Administrando a situaçao

Autor

[CONTO FICTICIO]

Olá, meu nome é Ryan O’Flannegan , aparentemente você encontrou meu diário, espero que tu não saibas e nem descubras quem sou eu, pois isso pode me prejudicar minha vida atual, sou de descendência irlandesa, meus avós vieram pra cá há muito tempo, e tiveram uma filha, está se casou com um brasileiro e aos meus dez anos foi morar na Irlanda de novo, lá fiz o primário, o secundário, o colegial e me formei em ciências contábeis, hoje sou o administrador de uma empresa no Brasil, curiosamente a sede fica em Niterói, RJ, esta empresa tem alguns arranjos políticos e entre esses arranjos onde começa o que quero deixar registrado certo dia eu estava no trabalho e um superior meu me mandou fazer um trabalho na Cidade Maravilhosa, mas que eu como um interno deste meio sei que essas maravilhas não são tão boas assim, ele disse
-Ryan, lembra daquela aprovação do projeto para o Rio? Preciso que vá checar o que tá acontecendo, já tá tramitando a muito tempo e nada de nós notificarem

-Se me permite, Andrei, eu sou administrador, não garoto de recados, mande um estagiário.

-Nós dois sabemos que você é experiente nesse meio, mais até do que eu, por isso preciso de você nessa- Diz ele em tom acolhedor

-Certo, seu maldito, irei amanhã.

Neste mesmo dia enquanto voltava de carro resolvi passar numa loja de bebidas que conheço e comprei uma garrafa de whisky, eu ia precisar para aguentar a viajem de carro, rumei para casa, bebi metade da garrafa enquanto lia e depois fui dormir.

No outro dia acordei com uma enorme dor de cabeça, mas suportei, dei mais uma golada na garrafa de whisky e desci para me banhar antes da viajem. Desci as escadas, nu, nem lembrava se era ou não o dia da empregada vir, mas não liguei, me dirigi até o banheiro no segundo andar para tomar um banho, logo depois eu fui me vestir, e ao me olhar no espelho eu percebo que já não estou tão em forma como à três meses atrás, que é como eu lembrava, trimestre cheio na empresa, muita coisa para fazer acabei me descuidando, mas continuo certamente apresentável, tenho 1,75, ombros largos, corte militar, pescoço levemente longo, me faz falta uma barba irlandesa como a de meus antepassados, ruiva, tal qual é meu cabelo, tenho olhos negros sobrancelha, ruiva mas pouco mais escura que meu cabelo, grossa nariz um pouco torto devido às quebraduras Caixa torácica larga abdomen Também largo e agora com uma certa protuberância, a famigerada barriguinha de chope, que no meu caso é apenas uma alimentação não saudável, cintura, quadril também largos, pernas musculosas e poucos pelos pelo corpo inteiro, apesar da quantidade vasta de meu cabelo curto. Vou até o closet, visto terno e num saco plástico transparente coloco outros dois apenas por precaução.

Ao descer para a garagem do prédio eu pensei seriamente em desistir disso e mandar Andrei à merda, mas apenas segui adiante, ao chegar no meu carro, um Hyundai Veloster coloco as roupas no porta malas, entro no carro, ligo o carro e parto pela estrada, saí de manhã para apressar tudo é terminar logo, tirar o dia de folga em algum pub e ficar lá até o próximo dia, como está na conta da empresa e trata-se de uma quantia grande de dinheiro tomei a liberdade de reservar um Hotel cinco estrelas numa suite de qualidade razoável e diga-se de passagem, razoável em um Hotel cinco estrelas é mais que bom, pode não fazer muito sentido reservar um hotel, mas eu estava tão desgostoso por ter de fazer esse trabalho que não faz parte da minha função.

Como Niterói é mais ou menos vinte minutos de carro eu fui, coloquei uma suíte do Bach e comecei a dirigir, após vinte e cinco minutos eu já estava no centro do Rio, perto dali era o escritório do político que me convocou, estacionei meu carro num rotativo e caminhei até o escritório que ficava a cerca de cem metros, o escritório ficava no quarto andar de um prédio, eu ao chegar no andar em questão ouço uma voz grave e irritada, quase esbravejante

-Estou esperando um convidado hoje, espero que não façam nenhuma besteira ouvi bem, agora vá preparar um café pois ele já deve estar perto- provavelmente era o cara, dono do escritório
-Sim senhor- ouço uma voz tímida e trêmula, pouco identificável, mas perceptivelmente jovem

Eu abro a porta para entrar é um rapaz que está se virando para trás esbarra em meu peito e cai no chão e um homem que estava de frente pra ele olha para o chão com um olhar de desaprovação, eu percebo que o rapaz está com os olhos cheios de lágrimas, quase encolhido no chão, compadecido pelo pobre rapaz estendo a mão com um sorriso amigável para ele
-Levante-se- digo com uma voz acolhedora

-O… Obrigado senhor- Diz ele num tom muito formal e educado enquanto se levanta, nos trocamos olhares enquanto isso.

-Meu nome é Ryan O’Flannegan, é um prazer, lhe conhecer
E o rapaz muito tímido diz:
-Eu sou Eduardo e o prazer é todo meu, senhor O’Flannegan, com licença- ele sai apressado pela porta

-Seja bem vindo senhor O’Flannegan, podemos começar?- pergunta o meu anfitrião
-Por favor…
Nós conversamos por alguns instantes e o rapaz retorna, agora com uma bandeja com duas xícaras brancas fumegantes, deixa um na frente dele
-Aqui Senhor Pereira, seu café- diz ele soltando o xícara em cima da mesa – e Aqui o seu senhor O’Flannegan – e diz num tom muito mais baixo é tímido, parece que minha presença realmente afetou ele, talvez fosse realmente tímido ele ficou mais ou menos no canto da sala
-Este café está uma merda- diz o Pereira
-Serio? Poxa, eu adorei o café- digo em tom contestador
Seguimos a conversa e depois é tive de assinar uns papéis, mas nisso ficamos apenas eu e o Charles na sala e eu fiquei tentando puxar assunto com ele.
-Então, o que tu fazes no escritório?

-Eu sou uma espécie de secretário, a esposa do Senhor Pereira me contratou, depois dos escândalos com mulheres aqui.
-É tu gosta do emprego aqui?
-Não, meu sonho é cursar design de interiores- diz ele com um leve sorriso no rosto, mas sempre muito tímido

-É quantos anos tu tens?
– Acabei de completar 19 é o senhor
– 37… Mais de 20 anos de diferença…-
Nisso o Pereira volta
-Terminamos por aqui né?
-Sim, claro…
-Charles acompanhe-no até a saída
Ele abre a porta e vai na minha frente de forma alegre
-Senhor O’Flannegan, o senhor se importaria se saíssemos para tomar um café?
-Claro que não, garoto, podemos fazer hoje? Pois, amanhã não estarei mais na cidade
-Claro, ao fim do meu expediente eu posso lhe chamar…
Eu entrego um cartão com meu número pessoal à ele é dei as costas, não prestei muita atenção nele.
Voltei ao hotel e fiquei certo tempo lá, mais ou menos 6:30 recebo um telefonema
-Alô?
-Senhor O’Flanagan, acabei de sair do trabalho…
Antes que ele terminasse eu disse
-Espere ao que eu estou indo te pegar e a partir daí nós iremos.- ele deu um suspiro s desligou, eu sai às pressas, entrei no carro e fui, ao chegar perto do escritório vi o rapaz é só então prestei atenção nele, era um rapaz bonito, cabelos pouco compridos, ondulados, pele bronzeada do sol, era baixinho, tinha mais ou menos 1,50, 1,60, não era tão alto, eu estacionei desci do carro, estendi a mão para cumprimenta-lo, mas ele ofereceu o rosto, então beijei-o como os franceses fazem, não sei porque não havia passado nada pela minha cabeça, mas, instintivamente abri a porta do carro para que ele entrasse e entrei no carro, nos dirigimos a cafeteria. Ao longo da conversa, percebi que o rapaz tinha pinta de ser gay, eu estranhamente me senti atraído por aquilo, nunca havia sentido atração por homens antes, mas por esse ser o caso de um homem muito afeminado, talvez isso tenha me atraído, e passei a prestar mais atenção nele, seu jeito, seu tom de voz, tudo me fascinava, até que perguntei, baixo, para ninguém ouvir e tudo isso enquanto o garçom trazia o cardápio é perguntáva-nos o que iríamos querer, após a escolha e algum tempo de conversa, praticamente chegamos ao fim da refeição e eu pergunto :
– Moras longe daqui, Charles?
-Na verdade sim, moro quase do outro lado da cidade – Diz ele com o olhar baixo e um sorriso tímido.
-Tu podes passar a noite comigo no Hotel onde eu fiquei- Digo em tom acolhedor.
– Não é problema pra você?
– Imagina, a companhia seria extremamente agradável.
-Okay, se não tiver problema para você…
– Certo. – Observo que um garçom está passando nessa hora e aproveito, já que terminamos, aqui – Senhor, poderia nos trazer a conta, por favor?
– É claro, só um minuto
Nesse momento vejo que Charles vai sacar a carteira para pagar sua parte e eu o impeço
– Permita-me que pague para ti, afinal, que tipo de cavalheiro eu seria se não lhe pagasse para meu convidado, não?- Ele fica tímido, ruborizado, e com um sorriso meio bobo no rosto, o que me faz sentir ainda mais atraído por ele.
-Certo, tudo bem. – Me responde ele sem fazer contato visual e guardando a carteira.
O garçom retorna com a conta, eu pago com o meu dinheiro, não com o da empresa, levanto, aperto a mão do garçom e estendo a mão para Charles se levantar, e após se levantar ele nem faz menção à soltar a minha mão e seguimos, de mãos dadas para carro, eu rapidamente a porta do carro, ele entrou e eu segui para a boléia.
Dirijo até o Hotel, entrou com o carro pela garagem e subimos para meu quarto, por um elevador que há na garagem, chegando no quarto pedi um whisky escocês,
-Você bebe Charles.
-Não, na verdade não.- responde ele meio tímido novamente, sentado na cama.
-Eu chego na cama e fico de joelhos atrás dele, com as duas mãos no ombro dele, simulando uma massagem.
– Tu pareces nervoso, desconfortável… não está se sentindo a vontade comigo?
– Na verdade eu tô um pouco desconfortável sim, é estranho, há alguma horas eu tava no meu emprego de universitário e agora eu tô num quarto de hotel com você, e tu está aí de terno, pediu whisky escocês, nós somos tão diferentes sabe- diz ele olhando para trás.
– Pensa pelo lado bom, tu estás num quarto de hotel comigo- digo chegando mais perto do rosto dele- e nós podemos fazer o que quisermos… –
Ele virá o corpo para trás e me beija, me beija com fervor, com uma ânsia aparentemente incontrolável, parecia estar querendo isso desde a primeira vez que nós vimos, ele tira minha gravata e meu terno e, começa desabotoar minha camisa quando alguém bate à porta
-Só um segundo…
Eu levanto com o cabelo já desarrumado e a camisa desarrumada há uma mulher na porta, trazendo o meu whisky, eu não falo uma palavra, só pego o whisky e fecho a porta, tiro a tampa com a mão e tomo direto do gargalo, ele tá deitado, já sem camisa, seus olhos me chamam, como os olhos de uma ninfa chamava os antigos guerreiros, ele já está sem camiseta e tirando a calça, ele tem poucos pelos, pelos finos, é um pouco gordinho e isso me chama ainda mais, eu termino de tirar a camisa é subo em cima dele, sua efige se torna pequena ante ao meu corpo eu inclino meu corpo e o beijo, sua boca, suas bochechas, enquanto ele tira meu cinto, e desabotoar minha calça, eu levanto, com a garrafa na mão e chamando ele em direção às banheira com a mão, ele termina de se despir e vem, como um pet, como se eu tivesse algo que ele necessitasse mais que nunca nesse momento, subo entro na banheira que enche através de um chuveiro, eu começo a me molhar antes de tirar a calça, mas nem começo, mantenho o braço esticado para que não entre água na garrafa, dou mais uma golada e ele entra na banheira, já nu, e começa a termina de tirar minha calça, de joelhos nesse momento eu me liberto de todos os pudores que me prendem e me deixo levar, quando ele segura meu pau por cima da cueca e eu começo a ter uma ereção, ele me olha com uma expressão tão meiga, mas ao mesmo tempo tão pervertida antes de tirar minha cueca, dou mais uma golada na bebida, ele tira minha cueca e começa a me chupar, isso me faz ir à loucura, pelo contraste da água gelada da banheira e do chuveiro, e do calor de sua boca o barulho da água se mistura com os grunhidos dele e meus gemidos de prazer, seus olhos se encontram com os meus e eu fico maravilhado, tanto pela maestria com a qual ele me chupa, eu passo a mão na cabeça dele, seus cabelos se emaranham por entre meus dedos, eu puxo de leve para cima, ele ainda não chega a minha altura, mas é o suficiente para beija-lo, eu saio da banheira e vou andando de costas direção a cama de novo, com o corpo completamente molhado e ele vem juntos quando se aproxima eu rapidamente me prostro atras dele, meu pau em riste se encontra com sua bunda, mas eu acho que ainda não é o momento eu empurro ele em cima da cama e começo a beijar seu pescoço, e beijo toda a extensão de suas costas, até chegar à suas nádegas, eu de joelhos ele com o torso na cama e as pernas no chão, com a bunda empinada, eu afasto uma nádega da outra e vejo o seu cuzinho, rosinha, eu começo a lamber, chupar e morder, começo a ouvir seus gemidos, graves e ensandecidos de prazer, mas estranhamente seu pau não fica duro, ele põe a mão para trás e começa a empurrar minha cabeça e rebolar na minha face.
Eu me levantei e ele olhou para trás, eu ainda com o pau em riste e ele com um olhar que quase implorava para que eu consumasse o ato, fui até o banheiro e peguei um condicionador de cabelo, fui até ele, que tava na mesma posição lubrifique um pouco meu pau e o cu dele, e sinto uma espécie de choque eu faço uma certa força para que entre, e quando a glande entra ele solta um gemido bem agudo, eu vou penetrando bem devagar, lentamente, numa espécie de tortura para ele, no momento que minhas bolas batem nas suas nádegas, eu começo a repetir com mais velocidade os gemidos dele me hipnotizam, mas eu continuo silencioso, seu interior é tão quente, a sensação que sinto foi alcançada poucas vezes, com raríssimas mulheres, mas este rapaz é capaz de fazer isso, eu tiro o pau de dentro dele e subo na cama, movimento o corpo dele como eu quero, ele nem resiste, posiciono ele de lado, levanto uma das pernas e começo a penetrar com mais velocidade ainda, eu mordi o pescoço dele, com força, ele gemeu alto num misto de dor e prazer, e começa a gemer com mais intensidade e menos fôlego, quando consigo sentir contrações em seu reto, ele para de gemer, respirar, seu corpo para por um instante e ele goza, com uma intensidade que nem ele esperava, seu corpo começa a ficar mole, eu viro ele de costas e começo a meter com força, com velocidade e dar tapas na bunda dele, ele não se mexe, só geme sem fôlego, quando começo a chegar ao ápice, meu gozo de acomoda dentro do reto dele, três ou quatro jatos, em uma quantidade grande. Eu caio por cima dele e vejo um sorriso no rosto, nós nos dirigimos ao banheiro para tomar um banho e depois disso nos deitamos para dormir.
Amanhece e as cortinas estão fechadas eu acordo, mais ou menos 6:40, agarrado à Charles, eu beijo a nuca dele e deixo o meu número para ele, é uma carta dizendo que ia ter de voltar para Niterói mas que poderia ir na casa dele ou onde ele quisesse à qualquer hora disponível, desci até a recepção para fazer o check out e paguei a multa, afinal eu transei num hotel que não permitia, falei para a moça
-Ha um rapaz no meu quarto, quanto ficariam as despesas dele para ficar mais um dia?
Eu falo já colocando o dinheiro no balcão, à moça me diz
-400 reais senhor.
Eu pago e sai de volta para a minha cidade

Avalie esse conto:
PéssimoRuimMédioBomExcelente
(0 Votos)
Loading...