Amor e sexo em familia – Os segredos de Alice

Autor

Essa é a continuação do conto Amor e sexo em família. Então se não leu ainda, volte e leia a primeira parte. Mas antes de continuar, gostaria de agradecer ao feedback que recebi, e dizer que fico contente que tenham gostado do meu primeiro conto. E também que não fiquem com muita pressa de ver os meus contos, pois eles são demorados e bem planejados. Só para terem noção, demorei 4h para escrever a primeira parte, então não é todo dia que tenho esse tempo, prefiro caprichar mais e entregar algo bom.

Continuando…

Depois que fui correndo para o meu quarto com vergonha, fiquei trancado um tempinho pensando no que Alice tinha pensado sobre ter me visto com uma mancha em minha calça de pijama. Será que ela tinha ideia do que era aquilo? Ela devia ter, pois ficou estranha no corredor, ou talvez nem tenha olhado direito para a mancha. Eu não conseguia lembrar direito, estava confuso, então comecei a pensar sobre a noite anterior, e a sensação estranha mais excitante de ouvir minha mãe transando, e de ter minha irmã ali do lado esfregando aquela bundinha deliciosa do meu pau, que provavelmente também estava escutando nossa mãe gemendo. Aquilo tudo era demais para minha cabeça, ainda bem que era sábado e não tinha que ir para a escola, ou talvez não era tão bom assim pois podia tirar isso tudo da cabeça.
Depois de um tempo de eu ter tomado um banho e ter me trocado, sai do quarto e fui para a cozinha, e vi Alice preparando o café da manha. Ela estava bem a vontade cozinhando de um jeito bem adulto, ela era assim na verdade, desde pequena já ajudava minha mãe nos afazeres da casa, pois minha mãe a criou assim, como ela sendo a outra mulher da casa era o dever dela. Não que eu pense assim, sempre ofereci ajuda a elas, mas Alice sempre negou e nunca reclamou. Fomos criados assim, de um jeito bem tradicional e um tanto retrogrado para minha opinião. Não que a mulher deva ser escrava da casa e não poder ter sua vida social e profissional, mas como dizia minha mãe, “quem cuida e comanda a casa é a mulher, homens não prestam para isso, só atrapalhariam”, e minha irmã foi criada assim.
Ela estava de shortinho e uma regata branca bem larga, onde dava para ver bem o sutiã preto se destacando, com o cabelo preso em um coque alto. Devo admitir que achei bem sexy ver ela cozinhado assim. Cheguei perto e perguntei:
– Cadê a mamãe?
E ela meio surpresa de eu ter quebrado o gelo, responde um pouco desconcertada:
– Acordou um pouco antes de você e disse que ia fazer umas compras.
Fiquei pensando se devia tocar no assunto de ontem a noite, e resolvi que ficaria estranho eu não fazer nenhuma brincadeira que já era esperada.
– Nossa, a mamãe ontem em? Parece que se divertiu kkkkkk.
Ela ficou um pouco vermelha e com um sorrisinho me responde:
– Ai Ale, deixa ela. Pelo menos ela achou alguém legal. Você não queria que ela virasse freira né?
– Como você sabe que ele é legal?
– A sei lá Ale, que coisa. Eu confio na capacidade da mamãe de escolher pessoas.
Dei um tempo e fiquei olhando para ela de uma maneira que nunca tinha olhado. Uma garota linda e muito sexy, nova porem já muito prendada, carismática. Nunca tinha olhado para ela assim, ela estava se desenvolvendo rápido, ficando adulta, e muito bonita. Resolvi então a puxar assunto.
– Voce viu o cara?
– Não, acho que ele tinha saído já.
Dei um tempo e perguntei:
– Esse omelete sai ou não sai mulher?
Ela se virou e jogou um pano em mim, e disse um pouco rindo:
– Vai sentar lá na mesa e para de me incomodar aqui. Bem que mamãe sempre disse, homem sempre atrapalha. Quando tiver pronto eu levo.
Depois de tomarmos café perguntei a ela se ela queria ir ao cinema depois do almoço, e ela disse que depois que ela desse uma geral no quarto dela e tomasse um banho. Então fui jogar vídeo game. Depois de algumas horas já estava na hora de almoçar e Ali estava lá para dentro do quarto e achei que ela já devia estar acabando de arruma-lo. Fui chamar ela, e quando vou me aproximando do quarto vejo a porta entreaberta e já vou entrando dizendo:
– Alice, vamos almo…
Quando entro e vejo ela só de calcinha e rapidamente tampando os seios com um braço. Ela com o rosto corado grita:
– Que droga Alexandre, vira para lá rápido.
Eu rapidamente me viro.
– Desculpa Alice, achei que…
– Eu disse que ia tomar banho, você não pode ir entrando assim em um quarto de menina.
– E que a porta estava meio aberta então achei que você ainda estava arrumando o quarto.
Ela nas minhas costas foi se vestindo rapidamente e disse:
– Esqueceu que a fechadura do meu quarto esta quebrada? Pronto pode se virar.
– Foi mau Alice. Vamos almoçar, mamãe já deve estar chegando, vamos arrumar a mesa.
Logo depois minha mãe chegou enquanto já estávamos almoçando num maior climão. Parece que tudo que tinha acontecido na noite anterior, e o fato de eu ter visto ela semi nua praticamente tinham se misturado. E nossa mãe percebeu nossa cara de vergonha mutua e disse:
– Aconteceu algo com vocês?
E a Alice respondeu:
– Nada não. Mãe pode dar dinheiro para nos dois irmos ao cinema depois?
– Esta bem. Mas como foi a noite de vocês ontem? Fizeram oque de bom?
Então eu respondo:
-Nada demais, encomendamos pizza e assistimos um filme, depois fomos dormir.
– Percebi que você dormiu no quarto da sua irmã ontem. Por que?
– A Alice me pediu. Disse que não queria dormir sozinha.
Nesse momento Alice me olha com um olhar diferente, como se estivesse se sentindo culpada por algo, oque era estranho pois eu é que tinha gozado nas calças, e eu que tinha entrado sem avisar no quarto dela enquanto ela se trocava.
Depois que acabamos de almoçar demos um tempo e Alice foi para o quarto, e ficou lá um tempo. Quando saímos, no caminho para o ponto de ônibus (minha família até que é bem de vida, temos carro e até piscina em casa, mas não vimos necessidade de irmos de carro a todos os lugares, ainda mais que minha mãe estava ocupada em casa) minha irmã me diz:
– Ale desculpa eu ter gritado com você hoje.
– Tudo bem Ali, eu estava errado, entrei sem avisar, não sabia que a porta estava quebrada. Se não eu tinha aberto aquele dia que você se trancou lá dentro. Alias por que você estava chorando aquele dia?
– Nada não, coisa de garota. Coisas da escola. Prefiro não falar no assunto.
– Sabe que você pode contar comigo né Ali?
– Sim, eu sei. Voce cuidou de mim aquele dia, me abraçou, me consolou.
Depois de um tempo ela me olha com um olhar meio de medo, meio de carência, e eu pergunto:
– Oque foi Ali?
– Promete que não vai me deixar igual a Lana? (era como chamávamos nossa irmã mais velha)
Eu me assustei um pouco com a pergunta.
– Ta Ali.
– Diz “eu prometo”.
Olhei para ela, e vi um olhar de seriedade.
– Eu prometo nunca te deixar Ali.
Ela então muda o semblante para uma calma e sorri dizendo:
– Eu te amo Ale.
Então ela me abraça apertado, e cola o rosto em meu peito, enquanto eu com uma mão faço carinho em seus cabelos macios. Com isso o ônibus chega.
Quando entramos o ônibus estava cheio, ficamos em pé. No próximo ponto entra um cara com uns 17-18 anos e fica atrás da Alice. Como eu estava de costas não conseguia ver direito, mas as vezes parecia que o moleque ficava olhando a Alice de cima em baixo. Ela estava de cabelos soltos com uma blusinha solta e um shortinho jeans. Eu reparo que o moleque estava de pau duro a uns 30 cm atrás da Alice. Do nada ele da um passo a frente, da uma encoxada nela e fala baixinho no ouvido dela:
– Nossa novinha, ta provocando em? Se te pego, te chupava todinha. Essa bocetinha ia ficar piscando para mim foder ela.
Minha irmã se assusta, e eu furioso enfio um soco na boca do moleque. Ele cambaleia para trás e fala:
– Moleque, perdeu a noção do perigo? Tu ta fodido.
E veio para cima de mim. Mas ai um cara de meia idade que estava perto e viu toda a situação deu uma gravata no moleque e jogou ele no chão. Ai o cobrador mandou ele descer se não ia chamar a policia.
Quando o ônibus parou, vagou um espaço e eu disse para se sentar, ela disse que não, que não ia deixar eu de pé, e que ela sentaria no meu colo. Então me sentei e ela veio e sentou no meu colo. Depois de alguns segundo começo a lembrar da noite anterior, e da cena dela semi nua em seu quarto hoje, mesmo que eu não tenha visto nada demais, o jeito que ela apertava os seios até volumosos, a pele desnuda e macia dela, uma calcinha justinha, suas curvas discretas e sensuais. Lembrei da sensação de ter o meu pau quase furando o pijaminha dela ontem a noite. Comecei a ficar de pau duro, e a bunda dela estava bem em cima do meu pau. Com o movimento do ônibus ele esfregava toda a fenda de sua bundinha macia e redonda. Nossa aquilo me enlouquecia. Eu estava com as mãos em sua cinturinha, e olhava todas as suas curvas. Não sei por que ela fingia não perceber, pois era impossível ela não sentir meu pau duro como uma tora no meio da sua bunda. Talvez ela estava com tanta vergonha quanto eu.
Finalmente o ônibus chega ao shopping e eu desço tentando disfarçar o volume em minha calça que ate ajudava a segurar a ereção. Fomos ao cinema e escolhemos um filme aleatório, como sempre fazíamos. No horário só tinha oque parecia ser uma comedia romântica, falamos que tinha que ser esse mesmo e fomos. Quando estávamos entrando na sala onde o filme ainda não tinha começado, ela diz:
– Ale, você não devia ter se arriscado assim lá no ônibus. Aquele garoto tinha cara de marginal, podia estar armado.
– Eu não podia ficar parado com aquele merda te desrespeitando daquele jeito.
– Eu sei mas…
Ela me olha com agradecimento, e com um sorrisinho de canto fala:
– Obrigado Ale, por ter me defendido, eu te amo.
Então eu a abraço apertado e digo:
– Sempre vou te proteger, você é minha irmãzinha, eu te amo.
Sentamos e o filme começou, mas eu não prestava muita atenção, não parava de pensar. Na verdade eu não soquei aquele cara só por ela ser minha irmão, percebi que eu tinha me sentido humilhado: como assim um cara chega e encoxa um menina acompanhada de um cara? Aquele filho da puta me desrespeitou como homem, me ignorou. Talvez aquilo não aconteceria meses atrás, antes de essas coisas acontecerem entre nos, de alguma forma eu tinha algum sentimento/ciúmes da Ali, algo mais do que coisa de irmão.
Durante o filme vejo a AIi toda derretida com o filme, ela sempre foi emotiva com esses filminho, as vezes ate soltando uma lagriminha que eu sempre zuava. E então do nada um casal na nossa frente começa a se beijar, então do nada vejo a Alice ficar incomodada, e com um semblante um pouco triste. Alguns segundos depois ela se levanta e sai rápido da sala, quase correndo, eu vou atrás. Do lado de fora da sala, eu puxo o braço dela e vejo que ela estava chorando, e pergunto:
– Oque aconteceu Alice? Por que você ta chorando?
– Não é nada Alexandre. O filme me deixou emotiva, coisa de garota.
– Já chega com isso. Coisa de garota nada. Aquele dia você disse a mesma coisa, não vai colar hoje.
Ela enxuga as lagrimas, e me olha com um olhar triste. Uma tristeza que não e comum dela.
– Já disse é besteira Ale.
– Eu vi você olhando para aquele casal e depois sair correndo chorando do cinema. Poxa Alice eu te amo e me parte o coração ver você assim e eu não saber o por que.
Ela me olha por um tempo, pensa e diz:
– E que Ale, não sei como te falar. E que eu nunc… Oque importa e que todo garoto me trata mal.
– Como assim Ali? Ta falando do cara do ônibus?
– Também, todos eles me tratam como um pedaço de carne. Me olham doidos para me… Sei la… Nem ligam para meus sentimentos. Menos você.
– Alguém mais te fez algo?
Ela espera e pensa um pouco.
– La na escola. Tinha uma garoto de quem eu era afim faz alguns meses, ele é da sua idade. Ai esses dias uma colega arranjou para nos ficarmos na saída atrás da escola.
– E oque aconteceu?
– Quando chegou o final da aula, fui toda contente para lá, também estava um pouco nervosa. Ai quando fomos nos aproximando eu fechei os olhos para beija-lo, e ele de repente foi abrindo o zipper da calça e abaixando minha cabeça.
Nesse momento ela volta a chorar.
– Ai eu o empurrei e sai correndo.
E ela desaba em lagrimas. Então eu a abraço forte contra o peito.
– Não fica assim Alice, o cara era um idiota, não te merecia.
– Acho que ele só me queria para isso, talvez eu não seja bonita o suficiente para namorar ele.
– Não se menospreze Ali, você é linda.
Ela então enxuga as lagrimas e seu semblante muda.

– Não sou nada.
– Ali, você é a garota mais bela que eu conheço. Tudo em você é perfeito, seu corpo, sua boca seus olhos. Você é carismática, meiga, e amorosa. Você é linda.
Ela da um sorriso e me olha com um olhar radiante, que me hipnotiza.
– Voce só esta falando por falar.
– Não, não estou. Se você não fosse minha irmã…
De repente nos aproximamos o rosto um do outro e ela com um sorrisinho de canto diz:
– O que você faria?
Então eu não resisto e a beijo na boca. Aqueles lábios molhados, aquela boquinha linda e carnuda. Minha língua invadiu sua boca e encontrou a língua dela. Foi um beijo suave, delicado, de amor, não de luxuria. Eu a seguro firme pela cintura e a abraço forte, e ela entrelaça os braços pela minha cabeça. O beijo dura alguns segundo, mais intensos.
Quando ela se afasta de leve, mordendo os lábios e me olhando apaixonada, eu retribuo o olhar e pergunto:
– Foi seu primeiro beijo não foi?
Ela fica corada, da um sorrisinho e diz:
– Sim.
Então se vira sem dizer nada e sai andando. Então eu paro, penso e me pergunto oque tinha acontecido.

Continua…

Avalie esse conto:
PéssimoRuimMédioBomExcelente
(0 Votos)
Loading...