Dominação Tântrica – O Início

No momento em homem evoluiu de Neanderthal para Sapiens tomou consciência da sua importância. Juntamente com esta nova forma de ver o mundo aquilo era natural passou por um processo de mistificação e criação de tabu. Como todos os animais,bastava sentir o cheiro da sua fêmea no cio para que os hominídeos ficassem “erectus” e iniciassem a dança do acasalamento. E neste caso, diferente das demais espécies, os homens não conquistavam suas fêmeas . Eles simplesmente as dominavam e as possuíam. Isto dava a eles a “falsa sensação de poder” já que sem sempre coube a mulher escolher quem era mais apto para ser o pais de seus filhos. As fêmeas sempre levaram em conta um conjunto de fatores para realizar tal escolha, tais como : força, saúde , vitalidade, inteligência e prazer. Isso mesmo, aquele que lhe proporcionasse maior prazer sexual.
Saber meter gostoso, controlar e principalmente fazê-la gozar bastante sempre foi a base da sobrevivência da espécie. A medida que fomos evoluindo e nos organizando em sociedade os homens começaram a complicar aquilo que era simples. Neste caso, quando falo homem não estou me referindo a espécie mas sim a gênero masculino. Para manter o “status quo” o prazer passou a ser símbolo de poder. Sendo desta forma, a quantidade deu lugar a qualidade. O gozo masculino passou a ser prioridade. Até os dias de hoje mais de 50% (cinquenta porcento) não tem orgasmo durante a relação sexual porque o cara goza e vira de lado ou fuma um cigarro deixando a parceira literalmente olhando para o teto.
Por tabu e por imposição social, ela cala-se, frustra-se e passa a vida dando mas não recebendo prazer. Ao conhecer uma destas mulheres um novo e belo horizonte se abriu para mim. Sempre gostei de sexo e adoro ver uma fêmea se contorcendo e uivando quando goza. Não há nada mais belo no mundo do que ver uma mulher se entregando ao prazer de forma consciente e totalmente liberada. Mas é muito difícil encontrar alguém assim. A maioria confunde sexo com amor e nem percebem que esta é mais uma imposição da sociedade machista.Ao invés de libertarem reforçam as correntes que as prendem a uma vida sem prazer, não passando de meros depósitos de porra.
A mulher a que me refiro sentia-se exatamente assim. Presa a uma posição social, a uma vida confortável , cheia de coisas materiais mas com raros momentos de prazer. O homem o qual havia escolhido para viver o resto de seus dias é uma excelente pessoa, carinhoso, bom papo. Bom de cama: mete, deposita esperma e dorme.Para suprir suas necessidade sexuais básicas tinha que recorrer a siriricas constantes e a sua imaginação. Depois passava seus dias mergulhadas na culpa, cheia de medos. As vezes se punia e buscava rótulos como se fosse o problema fosse dela quando na verdade era de ambos. Porém, para ele estava tudo bem afinal ele é o macho da relação.
Maiara era linda, tinha um brilho especial era uma verdadeira joia. Mas suas frustrações e medos não a deixavam voar alto. Era uma águia criada com galinhas. Ciscava o chão ao invés de abrir as asas da alma e voar alto. Não falava com ninguém sobre isso e não tinha com quem falar. Me procurou para fazer audições de dianética visando entender a origem de suas frustrações. Logo nas primeiras conversas diagnostiquei a base onde foram forjadas as correntes que mantinham no cativeiro. Ela vivia buscando aceitação, queria fazer parte de um grupo mesmo que para isso tivesse que abrir mão da sua liberdade de escolha, de pensamento e principalmente do prazer que uma vida plena pode dar.
Muito religiosa, Maiara viva o sexo como algo pecaminoso, sujo e cheio de tabus. Sua família rica e tradicional lhe impusera conceitos e preconceitos. Fora criada para casar, ter filhos, cuidar da casa e satisfazer o marido. O seu prazer, a sua satisfação e a sua felicidade ficaram para terceiro ou quarto plano.Tudo vinha antes, ela depois.
Me contou que tinha sonhos como seu marido e que ele chupava sua buceta fazendo-a gozar intensamente enquanto gozava na sua boca durante o 69. Depois a pegava de quatro colocando dois dedos no cuzinho e falava ao seu ouvido : você é a mulher da minha vida, uma dama durante o dia e a minha putinha gostosa de todas as noites. No momento em que iria ser sodomizada e que seu marido meteria com força arrebentando seu o cú, ela acordava. Tinha sonhos recorrentes, acordando com buceta melada e com o medo de ter falado algo enquanto dormia. Por diversas vezes pensou em falar para marido sobre seus desejos mais íntimos, ficou paralisada pelo medo de não ser entendida e e ser rotulada de puta, vagabunda e ainda abrir a possibilidade do marido vê-la como infiel.
Durante nossas sessões lhe perguntei se já havia lido algo do Marques de Sade, Anais Nin, Simone de Beauvoir, Osho, Freud . Seja tinha ouvido falar em kundalini, sexo tântrico e SMD. Disse nunca ter lido nada destes autores, já havia ouvido falar sobre chakras, sexo tântrico e Kundalini e não sabia o que era SMD. Ele sugeri que pesquisasse na internet sobre estes assuntos e comprasse um caderno de bolso para anotar os pontos que tinha dúvida e os quais gostaria de saber mais. Também lhe sugeri que lesse o livro “Contos Eróticos no velho Testamento”- Daena Barroqueiro. E que fizesse o mesmo anotando os pontos que mais lhe chamassem a atenção. Como era uma mulher religiosa joguei um pequeno tempo lhe dizendo que se quite ler um livro cheio de romance e sexo, nada melhor do que começar pela Biblia.
Nossa próxima sessão estava marcada para 15 dias depois , mas não passou uma semana e Maiara me ligou eufórica dizendo que precisa me ver. Como tinha agenda livre pois uma das minhas audições havia sido cancelada lhe disse que poderia atendê-la naquele mesmo dia no final da tarde. Ao vê-la percebi que ela estava eufórica, radiante e com um brilho intenso no olhar. Me disse que havia devorado o livro em menos de dois dias e que havia visitado dezenas de sites sobre sexo tântrico e SMD. E tudo isso lhe enchera de tesão, de energia e vida. Desejava saber mais e até mesmo conhecer sobre o assunto, mas não sabia com quem falar e precisava da minha ajuda.
Lhe disse para respirar fundo e falar mais tranquilamente, pois estava parecendo uma metralhadora falante, Queria saber tudo ao mesmo tempo, agora. Lhe expliquei que durante um tempo havia estado na India onde aprendi mais mais sobre sexo, entrega e dominação. Havia me especializado nestas questões e poderia lhe auxiliar a encontrar uma forma que lhe desse prazer e liberdade. Ela deveria pensar muito a respeito pois era um caminho que poderia lhe custar algumas escolhas e entre elas abrir mão de alguns confortos. Sua resposta foi categórica: “Tenho uma vida confortável, mas não sou feliz. Sinto-me uma escrava por não ter tido outras opções de escolha. Agora sinto que posso me libertar escolhendo ser escrava de alguém que me dê prazer máximo.”
Diante disso lhe informei que neste caso há um contrato com clausulas muito específicas, entre elas as principais são o juramento de sigilo absoluto e o de obediência. Ela deveria fazer tudo, sem questionar nada. Ora poderia ser tratada como deusa e muitas vezes não passaria de uma cadelinha. O benefício é que em todos os momentos sentiria o máximo prazer que seu corpo pudesse lhe dar. A Aguia romperia com o galinheiro e voaria alto, seria um vulcão de tesão em forma de mulher. Não me deixando terminar disse : onde eu assino?

Continua ….

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