abr 22 2017
Sonho de Família
(Esse conto não é real. Foi baseado em um sonho que tive.)
Minha família é um pouco diferente. Somos em quatro irmãos. Minha mãe ficou grávida com dezessete anos e teve a Juliana, hoje com 20 anos. O pai sumiu no mundo e até hoje ela não o conhece. Então minha mãe juntou-se com outro e teve o Fernando, hoje com 18 anos. Também ficou sem o pai, pois ele não quis nem saber do filho. Então, minha mãe casou novamente, e dessa união nasceu minha irmã Mariana, hoje com 15 e eu, o mais novo da turma, com 12. Meu pai é caminhoneiro e passa longo tempo longe da família. Já chegou a ficar até quase dois meses longe, a trabalho. É bastante ausente, mas quando retorna da viagem é um pai carinhoso, pelo menos para mim e a Mariana.
Minha mãe não levou sorte com os maridos que teve por isso sempre está só. Tem os filhos como companheiros e procuramos sempre ficar o mais próximos dela possível.
Ela, a Juliana e o Fernando trabalham na feira e levantam sempre bem cedo para chegarem a tempo no trabalho. Eu e a Mari, estudamos a tarde e por isso ficamos em casa na parte da manhã, dormindo até mais tarde.
Moramos em uma casa pequena, de madeira, que meu pai conseguiu comprar pra gente. Tem três quartos. Um da minha mãe, outro das meninas e o outro, meu e do Fernando. Dormimos em um beliche, eu em cima e o meu irmão embaixo. Minhas irmãs também tem o delas. A Juliana fica embaixo e a Mariana dorme na parte de cima.
Em casa, tínhamos bastante liberdade. Era comum eu ver minhas irmãs sem roupas e até tomar banho com elas. Mas, com o passar dos anos, começou a existir algumas reservas com relação a mim, pelo fato de eu já estar ficando mocinho.
Minha mãe até que não, mas as manas já evitavam se mostrar nuas. Não ficavam mais a vontade como antes.
Mas, a coisa toda estava ficando um pouco complicado para eu ententer. É que num determinado dia, num sábado, perto do final do dia, eu cheguei em casa depois de ter ido jogar bola, e quando entrei em casa, surpreendi minha irmã Juliana saindo do banheiro enrolada numa toalha. Isso não seria nada anormal. Só que logo em seguida, o meu mano Fernando também saiu, enrolado numa toalha. Os dois estava tomando banho juntos.
Ela me olhou um pouco assustada pelo fato de eu ter visto os dois. Perguntou com tom até agressivo: “O que ta olhando, seu pirralho? Nunca me viu sem roupas?”
Nem respondi. Só tratei de sair de cena e fui pro meu quarto. Logo em seguida, fui tomar o meu banho. E durante o banho, ouvi a moto do meu irmão ligar. A Juliana, batendo na porta do banheiro, apenas me falou que iria sair com o mano. Iriam a uma festa. Era pra eu ficar esperando a mãe e a Mariana chegar.
E logo a moto saiu. Fiquei encucado. Se eu que era um “pirralho”, como ela mesmo me chamava, não podia mais ver ela sem roupa, como que meu mano, bem mais velho, podia? Coisa de irmãos, certamente. Acabei meu banho e aguardei a mãe chegar, pra fazer a janta.
Quando ela chegou, apenas perguntou se os dois já haviam saído. Confirmei. Comentei sobre o caso de tê-los visto tomando banho juntos. Minha mãe procurou tirar a importância do caso, alegando que provavelmente, estavam com pressa para sair e por isso tomaram banho juntos. Pediu para eu esquecer o assunto, que éramos uma família e que isso sempre foi comum acontecer.
Até aceitei o que ela me falou, mas não me convenci. Passei a prestar bem mais atenção aos dois. Tinha alguma coisa acontecendo e eu iria descobrir.
Naquele sábado a noite, lá pelas duas da madrugada, os dois voltaram. Acordei com o barulho da moto entrando no quintal. Entraram de fininho. Meu irmão logo que chegou, entrou no nosso quarto, tirou as roupas e foi pro chuveiro. Fingi que estava dormindo, só pra ficar vigiando. Ouvi a mana dizer pra ele tomar o banho rápido porque ela também queria tomar o dela e que estava cansada. Precisava dormir.
Passado alguns minutos, ele entra no quarto, novamente. Verifica se eu estou dormindo. Percebi isso porque ele veio bem pertinho e me tocou. Continuei fingindo que estava dormindo.
Ai, o estranho aconteceu. Ele saiu do quarto, retornando quase uma hora mais tarde. Fiquei imaginando que ele teria ido dormir com a mana, mas como o quarto delas é junto do meu, eu teria ouvido alguma coisa. Mas, não. Não ouvi absolutamente nada. Passei a noite inteira acordado, pensando naquilo.
Logo cedo de manhã, ouvi minha mãe chamar. Eram quase nova horas da manhã. O Fernando e a Juliana ainda estavam dormindo. Fui orientado a deixá-los dormir, pois tinham chegado tarde da festa.
O dia passou normal. Algumas brigas, pra variar. Risadas, um almoço gostoso. Tudo que um domingo pode oferecer. Só que eu não consegui esquecer em nenhum momento o fato que havia ocorrido de madrugada.
Mas, ficaria ainda mais intrigante.
A noite, depois do Fantástico, eu fui dormir. E lá pelas tantas, de madrugada já, eu acordei com o beliche balançando. Meu irmão havia se levantado. Veio até perto de mim e verificou se eu estava dormindo. Como não reagi, ele saiu de fininho, fechando a porta do quarto. Ah, onde será que ele iria novamente? Fiquei acordado esperando pra ver que horas ele voltaria pra cama. Quase duas horas depois, ele entrou quietinho, deitou-se, cuidando pra não fazer movimento algum no beliche.
Fiquei com vontade de perguntar onde ele havia ido, mas fiquei na minha. Eu iria descobrir, uma hora ou outra, mesmo.
E assim foi durante uma semana. Todos os dias ele se levantava de madrugada, saia e voltava depois de uma hora, duas horas. Ficava com uma vontade de ir atrás e ficar espiando, mas tinha medo que ele de repente voltasse e não me visse na cama.Foi aí que tive a idéia de pegar um caderno e começar a anotar os horários. Ele saia, eu olhava a hora e anotava. Quando ele retornava, eu também anotava. Claro, teve dias que nem vi ele voltar, porque dormi.
Só que no final de semana, meu pai voltou de viagem. Iria ficar em casa durante uma semana, depois iria sair com o caminhão novamente e viajar para o Nordeste, devendo ficar por lá quase um mês. O interessante é que naquela semana, o mano não saiu sequer uma vez do quarto. Tirei algumas conclusões. Mas, nada de certo.
Passou a semana, meu pai foi de viagem na segunda-feira, a tarde. Logo imaginei que à noite as coisas voltariam a ficar movimentadas.
Só que meu irmão não se mexeu. Acho que acabou dormindo. Tanto que lá pelas tantas da madrugada, vi a porta do quarto se abrir. Alguém entrou, veio até perto das nossas camas. Verificou se eu estava dormindo. Puxou o lençol e me cobriu. Percebi então que era minha mãe. A surpresa veio em seguida: Ela abaixou-se. Puxou o Fernando pela mão e saiu com ele, fechando a porta.
Eu havia desvendado o esquema. Minha mãe e meu irmão estavam dormindo juntos. Por isso, que enquanto meu pai estava em casa, nada acontecia. Foi só ele viajar, que ela veio buscar ele no nosso quarto. E dito e feito, uma hora depois, ele voltou, entrando de fininho e deitando, pra descansar da festinha que acabara de fazer com a nossa mãe. Assim foi durante quatro dias seguidos. Praticamente no mesmo horário, quando eles dois julgavam que todos estavam dormindo, ele ia pra cama dela. E eu anotando tudo.
Restava saber se eles transavam mesmo. Tudo indicava que sim, mas eu não queria acreditar que meu irmão estava comendo a própria mãe. Eu tinha que tirar a prova disso. Comecei a imaginar um jeito de espiar, sem correr riscos. Em uma das minhas tentativas, quando cheguei no meio do corredor, pisei num assoalho solto e fez um barulho. Gelei. Voltei correndo pra cama, somente na ponta dos pés. Só deu tempo de subir no beliche e me cobrir. Em seguida, o mano entrou no quarto, deu uma verificada pra ver se eu estava adormecido e deitou-se. Acho que acabei atrapalhando a festinha dele.
Quem gosta ou pratica incesto, estou a disposição para conhecer adoradores [email protected]
Tiago
24 de Abril de 2017 00:42
nossa adorei esse conto!
Pedro
24 de Abril de 2017 00:39
que conto massa! continua por favor!
Anônimo
22 de Abril de 2017 14:14
Continua logo ! Ótimo conto