jan 2 2017
Eu Andréia me confesso
Eu Andréia me confesso!!!
Minhas amigas antes que façam um julgamento errado sobre mim, quero que conheçam um pouco quem eu sou. Por isso eu pedi para que apagassem meus contos. Quero voltar a publicá-los mas agora pela ordem cronológica que eles aconteceram. Sei que este relato não tem nada a ver com os assuntos tratados neste site. Mas só assim vocês poderiam fazer um julgamento certo sobre a minha pessoa. Dentro em breve eu irei publicar de novo minhas aventuras as que já tinha publicado e muitas outras nunca publicadas antes.
Foi no dia 22 de fevereiro de 2012 que na casa de minha amiga Ângela, ou melhor na casa de praia de seus pais que eu comecei no mundo do lesbianismo com Viviane, a mãe de minha amiga. O que me levou a este mundo foi uma sucessão de eventos que eu vou tentar descrever neste breve relato. Sou casada como vocês já sabem, meu marido tem mais treze anos que eu. Eu agora tenho trinta e sete. E tudo começou posso precisar mais ou menos uns cinco anos atrás.
Minha vida no lesbianismo não posso falar que seja recente. Porque na minha adolescência, tinha eu uns treze ou quatorze anos lá em casa todas as tardes eu e uma amiga minha ( se chamava Lili, não vejo ela vai pra mais de vinte anos) ficávamos estudando as duas no meu quarto, aí também assistíamos TV. Nossa preferência ia sempre para as novelas, as cenas que envolviam beijos ardentes nos interessavam imenso. Ela tinha quase mais dois anos que eu. Sempre que tinha beijo na tela ela me olhava dum jeito que parecia querer me devorar, uma tarde ela falou pra mim se eu já tinha beijado daquele jeito algum garoto. Claro que eu nunca tinha feito tal coisa, mas as cenas que assistia na TV me enchiam de curiosidade. Vocês sabem como é, uma garota com treze anos está sempre com vontade de fazer coisas novas e diferentes. Como é que eu podia saber que beijando minha amiga isso se chamava ser lésbica? Eu sei é que numa tarde ela falou pra mim se eu gostava de experimentar um beijo assim bem gostoso. Eu falei para ela que na TV era sempre homem com mulher e não mulher com mulher, então ela foi logo falando que também tinha novelas onde tinha mulheres se beijando, eu nunca tinha visto mas acreditei. Então aceitei experimentar. Quando se aproximou com sua boca de meu rosto eu fiquei meio sem jeito, afinal eu só tinha treze anos e jamais tinha beijado alguém assim na boca. Mas ela com quinze anos dava para ver que tinha já alguma experiência. Fiquei a saber mais tarde que ela já tinha até transado com um garoto um pouco mais velho e que até estavam namorando. Depois daquele desajeitado beijo nós duas quase todas as tardes repetiamos sempre as mesmas coisas, passado alguns dias eu estava já bem treinada na arte de beijar, e quando ela não ia lá a casa eu já sentia a falta de seus beijos. Mas nunca passou de beijos mesmo.
Aqueles beijos que nós duas trocávamos faziam sentir algo de estranho no meu corpo e sempre ficava arrepiada quando ela com sua língua passava no meu pescoço. Sentia já na época que minha vagina ficava molhadinha com tudo aquilo. Não sabia ainda porquê eu ficava assim, mas era muito bom e eu adorava todas aquelas sensações.
Mais tarde eu entendi o porquê de tudo isso. Durante aquele ano lectivo quase todas as tardes nós transávamos daquele jeito sem que meus pais soubessem nada do que se passava naquele quarto. Ela falava que aquilo era só para ficar entre nós duas, era o nosso segredo,porque se algum adulto ficasse sabendo poderia querer acabar com tudo, eu como estava adorando prometi nunca falar para ninguém.
No final desse ano lectivo os pais de Lili se mudaram para Belo Horizonte e eu nunca mais soube nada dela, mas foi um ano maravilhoso onde pelo menos eu aprendi o que é beijar e como é gostoso demais ser beijada daquela forma.
Depois as coisas foram correndo normalmente até eu arrumar o meu primeiro namoradinho, eu tinha quinze anos, embora ele fosse bem atrevido nunca passamos também de beijos e uns amassos quando estávamos sozinhos, durou pouco tempo e logo que acabou eu não me preocupava mais em namorar, com dezasseis anos novas amigas novos temas de conversa. Sempre os rapazes eram o assunto principal, cada uma de nós falava o que achava deles ou se já ficaram com algum, mas poucas tinham namorado mesmo de verdade. Sempre que alguma delas arrumava um namorado novo tinha de contar para nós tudo sobre como ele era e o que faziam.
Mas estava chegando o ano mais decisivo da minha vida, 1995. Foi quando conheci o homem que hoje ainda é meu marido e foi também o ano em que fiquei gravida. Meu filho nasceu em novembro. Vítor, é esse o nome de meu marido me conheceu no inicio de dezembro ainda de 1994 numa ida dele lá na minha escola concertar um quadro eléctrico, ( ele é electricista ) estava eu e um grupo de amigas sentadas no banco de jardim que tinha lá fazendo tempo para ir para casa quando ele passou por nós e deu um sorriso para todas, eu na época eu tinha ainda dezasseis ano, fazia dezassete em maio do ano seguinte. Todas nós tínhamos mais ou menos essa idade, só que nossos corpos já não ficavam a dever nada a moças de vinte. Ele na época embora se notasse que era mais velho que nós não parecia ter já 29 anos. Ele foi fazer seu trabalho e na volta eu ainda me encontrava no mesmo local que estava quando ele apareceu. Só que dessa vez eu não tinha ninguém comigo, portanto estava sozinha. Fiz de propósito, elas foram dali, eu as acompanhei mas depois voltei, aquele homem mais velho tinha mexido comigo. Eu queria ver ele de novo. Ele era bem bonito e elegante, e me pareceu simpático com o sorriso que ele nos tinha dado anteriormente. Na volta ele me viu ali sozinha se aproximou e me perguntou pelas minhas amigas, eu falei que foram todas embora e que estava esperando meu pai vir me pegar. Ele se apresentou e falou: ” meu nome é Vítor sou o electricista que cuida do sistema da escola” eu respondi que me chamava Andréia, ele perguntou minha idade. Quando eu falei que tinha dezasseis anos não queria acreditar e falou que me dava uns dezanove ou vinte, ele falou que tinha 29, mas não parecia nada ter já essa idade. Me perguntou onde eu morava, eu lhe falei onde era ao que ele respondeu que conhecia muito bem e que ia passar por lá agora mesmo, na minha inocência atrevida falei se ele se importava de dar uma carona para mim. Ele sempre simpático concordou de imediato, mas antes ainda perguntou se não tinha mesmo problema. Eu era ainda menor e pegar carona assim dum desconhecido podia ser perigoso. Eu lhe respondi que vendo bem ele não era assim tão desconhecido, até porque trabalhava para a escola. No caminho ele falou para mim como seria com meu pai quando chegasse na escola e não me encontrasse lá, aí eu falei que tinha mentido para ele. Meu pai nunca vem me pegar e que vou sempre de ónibus para casa. Mas minha vontade de falar com ele me fez esperar aquele tempo todo que ele levou a concertar o quadro.
Chegamos então na rua onde eu moro e falei onde ele podia me deixar, fiquei um pouco longe de minha casa, não fosse minha mãe me ver chegando em casa de carona com um estranho. Quando parou o carro a gente se despediu com dois beijos mas eu no segundo fiz questão de dar bem perto do canto de sua boca. Ele ficou surpreendido com meu atrevimento, e me perguntou quando poderia me ver de novo. Falei que quando quiser me dar carona de novo eu saio da escola sempre na mesma hora mais ou menos. Seu interesse em mim me deixou nas nuvens, na época não era como é agora, não tínhamos internet nem facebook como agora todo o mundo tem, as conquistas eram feitas assim mesmo pessoalmente.
Eu fui para casa pensando que aquele homem devia pensar que eu era louca. Uma menina de dezassete anos ( ainda dezasseis) paquerando ele que quase tinha idade para ser meu pai. A verdade que aquele homem tinha na realidade mexido muito comigo. Fiquei ansiosa para ver quando ele apareceria lá na escola para me dar carona de novo.
Três dias depois eu estava saindo da escola sozinha quando ouço alguém me chamar, era ele. Falei que seria melhor eu pegar o ónibus e ele me pegar no primeiro ponto de paragem, assim ninguém veria ele me dando carona. Ele então seguiu o ónibus que vinha chegando e no ponto de paragem seguinte eu desci e lá estava ele mesmo atras me esperando. Quando entrei no carro ele vinha me dar dois beijos mas eu me antecipei e lhe dei um beijo na boca. Ele me perguntou se eu fazia isso com todos. Eu me senti humilhada, abri a porta do carro e saí, ele veio atrás de mim me pedindo desculpa e pedindo para eu voltar a entrar, depois de vários pedidos de desculpa eu voltei a entrar no carro. No caminho eu falei que eu não era como ele pensava que fosse e que nunca fiz isso com outro e que até era virgem ainda. Estava fazendo isso porque estava gostando muito dele, e falei que ainda era cedo para ir para casa e se ele não queria ir a um sitio calmo para a gente conversar um pouco, eu estava arriscando demais. Mas aquele homem bem mais velho tinha mesmo me dado a volta à cabeça. Me levou no parque da cidade, ali eu falei que ele não me saía da cabeça de noite e dia e que achava que estava apaixonada por ele. Tudo isto foi à 20 anos mas eu me lembro de tudo como se tivesse sido ontem. Minha memória nesse aspecto está intacta, tudo que se passou comigo nesse ano eu nunca consegui e nem quero esquecer. Apesar de tudo foi um ano fantástico.
Esse mês de janeiro durante as ferias e parte de fevereiro nós nos encontrávamos várias vezes por semana, agora apesar de nunca termos assumido, era como se fossemos namorados os nossos beijos na boca agora eram uma coisa normal.
No regresso às aulas em fevereiro minhas amigas notavam em mim alguma diferença, mas só ficaram a saber que eu namorava de verdade bem mais tarde, embora agora passasse bem menos tempo com elas.
Nesse mês de fevereiro, mais precisamente no dia 17, era uma sexta feira minha vida mudou radicalmente, nesse dia eu perdi minha virgindade. Ele nesse dia me pegou no ponto de paragem habitual e em vez de irmos para minha casa ou noutro sitio publico qualquer como sempre fazíamos ele rumou noutra direcção. Perguntei para onde estava me levando e ele respondeu carinhosamente que não aguentava mais, que gostava muito de mim e queria me possuir. Também eu há muito desejava isso, mas nunca quis ser eu a tomar a iniciativa. Falei para ele que se calhar ainda não era a hora, mas ele estava mesmo afim.
Íamos já em andamento e eu não falava nada. Só ia observando para onde ele se dirigia. Desde que seu pai tinha falecido três anos antes ele e seu irmão ( António) foram viver com sua mãe. Mas Vítor manteve sempre o seu apartamento onde vivia antes da morte de seu pai. Enquanto dirigia ia falando como o tinha adquirido e que raramente lá ia e que não deveria estar muito agradável mas sempre seria o melhor local para fazermos o que tínhamos para fazer naquele dia. Aquele apartamento ainda é nosso. Embora agora estejamos a viver em São Paulo nunca o vendemos ou alugados a alguém. Quando vamos à nossa cidade é sempre lá que ficamos, até porque precisamos manter a aparência de um casamento feliz.
Mas voltando ao assunto, quando chegamos deu para ver que fazia muito tempo que não ia lá ninguém, porque o cheiro era muito desagradável. Abrimos as janelas todas e melhorou bastante. Eu me sentia um pouco nervosa e sem saber que fazer. Ficamos um pouco na sala conversando até que ele me pergunta se eu estou mesmo preparada e se realmente quero fazer aquilo. Encolhi os ombros sem saber que responder.
Ficamos em silêncio por alguns momentos enquanto ele fazia carinho em meus cabelos, estava cada dia mais apegado a mim, eu também sentia que ele me fazia muito bem e num momento de puro carinho me abraçou forte a seu corpo, eu correspondi. Ele quebrou o silêncio me falando que estava muito feliz agora. Se afastou um pouco me olhou bem dentro dos olhos e disse, “Andréia te amo muito! Agora sei o que é esse sentimento que sempre ouvia falar mas nunca soube o que era pois nunca sentira antes”, fiz um afago em seu rosto e o trouxe para um beijo carinhoso. Apesar de nosso beijo ter sido maravilhoso e nosso tesão estar presente e muito forte não podia ser tomado somente por isso e perguntou-me de novo se era mesmo aquilo que eu queria pois nossa relação iria sofrer uma transformação como iríamos lidar com isso? Eu lhe respondi que o desejava muito, e que se não fosse ali naquele dia não sabia se teria coragem de lá voltar de novo.
Veio até mim me agarrou e me carregou até ao quarto e deitou-me na cama. Em cima da cama ele sempre com muito carinho foi tirando todas minha roupa enquanto beijava tudo o que ia ficando a descoberto. Eu que nunca tinha vivido momentos semelhantes ficava a cada minuto mais excitada. Com a minha quase nenhuma experiência fui também começando a tirar sua roupa. Quase por intuição quando tirei sua cueca peguei no pau dele, e comecei a chupar ele, suguei e lambi ele todo. Perguntei se ele tinha camisinha, ele disse que não, então disse para ele não gozar dentro de mim e continuei fazendo o pouco que eu sabia. Ele me puxou foi abrindo minhas pernas, naquele momento senti algum receio falei pra ele não esquecer que eu era virgem. Ele parou por alguns segundos e disse que já ia resolver isso.
Ele posicionou o pau dele na entrada da minha vagina e foi colocando devagar, senti um desconforto e uma pequena dor mais fui aguentando até ele enfiar tudo, quando ele foi tirando vi sangue, quis parar mais ele me disse que era normal, continuou a enfiar. Ele tirou e colocou varias vezes até sentir que minha vagina tinha se acostumado, sentia algo diferente em mim, cada vez que ele enfiava parecia que estava mais lisa minha vagina por dentro.
Ficou metendo por alguns minutos, falei que queria de quatro como eu tinha visto num filme uns dias antes, então me virei, fiquei de joelhos na cama, ele enfiou na minha vagina por trás, senti uma dor leve mais logo passou, ele beijava muito meu pescoço e minhas costas, enfiando e tirando seu pau bem devagar.
Me posicionei de um jeito que pude empinar bem a minha bunda, ele começou a meter mais forte, doeu um pouco e pedi para ele parar. Ele parou e perguntou se queria mesmo parar. Eu falei que faltava gozar, de novo voltou a meter em mim. Agora mais forte até que não demorou a gozar em mim. Gozou dentro de mim, fiquei em pânico e mandei ele parar e gritei muito com ele por ter feito aquilo. Pediu muitas desculpas mas que não conseguiu evitar, mas para eu acalmar ele falava que se eu engravidasse do jeito que me amava assumiria a responsabilidade e até casaria comigo se fosse necessário. E ficamos por ali naquele dia, tomamos um banho ele colocou os lençóis manchados com sangue num saco e levou para uma lavandaria. Foi assim que perdi minha virgindade…
Esse ano de 1995 como eu falei lá atrás foi mesmo o ano mais intenso da minha vida. Comecei esse ano sendo uma menininha de dezasseis anos pensando só em me divertir e terminei já casada e mãe dum filho lindo e maravilhoso. Como tudo era diferente, meu Deus. Depois daquela primeira vez passou a ser com alguma regularidade que nós fazíamos amor sempre em sua casa. Nossas famílias ainda não sabiam de nada, mas no mês de maio aconteceu o que nós não esperávamos, eu estava grávida. Umas vezes transávamos com camisinha outras não, era inevitável. Mas nós nos amávamos demais e ele assumiu logo e falou que iria comunicar à sua família que queria se casar comigo Eu fiquei desesperada, como meus país iriam receber essa notícia? Mas não tinha volta, me enchi de coragem e resolvi falar primeiro com meu pai, eu sabia que ele não iria me recriminar como provavelmente minha mãe o faria. Meu pai como eu esperava foi espetacular, ele sabia que aquilo não devia acontecer. Mas quando se tem uma filha com a idade que eu tinha na época se corre esse risco, os país por muito que se esforcem não conseguem controlar o dia todo dos filhos. Já minha mãe ficou quase em estado de choque quando meu pai contou para ela que a filhinha deles estava grávida. Nesse dia minha mãe não falou comigo, talvez com um pouco de ciúme por eu ter confiado mais no meu pai na hora de falar. Mas não era ciúme só, minha mãe sempre sonhou para mim um casamento de sonho com um homem da minha idade e que fosse de boa família, e agora eu tinha desfeito todo esse sonho. Passavam dias e minha mãe me tratava como se nada tivesse acontecido, nem tocava no assunto e isso me preocupava. Eu esperava uma reacção bem mais emotiva que aquela que ela estava tendo. Quem me valia nessa época era meu pai, sempre ele do meu lado. Mas minha mãe também estava, eu é que pensava que não, numa tarde que ela não foi trabalhar e eu cheguei em casa mais cedo ela estava me esperando e falou que precisávamos conversar. Meu pai também não estava, eu pensei que naquele dia que ela ia soltar cá para fora toda a raiva que sentia em relação à sua filha. Puro engano meu, ela pegou em minha mão, senti naquele momento que nesse gesto não havia agressividade, portanto o que ela iria falar pra mim não seria expelir seu ódio mas antes pelo contrário, ela naquele dia quis expressar todo o amor que sentia por mim. Quando sentamos as duas naquele sofá, ela a primeira coisa que fez foi pedir que eu a abrassasse e me pedia desculpa por tudo que me tinha feito passar nos dias anteriores. Mas não aguentava mais ficar sem falar para mim o que estava sentindo. Eu a abracei com muita forca e já sem conter as lágrimas falei que não precisava pedir desculpa não, eu sim é que já o devia ter feito antes, porque fui eu que destruiu seu sonho de ver sua filha bem casada e com um casamento perfeito e não esse casamento que se estava preparando à pressa. Nesses dias eu prometi para meu pai que faria tudo para que meu filho fosse muito feliz com a mãe que iria ter e que nunca lhe faltaria com nada, mas pedi também que só queria uma coisa em troca, era que me apoiasse nos estudos. Eu queria muito tirar meu curso embora ainda faltassem uns anos. Ele concordou em me ajudar em tudo que pudesse e que tinha muito orgulho em mim, e em nenhum momento pensou em me abandonar, antes pelo contrario. A única maneira de dar uma vida boa ao seu neto seria eu me formar e arrumar um bom emprego, isso me deu uma força extra para ultrapassar todos os obstáculos que iria encontrar pela frente. E se agora minha mãe também estivesse do meu lado tudo seria mais fácil. Senti naquela hora que minha mãe estava emocionada, quando soube pelo meu pai as minhas ideias sobre o meu futuro ela resolveu que não podia ficar parada e tinha que ter aquela conversa comigo. Eu só a ouvia. Já não era como antes, agora ela queria me ajudar e falou até que se fosse preciso daria a vida para eu ser feliz, me emocionei de mais e falei para ela que nunca iria ser preciso isso, só pedi que estivesse sempre no meu lado. Como devem calcular era isso que mais ela queria, pediu então se podia começar a organizar o meu casamento e se eu me importava de casar antes de meu filho nascer, falei para ela que esse era o nosso plano, o meu e do Vítor. Deixei então que ela fizesse tudo como tinha sonhado para mim mesmo antes de tudo isto ter acontecido. Vi nesse momento um brilho de felicidade nos olhos de minha mãe, e isso me deixou radiante. Meus país sempre viveram bem, tinham bons empregos, posso dizer que pertencíamos á classe média/ alta, nunca me deixaram faltar nada, até á europa eu me levaram numa ocasião. Depois que meu irmão faleceu, tinha 4 anos e eu nunca cheguei a conhecer, meus país se dedicaram inteiramente a mim, como filha única nunca me faltou nada na vida. Ainda hoje que não preciso graças a Deus, eles estão sempre preocupados comigo. É uma bênção ter pais assim. Depois dessa conversa com minha mãe tudo voltou á normalidade, excepto o facto de eu estar grávida e ser o alvo de todas as atenções, até porque eu extremamente nova para isso. Minha mãe durante a minha gravidez foi a minha melhor conselheira e amiga. Nunca lhe escapava nada. Foi emocionante ver como ela se dedicou tanto a mim. Estou escrevendo isto com uma lágrima num canto do olho, porque ela hoje está muito doente e eu tenho muito medo de a perder. Devido á minha gravidez eu e o Vítor decidimos que deveríamos casar o mais breve possível, marcando o casamento pra meados de junho. Mas da parte dele havia um problema, sua mãe não aceitava nosso casamento e queria que eu me desfizesse do meu filho. Para ela eu era uma oportunista que tinha tramado seu filho, aí Vítor mostrou ser homem de verdade e mesmo contra a vontade de sua mãe, foi ele mesmo que fez questão de marcar a data. Sua mãe nunca me perdoou, tivemos grandes brigas nós duas. Vítor me amava de verdade, apesar da diferença de idades nós nos amávamos mesmo, e essa gravidez só veio consolidar o nosso amor. Então lá casamos em junho, contra a minha vontade fomos morar com a mãe dele para tentar que ela me aceitasse, mas ela era impossível e todos os dias me infernizava a vida. Antes de meu filho nascer decidi que não podíamos viver mais assim, meu filho tinha de crescer num ambiente de paz e amor, e não naquele inferno. Conversei com Vítor sobre isso e ele me apoiou e decidimos ir viver para o apartamento dele, afinal tinha sido lá que nós tínhamos concebido o nosso filho, não havia melhor lugar para nós fazermos nossa nova vida. E assim foi. Antes de ter meu filho, no final de outubro nos mudámos para a nossa casa, casa essa que ainda é nossa.
Quando o Bruno nasceu no final de novembro, meus país quiseram dar uma grande festa. Afinal era o seu neto que acabara de vir ao mundo, minha sogra para não variar tinha que criticar tudo aquilo e continuava sempre a insinuar que seu filho não merecia isso. Passei pouco tempo depois a deixar de frequentar mesmo a casa dela, não tinha condições para o fazer. Se ela quisesse ver seu neto teria de ir lá em nossa casa. Mas o inferno continuava, e ficou ainda pior quando ficou sabendo que meus planos e do Vítor era que eu continuasse meus estudos. Ela se opunha falando que eu deveria fica em casa tratando do meu filho. Meu pai aí teve de se impor e foi ele mesmo falar com ela para lhe dizer que eu iria estudar sim e que nada faltaria a meu filho. Mesmo que Vítor ficasse do lado dela. Mas meu marido teve o bom senso de ficar do meu lado e realmente pouco tempo depois eu voltei a estudar, nunca tinha parado mesmo. O nascimento de meu coincidiu praticamente com o final de ano lectivo.
A partir daquele momento meti em minha cabeça que apesar de cassada e ser mãe tão nova, tinha de conseguir acabar meu curso dentro dos prazos normais. E cada ano que passava era menos um que faltava. Com muito esforço e dedicação em 2002 conclui meus estudos e me formei em enfermagem. Como enfermeira recém formada meu pai conseguiu um estágio para mim no consultório de um médico amigo de infância. Depois desse estágio consegui meu primeiro emprego nesse consultório até 2011.
Em 2010 a empresa onde meu marido trabalhava fechou e ele ficou desempregado, depois de muitas tentativas nunca mais conseguia arrumar um emprego de novo. Entrou em depressão e começou a beber, fiz de tudo para o ajudar, falava para ele que meu salário dava para nós vivermos e que brevemente ele arrumaria um novo emprego. O tempo ia passando e de emprego novo nem sinal, e ele continuava bebendo sempre cada dia mais. Não conseguia fazer nada para ele parar, nossas relações sexuais começaram nessa altura a reduzir.
Em 2011 mudei para São Paulo, meu patrão entrou numa sociedade que veio a comprar o hotel spa onde eu trabalho actualmente, como me conhecia muito bem, convidou-me para chefiar a enfermaria do hotel. Eu aceitei, até porque nessa altura meu casamento estava a começar entrar em decadência, e talvez isso ajudasse a melhorar as coisas, para mim a nível profissional melhorou substancialmente. Mas o meu casamento nem por isso, meu marido e meu filho me acompanharam nessa mudança e eu pensava que tudo ia entrar nos eixos, me enganei. Meu marido arrumou um emprego, embora fosse precário sempre dava alguma coisa. Só que ele continuava bebendo e bebendo, nem sequer me procurava mais. Eu desisti de esperar por ele. No meu novo emprego eu conheci muitas pessoas diferentes opiniões eram muitas, até cantadas de homens eu levava todo o dia, mas eu me mantinha fiel ao meu casamento. Mas nessa altura comecei a entrar em sites na internet procurando opiniões de mulheres que se encontrassem na minha condição. Aí comecei a entrar em sites eróticos, foi aí que começou a minha curiosidade sobre o lesbianismo. Só três anos depois eu traí meu marido pela primeira vez na minha vida. Quando conheci a minha amiga Ângela jamais eu iria imaginar que a minha primeira vez seria com a sua mãe.
Agora que vos contei em algumas palavras o meu percurso de vida, talvez vocês entendam melhor porque eu mudei. Eu sou feliz assim, muito mais agora que durante os 16 anos que mantive relações sexuais com meu marido. Tenho muitas amigas mais ou menos como eu, que seus maridos não as procuram e elas também tomaram a mesma decisão que eu tomei. Mas eu agora já estou um pouco mais á frente, estou entrando na área do sadomasoquismo. Nesses anos eu aprendi muito, e até já tenho duas garotas, que eu transformei em minhas escravas sexuais. Todo esse mundo é maravilhoso e eu não vou abdicar disso. A única coisa que me falta é a separação e acabar meu casamento de vez, até porque não tem mais jeito de ele continuar.
Por tudo isso eu vou repartir com vocês algumas estórias da minha vida sexual, e podem ter a certeza que são muitas. Me aguardem…
Andréia Felina
Leonardo
6 de Abril de 2017 22:33
Oi linda adorei seu conto , mas vc agora só se realiza com mulheres nunca tentou outro homem
traveco
2 de Janeiro de 2017 14:06
Adoraria arrombar seu cuzão..