As Bolas Que Admiro São As Que Posso Lamber 1

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De manhã quando cheguei no banheiro usei todos os shampoos, o aroma era delicioso, nada comparado com a noite anterior, toda aquela porra, literalmente.

Toda certeza, combinando para ficar rica com Hanezawa, tinha me deixado, bom, talvez não toda, mas, boa parte, com certeza, escorrera pelo ralo.

Meus seios, médios, durinhos, com mamilos rosados, com marcas de dentes e chupadas, estão sensíveis.

Me observo no espelho, que tem um metro na parede oposta ao chuveiro, o box está aberto, meu sexo, com pelos negros, diferente do sexo depilado de minha amiga, quase não tem lábios para fora, e sei que isso vai mudar se continuarmos.

A boceta é delicada, me toco de leve, meu corpo todo está mesmo sensível, dou risada não prosseguindo nesse ato solitário.

Trocada para ir à aula, com a saia bem mais baixa, afinal, na noite anterior joguei aquelas roupas fora, mando mensagem para Hanezawa:

“Tudo bem, vamos ignorar para sempre o que nós fizemos ontem, por favor, sem piadas, nos encontramos na aula ou você passa no meu apartamento?”

As roupas emprestadas estão na máquina de lavar, tiro e coloco para secar, penso ter de devolver para minha amiga, e a resposta dessa chega:

“Tem certeza, eu quero, realmente, explorar o sentimento em enfiar a língua dentro do cu de uma mulher sugando porra.”

A figura alegre junto da frase terrível me faz rir.

“Sério, chega, acabou, vamos fazer mais perguntas antes de pegar o próximo trabalho, temos que criar regras, aqueles desgraçados fizeram tudo o que queriam conosco!”

Em seguida posso ler:

“Nos vemos na escola, vou entrar na segunda aula, tenho que tomar banho devagar, estou precisando de uma lavagem anal, a porra seca chega a estar me incomodando, e quanto às regras, esquece, somos putas, fazemos o que mandam, não é óbvio?”

Falando assim é bem óbvio, porra!

“Por favor, guarde para si esses detalhes.”

Eu mesma tinha enfiado quatro dedos no cu para tirar tudo aquilo, mas, não contaria para ela né, temos de nos limitar nessas obscenidades!

“Beijo, vou dormir um pouco, nos vemos no intervalo.”

Li antes de sair do apartamento.

Os materiais de estudo, naquela terça-feira, pareciam mais pesados do que nunca, estava exausta.

Por mais que tenha tomado dois longos banhos, naquele motel e em casa, o sentimento de sujeira perdurava, mesmo que o aroma, em minha pele e cabelos, fosse delicioso, dos shampoos misturados com perfumes.

Quase não o notei, ele sorria quando percebi, assim também sorri, o menino era bonito, bem alto, fazia parte do clube de basquete da Academia Rokuzawa, ele estava se aproximando nesses últimos dias, Shinji Akihiko era seu nome.

“Akemi Tsubasa, sem sua amiga hoje?”

Sua voz era grossa, sensual, o cabelo curto, castanho, levemente dourado.
“Sim, tem jogo hoje?”

Eu questionava todos os dias o mesmo, não sabia ao certo o que falar com o garoto, claramente, interessado em mim, ele era popular, logo, me sentia sem jeito se quer de olhar para ele.

“Hoje sim, você parece bem ansiosa para isso, devo confessar que também estou, são os nossos rivais, os Martelos de Akihabara.”

O nome me fez parar.

“Está se sentindo bem?”

“Tsubasa, está me escutando?”

Fiz que sim com a cabeça, apenas e menção daquele nome me paralisara, de qualquer forma, era impossível algum daqueles desgraçados que me foderam vir até a Academia Rokuzawa como parte do time batizado Martelos.

Apesar de Jiyaku chamar os clientes de meninos, aqueles velhos passaram da idade do colegial há muito tempo!

“Desculpa, lembrei de algo estranho que aconteceu ontem, não é nada, você acha que os nossos Gigantes de Kira vão vencer?”

Questionei tentando parecer interessa em basquete, o que não era nem de longe a verdade, se quer compreendia as regras, e tinha aprendido o nome do time da escola no dia anterior.

“Com certeza, treino para isso, e eles são nossos rivais, vindo até o nosso ginásio, não tem como nós perdermos!”

A voz de Akihiko me animou, alunos se aproximavam, desejando boa sorte, algumas meninas me encaravam, incomodadas com a proximidade com um dos maiores astros da escola, pude rir dessa ingenuidade.

“Você vai assistir, acho que sua amiga não gosta muito do esporte, apesar de gostar dos esportistas.”

Ele brincou, Jiyaku tinha namorado boa parte do time de basquete, além de boa parte do time de natação, o menino da biblioteca, um professor, que ela não me contou quem era, e até um nerd do clube de matemática, segundo minha amiga o pênis mais espetacular já entrado em suas entranhas, o que fora uma bela de uma metáfora, diga-se de passagem.

“Não sei, espero que sim, é que, estou trabalhando, ajudando uns parentes, online mesmo, sem sair de casa, se precisarem de mim vou ter de ir.”

Podia acontecer de um cliente me chamar, ou de minha melhor amiga ter um programa duplo lucrativo como o da última noite.

“Na verdade…”

Shinji Akihiko parou, me segurando pelo braço esquerdo, um toque gentil, nada como os toques da última noite, ainda assim, ele disse envergonhado:

“Desculpa, não queria ser invasivo, é que…”

Alguns alunos nos encaravam, apontei com o rosto para o prédio alto, que era dentro da escola, atrás desse ficava o ponto famoso por receber as declarações de alunos do primeiro ao último ano.

Certo, fora uma escolha impensada!

Mesmo assim seguimos, não podia falar não, afinal, a ideia, tecnicamente, fora minha!

O jardim de orquídeas e a árvore petrificada eram o cenário, as salas de aula estavam visíveis, ainda vazias, no oposto do longo prédio, com quatro andares, e dez salas de aula lado a lado em cada andar, estava o campo de futebol, com pista de atletismo em volta, frente o campo, onde não podíamos ver de trás do prédio alto, ficava o ginásio coberto, ao lado desse o prédio menor, com dois andares, e treze salas de aula lado a lado em cada andar, essa era a Academia Rokuzawa, no mais, o prédio dos professores, na frente, perto do portão principal, e os vestiários, que ficavam além do campo de futebol, atrás da arquibancada ao ar livre.

“Não sei direito como falar…”

Ele começou, eu encarava a colossal árvore, que não sábia o nome, seus galhos eram horripilantes, secos, negros, como o tronco e as raízes, devia ter seis metros ou mais, senti as mãos em meus ombros.

“Eu gosto de você Akemi Tsubasa!”

“Muito mesmo, de verdade, faz tempo que te observo, e você não namora ninguém, pensei que podia me dar uma chance, vamos sair, eu sou um cara legal, e posso te fazer feliz!”

A declaração clichê, escutei tais frases tentando não suspirar.

Se bem que não existe muito o que dizer nessa situação.

Que posso responder, se tivesse sido ontem teria aceitado, minha vida, onde nada acontece, aceitaria essa mudança facilmente, e esse menino é bonito, e parece legal, não um esquisito maluco que gosta de gozar na boca de uma mulher, ou usar o cu dela para o mesmo fim.

O problema é que não posso me entregar assim, depois de ontem.

Não estou na altura dele.

Seus olhos, castanhos claros, encontram meus olhos lilases.

“Preciso pensar, você é lindo, quero…”

O que estou falando?

Alguém me salva!

“Só preciso ter certeza que…”

Caralho, o que estou falando?

“Me dá um tempo para pensar, não vou demorar para te responder, prometo Akihiko, é que, estou numa situação complicada!”

Ele sorriu me escutando, e falou a parte que provavelmente mais o importou:

“Sou lindo é?”

Eu ri sem o encarar.

“Não fica todo convencido, porém, você é lindo sim, muito!”

Deixei claro, ele gostou, e se aproximou, sua voz estava suave:

“Posso te beijar?”

A questão que esquentara meu rosto.

Estava chupando chiclete, temia que o gosto de porra ainda estivesse nos meus lábios, ou pior, na minha língua.

Fiz que sim com a cabeça.

Akihiko se aproximou, me abraçando, o imitei.

Nossos lábios se encontraram, fora diferente da noite anterior, e bem mais diferente do meu primeiro namorado, fora quente, ele sabia o que estava fazendo, nossas línguas juntas permaneceram até o sinal afastar nossos corpos.

“Você é a menina mais linda do mundo.”

Escutei, e seus olhos nos meus estavam carregados de verdade.

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