serei sincera em dizer que aquilo me deixou excitada, sua mão já havia aberto minha calça e entrado por entre meus lábios agora molhados ele riu me chamando de puta ao perceber que eu depilava os pelos da minha vagina naquele tempo, ele me masturbou freneticamente, enfiando sei lá quantos dedos dentro de mim, a única reação que eu tive era respirar de forma ofegante, ele abaixou minhas calças até metade da minha coxa e me virou de costas, aquele membro duro como uma pedra entrou em mim de uma vez só, gritei por que embora eu estivesse um pouco lubrificada, ainda não estava totalmente preparada para receber um pênis daquele comprimento de uma vez só, por causa da droga meu raciocínio era tão lerdo que só depois que ele havia dado umas dez estocadas é que eu falei com uma voz tremula, quase falhando e chorando para ele por camisinha, ele riu e diminui a velocidade das estocadas, como que querendo me sentir mais, e puxava meu cabelo para trás para que seu pênis fosse mais e mais fundo dentro de mim, arrancou o resto da camiseta que eu ainda estava usando e o sutiã inclusive, nessa hora eu estava de olhos fechados rebolando com o pênis dele em mim, sentia ele me cutucar por inteira dentro de mim e depois de algum tempo estocando ele tirou o pênis da minha vagina e colocou na entrada do meu anus, tentei me soltar mas eu estava bem debilitada e não pude impedir que ele me penetrasse com violência em meu anus, senti a carne rasgando, como se toda a pele do meu buraquinho estivesse queimando, fiquei sem respiração, e a desgraça não entrou tudo, mesmo assim ele começou a tentar entrar e sair, enfiando até um ponto que parecia que todo o meu bumbum fosse entrar pelo meu anus e depois tirava tudo, minhas unhas estavam quase furando o pilar por que eu estava sentindo tanta dor, que apertava meus dedos com tudo contra o pilar, eu havia ficado totalmente fora de mim, ele finalmente gozou jarros dentro do meu corpo depois de acho que uns quinze minutos, e assim que ele tirou o pênis de dentro de mim eu desabei, fiquei de joelhos me segurando contra o pilar, toda descabelada ainda olhei para trás e ele estava lá com o pênis semi duro na direção da minha cara, eu entendi e me virei arrumei um pouco meu cabelo e chupei o pênis dele para limpa-lo, chupei passei a língua por toda a extensão, ele então passou a mão na minha cabeça e deu um tapinha no meu rosto antes de começar a arrumar a calça dele, eu olhei para ele com cara de criancinha e pedi pela droga… ele riu, disse que ainda tinha começado a pagar a divida, implorei por um “trago”e ele negou, disse que vagabunda que não paga, não leva, respirei fundo, olhei para o chão e disse que aceitava os termos dele, desde que ele me desse um trago naquela hora, e ele me deu, eu fumei como se fosse a melhor coisa do mundo, a cada momento eu estava me afundando cada vez mais, eu já não tinha mais um corpo, nada em mim me pertencia mais, ele me levantou me encostou no pilar e me possuiu de novo, só que de frente, eu estava dopada já, nos beijávamos com desespero, então ele me pediu para dizer obscenidades, e eu obedeci, pedi para que ele me comesse, me arrombasse a “buceta” e detonasse meu “cu”. ele gozou de novo, só que na minha vagina e me deixou ali, encostada na parede, e eu, idiota como sou, sorri para ele enquanto ele colocava a calça dele, mandou eu me lavar em uma torneira que tinha ali na altura do meu calcanhar e me pediu para esperar, fiz um sim com a cabeça, e ele saiu.
lavei minha vagina e meu anus que escorriam ainda o esperma dele e menos de um minuto vem outro cara, ele vem de frente para mim me chupando o pescoço e apertando meus seios, lógico, transar para mim com pessoas que eu desconhecia era uma rotina, mas eu estava fazendo sexo com traficantes, ladrõezinhos e sei lá mais o que, este garoto me levantou a perna esquerda, comigo ainda apoiada no pilar, e começou a me comer, ficamos lá, comigo com uma perna levantada e outra apoiada no chão, enquanto ele me dava fortes estocadas me fazendo bater as costas e a cabeça contra o pilar, chegou a doer muito os ossos das minhas costas quando ele aumentou para valer a velocidade até que gozou na minha vagina também. ele terminou esfregando o pênis dele por toda a extensão da minha vagina, saiu me mandando beijinhos, pensei comigo que cara idiota, mas estava satisfeita por que teria a minha droga … logo veio o outro, mas eu ainda estava me lavando, ele me puxou pelos cabelos, e me jogou no chão, , rapei um pouco meu bum bum, mas nem tive tempo de me queixar, ele me deu um tapa forte na cara, e ficou me batendo com o pênis no meu rosto, e ficava dando tapas na minha cabeça para que eu chupasse o pênis dele, tive de atender, e fiquei fazendo só um vai e vem, olhando para ele. o pênis dele ficou duro, e ele mandou eu parar, obedeci, e me mandou ficar de quatro e fiz o que ele me pediu, começou a dar tapas nas minha nádegas, me xingava de tudo que era nome, ele se ajoelhou atrás de mim e começou a me penetrar na vagina, me puxando pelos seios com força contra ele, senti repulsa mas eu não senti medo, parecia que a vida sem a droga era pior que perder a própria vida ou ser escorraçada daquela forma, depois de algum tempo ele me empurrou me atirando ao chão, fiquei de bruços, então ele com a mão separou minhas nádega e devagar foi me penetrando no anus, também não entrou tudo, dava para sentir, mas ele não teve piedade, passou a mão por baixo dos meus braços e me puxou pelos ombros, forçando seu corpo contra o meu, me rasgando por inteira, senti cada pedacinho dele me invadindo, me arrombando, senti abrir pequenas feridas que ardiam, enquanto ele me penetrava, mas para mim naquele momento parecia ser um sacrifício normal, aquele moleque havia me rasgado o anus, e bombeou, com raiva e violência, e o pior, é que eu correspondia como se aquilo para mim fosse bom, como se eu tivesse realmente gostando de ser massacrada.
depois dele veio, outro, e depois outro, e outro, uns apenas me comiam, outros batiam com violência em mim, de tempo em tempo o toco vinha ver como eu estava, ver eu estava “lavando” direitinho e me dava um “trago” só a pituca, mas para mim era o suficiente, eu estava tão débil, que mesmo com meu anus sangrando, meu corpo vermelho, cheio de hematomas e maltratos, continuei transando, com sei lá mais quantos. . . a única coisa que eu pensava era ficar imaginando quando o toco viria e me daria outra “tragada”, foi assim durante toda a tarde. ao anoitecer ele me levou para perto do morro, na parte de trás da favela, era ponto de venda, eu estava tão dopada que não entendia direito o que estava acontecendo, eu parecia mais uma idiota, por que eu só lembro que eu ficava rindo, gargalhando mesmo, sem nenhuma razão, eu estava sendo tratada como lixo, me vendendo por R$30,00 e ainda ficava dando risada como se estivesse fazendo a melhor coisa do mundo. lá na casinha nós transamos outras duas ou três vezes, eu parava às vezes para dar uma tragada e depois ficava na rua com ele, enquanto ele vendia as drogas, só que eu ficava na rua só de calcinha e uma camisa, e me achava o máximo por causa disso (no final vocês vão entender por que estou escrevendo esta história), o incrível é que os “clientes” nem queriam saber de mim, só da porcaria da droga, uns poucos arriscaram a me chupar, mas claramente ficavam com meio nojo de mim, por que eu imagino a minha situação naquele momento, eu totalmente apática, magra, com olheiras, descabelada, descalça, toda suja de terra (nem havia tomado banho após transar com um monte de gente no meio daquela fábrica abandonada) a calcinha que eu estava usando já não era nem branca, estava marrom, e atrás manchada de sangue do meu anus. já eram duas da manhã eu eu ainda estava “ligadona” sem comer só fumando. veio um amigo do toco, o demerval, eles bateram um papo e ele me levou para dentro da casa e me deu um banho, ele ficava me esfregando e eu tentava me agarrar a ele, como uma verdadeira vagabunda, que eu realmente devia ter sido naquela época, eu ficava gargalhando como uma retardada enquanto ele me “lavava”, esfregava com violência minhas partes intimas, e antes mesmo que ele me secasse, começamos a transar, ele se sentou na privada e eu cavalguei em cima do pênis dele, eu o fiz gozar muito, e eu me orgulhei disso, hoje é algo que eu me envergonho profundamente, ele perguntou se eu queria uma coisa legal, e eu fiz sim com minha cabeça, então ele me drogou . . .na veia, fiquei tonta, mas ao mesmo tempo me sentia bem, me sentia como se eu fosse a mulher mais desejada e mais linda do mundo, logo eu naquele estado, ele me deixou no chão, onde fiquei passando a mão por todo o meu corpo, dançando sensualmente deitada no chão a meia luz, depois de algum tempo entrou uma pessoa, um garoto, e eu abri os braços (e pernas) e o chamei me oferecendo para ele da forma mais vulgar possível: “vem vem comer essa puta vem…” (juro que detesto falar dessa maneira…) ele veio e começou a me possuir com violência, e eu gritava, urrava, e sem eu perceber outra pessoa entrou lá… o primeiro garoto estava deitado no chão, e eu sentada nele subindo e descendo, o outro que entrou me segurou forte pela cintura, a única coisa que fiz foi olhar para trás e dizer um ai, mas logo em seguida minha língua tentou alcançar a boca dele, e ele não negou, foi se encaixando com dificuldade no meu anus e começaram movimentos incessantes dentro de mim, quanto o que estava de baixo de mim gozou, o que me penetrava no anus me segurou pelas coxas e me levantou, fiquei suspensa no ar, ele me segurava alto, com o pênis ainda dentro do meu buraquinho dolorido, ele abria as minhas pernas ao máximo e de repente outra pessoa apareceu apertando meus peitos e se encaixando na minha vagia, olhei ao redor, e mesmo escuro deu para ver que tinha um monte de gente ali, pensei: “meu deus!” fiquei com um pouco de medo, mas as drogas que eles haviam me dado me deixavam mais sensível, quando o pênis do cara entrou fundo em mim, me fazendo sentir meu próprio útero, gozei, não foi a primeira vez naquele dia, e também não foi o último, levei meus braços para trás e agarrei aquele que me comia o anus e fiquei rebolando sendo segura no ar por aquele homem, gritei, pedi por mais, vieram outros, a situação não estava mais organizada, o toco ficava tentando em vão falar de quem era a vez de me comer, então ele vendo que a situação saia do controle, mandou todo mundo parar, fiquei jogada no chão quando a luz foi acesa, o toco chegou mais perto e ficou agachado na minha frente e começou a conversar comigo, eu estava zonza, ele me fez perguntas do tipo: onde eu morava, o que eu fazia, se minha família tinha dinheiro. falei toda a verdade, que sai de casa por que minha mãe não me amava mais, que ela não queria mais me ver, que eu não tinha pai, e que eu morava com a Fabiane, disse ainda qual era a profissão da minha mãe (ela trabalhava em um escritório de contabilidade) que se ela ganhasse R$700,00 era muito, mas foi quando eu disse que o dinheiro que eu tinha para comprar drogas era da minha profissão de “garota de programa” eles ficaram loucos, com raiva (na hora eu não entendi por que, mas hoje eu sei, por que quando eu fazia programas, eu tirava mais grana que minha mãe, e com isso eu sempre tinha dinheiro para comprar bastante maconha roupas de grife, acho que isso fez eles imaginarem que eu tinha dinheiro, e queriam me usar como um tipo de “sequestro” para conseguir mais dinheiro) eles começaram a gritar coisas do tipo “puta a gente come na rua”, “essa vaca não tem merda nenhuma”, o toco levou a mão na cabeça como se não estivesse acreditando no que estava acontecendo dizendo só “merda! merda! merda!”, de repente ele se vira para mim grita um monte de coisas que eu não me lembro, por que eu fiquei muito assustada, me pegou pelos cabelos e me chacoalhou e depois me atirou no chão, gritou outra coisa, e logo em seguida os outros vieram para cima de mim, com violência todos eles me possuíram, eu não tinha espaço nem para respirar, aquilo pareceu um pesadelo, começou com um se jogando praticamente em cima de mim, comigo deitada de bruços e começou a estocar forte na minha vagina, ele encravou as unhas nos meus peitos, e me puxou contra o corpo dele,outro veio na minha frente e enfiou o pênis bem fundo da minha garganta, minhas mãos tentaram afasta-lo, mas outros vieram e levaram minhas mãos aos pênis deles, eu estava perdida, mesmo já tendo feito vários grupais, eu nunca participei de um onde as pessoas estavam desesperadas, quase todos queriam me comer ao mesmo tempo, e ainda com violência, estavam me machucando muito, e por isso ao invés de masturbar aquele que eu tinha nas mãos acabei apertando com força, isso me custou tapas na cabeça, que ainda era forçada a fazer um vai e vem, e o cara do pênis que eu estava chupando enfiava tão fundo da minha garganta que eu me engasgava ma não conseguia me livra dele, sentia vários jatos de esperma pelo corpo, o rodizio foi aumentando enfiaram sem dó no meu anus, e pela fisgada que eu senti era bem grosso, ele me puxou para trás e sentei nele, com o meu peso o pênis entrou inteiro dentro de mim, outro veio pela frente e abriu caminho na minha vagina já toda lambuzada de esperma alheio, continuaram a “foder” na boca, me obrigando a masturbar outros, e ainda apertando com violência meus seios, tudo doía, fora os tapas na cabeça e nas minhas nádegas, sabe, foi estranho eu não conseguia mais sentir o meu corpo, eu fiquei mais como um brinquedo, tudo o que eu tentava fazer eu não conseguia, eu estava meia lerda, muito provavelmente por causa das drogas e pelo cansaço, não tinha força para masturbar ninguém, e levava muitos tapas por causa disso, eu não conseguia fazer duas coisas ao mesmo tempo, quando eu começava a rebolar eu parava de chupar, e levava um tapa na cabeça, ai eu começava a chupar e parava de masturbar levava tapões fortes nos seios, então começava a masturbar mas ai, os que me possuíam mandavam eu rebolar e davam tapas no meu bumbum e também me beliscavam nas nádegas e no meu clitóris, chegou um ponto que eu devo ter desmaiado, acordei já com o sol a pino, devia ser mais de meio dia, eu ainda estava toda suada, melada, minha mão, meu corpo todo cheio de esperma, grudento, algumas partes ainda úmidos, e fedendo aquele cheiro forte de sexo, minha vagina ainda estava transbordando o esperma daqueles homens, assim como meu anus, quando passei o dedo, senti dores, haviam cortes nas beiradas do meu anus que estava todo aberto, dois dos meus dedos entravam e saiam sem sequer tocar na pele do meu anus, após esse “reconhecimento” do estado do meu corpo entrei em depressão, não pude ficar assim muito tempo, tive vontade de vomitar, tentei levantar e fui com muita dificuldade até o banheiro, vomitei e pensei “mas como? não como nada desde ontem de manhã…” estava tonta, procurei por uma droga ali, naquele lugar que não tinha uma mobília sequer, foi quando me deparei com um espelho… não me reconheci, meu rosto estava vermelho, olheiras profundas, magra, e branca, meu pescoço haviam marcas de chupões, arranhões, meus seios tinham cortes provocados pelas unhas e mordidas, assim como o todo o resto do meu corpo, eu estava só o “pó” me encolhi no canto e comecei a chorar, minhas horas se dividiram entre o choro e vômito, estava tão sem noção que nem me passava pela cabeça colocar minha roupa e ir até a porta e sair, e antes mesmo que eu tivesse essa ideia, a porta se abriu e o toco entrou acompanhado por uma garota, juro gente, ela devia ter 14 a 16 anos, uma criança, minha altura, 1,65 mais ou menos, loirinha, o corpo ainda não estava totalmente formado, mas dava para ver que quando ela crescesse seria uma mulher muito bonita, os olhos castanhos, seios pequenos mas um bumbum bem avantajado, e era nele que o toco se apoderava, ele apertava com força chupando o pescoço da menina, quando ele começou a tirar a blusinha dele, ela protestou dizendo que eu estava lá, ele disse “não liga, é uma puta da rua… ” e tirou a blusa dela, ela estava sem sutiã o que facilitou as coisas para ele, que começou a chupa-los sem parar, ela pediu um tempo e no canto mesmo eles começaram a fazer e cheirar uma carreirinha, eu comecei a chorar sem motivo, tentei me levantar e fui em direção da porta, ele apontou para mim e gritou: “Ôoooooo… aonde você pensa que vai?”-“embora” respondi, então ele disse: “o caralho que vai, ce me deve dinheiro vaca, e ce sai daqui só depois que pagar!”retruquei : “mas eu já fiz tudo o que vocês queriam, eu já paguei…” – “o cacete que pagou ce usou o baseado do demerval, num foi? então, ce ta devendo pra gente 5 barão, puta!”- “mas eu não tenho esse dinheiro!”- “ce num si preocupa não vaca, a gente trouxe tua amiga aqui e ela disse que ia arranjar a grana, enquanto isso fica ai vaca!”fiquei em silêncio, tentando entender o que ele tinha dito, nisso a garota começou a falar rindo: “poxa pensei que eu era sua putinha….” – “haha… mas você é minha putinha! mas você num é qui nem essas vaca ai…” – então ele abaixou o lado esquerdo do shorts de lycra dela e apertou bem a nádega branquinha dela e olhando pra mim continuou: “só qui você nunca vai ficar devendo grana pra nóis né, princesinha?” – “não, já falei que pego da minha mãe, não tem problema, meu amor!” e começaram a se beijar, ele tentou abaixar o resto do shorts, mas ela não deixou: “aqui não! eu quero mas não assim.. quero só nós dois….” ele olhou pra mim e sorrindo disse a ela: ” ah, mas assim é mais gostoso, olha como ela ta morrendo de inveja de você, olha que corpinho maravilhoso você tem, princesa, ela ta morrendo de inveja!”- “você acha mesmo?” – “acho, e olha se você não quiser tudo bem, eu entendo, mas é que eu não tenho dinheiro pra te levar num lugar melhor, mas eu te entendo se você não quiser, não vou ficar chateado…”(nossa que raiva… a cara de pau dele, ao falar isso, um verdadeiro filho da p***) ela, tonta, ainda se ofereceu pra pagar um motel ( uma criança!!!) ele recusou dizendo que não podia aceitar ela pagando as coisas pra ele, que isso era o máximo que ele podia dar a ela, e ela aceitou! não acreditei que ela tinha caído nessa.
ele então abaixou o shorts dela até os joelhos, e começou a chupar o pescoço dela e a apertar as nádegas dela, ela ainda estava meia sem jeito, mas ele ficava cochichando alguma coisa no ouvido dela e ela começava a sorrir, rebolava, enquanto ele acariciava o clítoris dela, a vagina dela quase não tinha pelo, os poucos loiros que tinha eram bem ralos, foi então que ele tirou de vez o shorts dela e a encostou na parede levantando a perna esquerda e começou a chupar a vagina dela, ela olhava para mim sem jeito, mas as vezes fechava os olhos, sentindo prazer, ela se contorcia um pouco, dava para perceber sua respiração ofegante, enquanto ela se segurava nos cabelos dele, até que ele se levanta tira a calça, e ela se assusta um pouco com o pênis dele, ele levanta de novo a perna esquerda dela, e aproxima o pênis com a mão esquerda no sexo dela, ela segura a mão dele, como se tivesse se arrependido, mas ele não da ouvido e encosta a cabeça do pênis na entrada da vagina dela, e começa a pressionar, ela faz então uma cara de dor, e depois que ele enfia ela solta um grito dizendo que está doendo e pediu para que ele parasse, ele, não quis saber e enfiou todo o resto, a garota começou a chorar, e se abraçou nele enquanto ele começava a fazer o vai e vem, ela chorava desesperadamente, mas então quando vi a coxa dela eu entendi por que ela chorava tanto, tinha sangue escorrendo, ela era virgem e tinha perdido a virgindade com um monstro, um moleque que só queria dinheiro dela, mas eu me senti pior por que eu naquela hora, tinha inveja dela, por ser bonita, por estar dando a virgindade para ele e por ela ter dinheiro, comecei a chorar no meu cantinho enquanto ele terminava o ato sexual que demorou longos tempos, ele estocava violentamente nela, e sorria cada vez que enfiava fundo nela, acompanhado de soluços fortes e um choro agudo dela, quando ele terminou ela não sabia o que fazia, colocou a mão na vagina e viu o sangue, não parava de chorar, ele o abraçou mandou ela colocar a roupa, que ela obedeceu e saíram, antes de ele fechar a porta, ele ainda olhou para mim e sorriu sarcasticamente. durante todo o dia, as pessoas entravam e saiam daquele barraco, eu pedia por droga e eles me negavam, nem mesmo queriam mais me comer, também eu estava horrível, alguns entravam no barraco para se drogar. a tarde foi longa mas felizmente acabou, eu estava passando mal, pois estava sem comer, sem me drogar, a noite, o toco e a garota voltaram, ele estava com todo aquele jeito de maioral, e para a minha surpresa ela também, ela agora, olhava para mim por cima, como se ela fosse melhor, isso me deixava com raiva, mas não conseguia nem me levantar, meu estomago doía, minha cabeça parecia que ia explodir, a menina estava de um conjuntinho azul bebe, um topzinho pequeno e uma mini saia, que o toco levantou, e me surpreendi quando vi que ela estava sem calcinha, novamente senti inveja dela, eu queria ser ela, estar no lugar dela, ser a “namorada” daquele maldito só para receber mais droga, para minha surpresa, o toco pegou vários saquinhos de cocaína, amarrados nas pontas formando um “varalzinho” comprido com uns 20 pacotes, ele mandou ela ficar de cócoras e abrir bem as pernas, ela obedeceu, e ele começou a por os pacotinhos um a um dentro da vagina dela, ela estava meia com vergonha, dava para perceber, mas fazia tudo o que ele mandava, era uma criança coitada, e provavelmente não tinha outras pessoas para cuidar dela, ela se achava importante por estar ajudando e sendo namorada daquele verme, hoje eu sei disso, mas na hora eu a invejava muito, quando ele terminou ficou só um fiozinho saindo para fora da vagina, ele então mandou ela virar, que agora iria no cuzinho dela, ela disse não, e então ele disse: “ce não prometeu fazer tudo o que eu quisesse?” ela fez um sim com a cabeça, ele começou, enfiando um dedo depois dois, antes de começar a colocar as drogas, ele a possuiu por trás, ela parecia estar acostumada, provavelmente os dois passaram a tarde inteira transando por que quando ela tinha saído de la de tarde ela estava chorando de tão arrasada e agora estava uma verdadeira puta. depois de possui-la por trás e enfiou os pacotinhos no anus dela e ambos saíram. passei a noite como de tarde, dormindo, passando mal, vomitando, me acabando naquele cubículo. quando acordei, a garota estava lá transando com o toco, sendo possuída com uma enorme violência, foi quando outro cara entrou e disse que a mina tava ai, o toco saiu enquanto a menina tentava esconder seu corpo branquinho do outro cara que veio avisar, assim que a porta se fechou ela ficou olhando para mim, eu parecia mais um animal mesmo, e isso me deprimia ainda mais, até que eu ouvi os gritos: “só isso? a gente combinou 5 barão! . .. . . . foda-se se você não tem, arranja! .. . . . . o caralho! eu não sou papai noel não dona, tua piranha tinha que ter pensado nisso antes! .. . . .. foda-se….. . . vai se fu**** essa merda ai não dá pra nada! . . .. .tá tá… trás a vaca ai! …… mas até que ce é gostosa hein dona, dá uma passada ai depois!” ao ouvir isso desesperei, com quem eles estavam falando? primeira pessoa que pensei foi minha mãe, senti medo e muito mal em pensar que minha mãe estivesse passando por aquilo, um moleque com menos de 17 anos com certeza entrou e mandou eu me levantar, mexi a cabeça fazendo um não, quando ele se aproximou comecei a me debater, mexendo meus braços como uma louca para que ele não me pegasse, foi inútil, ele me pegou pelos cabelos e me puxou, fui arrastada metade do lugar pelos cabelos, até que vi minha calcinha jogado no chão, me debati como pude e me soltei, o moleque ia me dar um soco, quando eu olhei chorando para ele, e disse soluçando: “deixa eu colocar a minha calcinha, ele fez um tá do tipo como se estivesse de saco cheio, eu estava no fundo do poço, me levantei toda sem jeito, nua, suja, melecada, e posso dizer até podre, e queria me esconder numa calcinha suja de barro, esperma e de meu próprio sangue, como se isso fosse diminuir minha vergonha, minha dor. . . .me senti pior, vi nos olhos da garota, o olhar de pena, de nojo e principalmente de medo, tentei falar para ela fugir sair daquilo enquanto era tempo, mas levei um tapa nas costas, fiquei quieta e passei do lado daquela garotinha, que com certeza só conheceu as melhores coisas ao lado da mãe, e agora estava ali assustada, sai da casa e mal consegui abrir os olhos, o sol me ofuscava, me fazia mal, sai cobrindo meus peitos, e meus olhos quando olhei para frente eu vi a Fabiane, comecei a chorar de vergonha, olhei para baixo, ela veio e me cobriu com o casaco dela, ela me apalpou como querendo ver se estava tudo bem comigo, viu meus cortes, e se desesperou, me perguntava se eles haviam me machucado muito, e ela saiu de si, gritou com os traficantes chamando eles de animais, o toco fala “ooooo vai com calma ai dona, a gente ta liberando tua puta com menos do que ela deve, pega leve, ou sobra pra coce também, hein gata!” eu me segurei no braço da fabi e chorando comecei a gritar para irmos embora, ela me apoiou pelo braço e saímos de la ainda ouvindo as cantadas baixas que eles faziam para a fabi, mas ao invés de irmos embora, ela me levou morro acima até uma casa, eu chorava sem parar, as pessoas ficavam me olhando e apontando, comentando, com razão eu estava só de calcinha, e casaco, toda suja, imunda, com esperma grudado pelo meu corpo, toda cheia de cortes e hematomas, o cabelo grudado – este foi o meu fundo do poço. paramos em um outro barraco bem ajeitado, na casa um homem de uns 30 anos, ele conhecia a fabi e se assustou com a vinda dela, ela entrou empurrando ele me levando para dentro da casa que pelo jeito ela conhecia muito bem, ela me levou para o banheiro e me pôs debaixo do chuveiro, sem me dar tempo de eu tirar nada, com casaco e tudo, jogou shampoo em cima de mim, e mandou eu me lavar, eu comecei a chorar enquanto o cara gritando, perguntando o que ela estava fazendo lá, etc, etc, isso fez a fabi perder a paciência e gritar comigo: “para de chorar, pombas! toma o banho e vê se para de aprontar, caramba!” e saiu para a “sala” com o cara, a água escorria pelo meu corpo de uma maneira gostosa, tirava aquela casca, e me fazia sentir mais “gente”. demorei no banho, mas foi muito bom, ao sair, a fabi parecia ter acertado tudo com o cara, pelo menos ele estava mais calmo, ela me deu pão para eu comi, que alias eu devorei, estava só de toalha, mas a fabi já tinha pego roupa da mulher do cara, ela devia ser meia “gorda” (não que eu estivesse reclamando, aliás foi uma sensação maravilhosa colocar roupa limpa!) mas ela ficou bem folgada, ela era crente, entào só tinha saia, e camiseta, a saia tudo bem era longa até metade das minhas batatas, mas a cintura era larga, amarramos com barbante para não cair, a camiseta, fizemos uma “prensa”com três clips, para que a gola não fosse até meu umbigo…rs, eu ainda estava calada, com vergonha de mim mesma, quando a fabi me puxou para fora por que o tempo estava virando começamos a descer o morro, ela me puxava por que eu estava lerda, mas quando estávamos na metade começou a cair aquele pé d’água, quando estávamos perto da avenida lá embaixo a fabi escorregou e caiu sujando toda a calça preta dela de barro, ela olhou para mim e disse: “agora estou pior que você, a meia hora atrás!”. mesmo depois de toda aquela situação ela me fez rir, e nós nos abraçamos, a fabi era lésbica, também fumava, mas ela sabia maneirar, ela é mãe de uma menina linda, a Flávia, o cara do barraco onde ela me levou, é o pai da Flávia, ela quis que eu fosse a “companheira” dela e eu não aceitei, como disse no começo, tinha pedido no começo que ela me desse dinheiro para me drogar, ela não me deu, mas naquela hora, abraçadas ela me disse:”eu perdi a “Solange” (antiga “companheira” dela) para a porcaria desse veneno, prefiro te perder para sua mãe do que viver isso de novo!” – na hora eu não entendi, também não pensava em nada mas eu disse: “desculpa fabi, eu vou parar eu juro, vou te pagar tudo, tudinho, eu prometo . .. ” a fabi fez uma pausa mas respondeu: “eu não tenho dinheiro, não fui eu, foi sua mãe, ela esta te esperando lá em casa. . . .” eu fiquei meia chocada, queria fugir, era muita vergonha, chorei desesperadamente, ela me segurou, me abraçou me deu coragem, me incentivou, durante a viagem de ônibus só chorei, cheguei na casa da fabi minha mãe estava lá, quando me viu, começou a chorar, agradeceu a todos os deuses, me abraçou, pediu desculpas por tudo, isso me fez sentir pior, ela ainda se ajoelhou pedindo perdão, chorando, quando era eu que devia estar ali, implorando pelo perdão que eu com certeza jamais mereceria, ainda assim ela esteve lá, depois ainda pediu dinheiro emprestada a alguém da família, e ela me internou de imediato, fiquei só um mês, me desintoxicaram e trataram de uma doença venérea ( agora não lembro o nome: era uma que dava coceira, e não dava controle da bexiga), eu não aguentei muito ficar lá e depois que sai eu continuava fumando, mas controladamente, nesse meio tempo a fabi se mudou, sumiu, eu fiquei com minha mãe, ela foi mais compreensiva, nos tornamos amigas, me aproximei mais dela e da minha irmã, até depois de um mês minha irmã deixou de dar noticias, eu fiquei preocupada e quando eu fui na casa dela eu a encontrei caída na sala, ela havia sofrido violência sexual, eu a levei para o hospital, e a obriguei a dar queixa na polícia, depois que alguns dias prenderam 11 pessoas, eu fiquei vivendo com minha irmã, para cuidar dela (imagina eu não tinha capacidade nem de cuidar de mim mesma) foi então que outros membros do bando vieram até a casa dela e nos estupraram e ainda torturaram minha irmã, eu ainda estava meia no fundo do poço, e isso me fez reagir diferente, eu não dava valor a mim mesma, já a Erika, foi internada em estado de choque, não contei a ninguém que eu também havia sido molestada, não demos queixa, não fizemos nada, eu não suportei ver minha irmã como um “alface” no hospital e foi então que pedi para minha mãe me internar de novo em uma clínica de recuperação, eu quase não consegui, é verdade, fraquejei muito, inclusive depois que eu sai da clínica, mas tive forças para sair dessa, hoje eu estou a exatamente 1 ano 5 meses e 24 dias sem fumar ou me drogar, e quando os médicos da clínica me disseram que se eu ajudasse uma pessoa a desistir dessa vida, ou impedir que isso aconteça seria como uma vitória maior do que eu tivesse conseguido, por isso eu resolvi contar isto a vocês, para que caso conheçam alguém, mostre que cada um de nós temos mais valor do que essa porcaria, que qualquer um pode superar isso, que não permitam que cheguem ao fundo do poço, como eu cheguei, o fundo do poço é horrível, frio, triste e solitário, vejam ao redor de vocês, muitas pessoas que te amam, que tem as mesmas dificuldades que nós e que ainda assim lutam! então lutemos com eles, sem drogas, sem nada que diminua o que realmente somos: gente! obrigada a todo mundo! ah… feliz natal e bom ano novo! sand mi-yuki

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