set 30 2017
Relação Abusiva
PARTE UM
RELATOS DE UM VOYEUR
Estava morando sozinho numa cidade do interior, pois tinha conseguido passar no vestibular de uma ótima universidade e como minha família sempre fora abonada em dinheiro, os meus pais me sustentaram pagando um apartamento num sobrado no centro da cidadezinha. Tratava-se de um prédio de dois andares, verde por causa da sebe e muito aconchegante, mas o que mais me marcou é que por trás do sobrado havia duas casinhas modestas que estavam vazias, procurando um inquilino.
Logo quando cheguei naquele apartamento, no segundo andar, me deparei com essas casinhas bem pequenas, com uma porta de madeira que encaminhava a uma salinha que apenas tinha uma pequena janela de basculante, mas o que mudou a minha vida foi a janela do quarto que ficava ao lado, pois essa era grande e podia arejar o ambiente.
Escrevo esse conto para contar um segredo e por isso, mesmo constrangido, com as faces rubras pela vergonha, devo relatar que gosto de espiar os outros numa situação sexual, gosto da pornografia da vida real, gosto de ver e ouvir os outros transando. Essa terrível mania começou quando eu estava no início da adolescência e não sabia a minha sexualidade, pois queria gostar de mulher, mas meu pai havia contratado um empregado para a sua loja que era maravilhosamente másculo e atraente.
Jovenzinho, como era, o via como um deus dos prazeres, porém ele tinha uma característica que o tornou melhor ainda: Era hétero!
Meus pais eram separados e eu passava os finais de semana com o meu pai que sempre gostava de sair à noite e voltava de madrugada. Não me incomodava em ficar sozinho, mesmo a casa ficando num bairro distante e isolado no meio do mato, pois eu sempre fui favorável da solidão, todavia, naquela noite o empregado de meu pai havia entrado em casa, com chave, acompanhado de uma mocinha e disse que o meu pai havia permitido que ele ficasse com ela num dos quartos, eram cinco!
Disse que não tinha problemas e voltei a ver televisão, mas imaginem o meu coração batendo nervosamente, haja vista que eu sabia o que ia acontecer! Os dois subiram ao segundo andar e eu fiquei na sala aguardando o momento certo para subir, já excitado só em imaginar que ao menos poderia ouvi-los no ato carnal.
Mal sabia o que era sexo, mas sabia que queria estar ao menos ao lado daquele casal, num quarto com o copo de vidro nos ouvidos, ouvindo o que fosse, porém, não precisava de copo, a casa era antiga e a cama começou a bater, era o sinal que o empregado comia a mocinha, com vontade, porque um barulho era ouvido, barulho de corpos batendo, o barulho da foda!
Subi as escadas cuidadosamente, não liguei as luzes do corredor e fiquei ouvindo os gemidos da moça que tentava se controlar, até que ouvi do empregado:
– Me beija!
Eles se beijaram, não pude ver para saber que eles se beijaram, mas o melhor era ouvir o empregado de papai a chamando de gostosa, a chamando de piranha… Tratava-se de um homem de vinte e poucos anos, que fazia judô e como todo o hétero se vangloriava na loja que comia as menininhas, ah, como era bom ouvi-lo sentir prazer, mas eu queria mais, queria ver, sabia que a televisão estava ligada, no mudo, porque na escuridão do corredor uma luz saia pelas frestas da porta.
A casa era antiga e tinha fechaduras largas, ah, com cuidado para não fazer barulho olhei pela fechadura e vi a bunda do empregadinho se movendo, enfiando naquela mocinha que sofria para dar para aquele homem enquanto era chamada de gostosa.
Infelizmente só conseguia ver da cintura as coxas, mas era o suficiente para eu deslumbrar o pornô da vida real nas luzes da televisão. O empregadinho a fodia como um toro reprodutor e a mocinha gemia, talvez tendo um orgasmo e por isso, por terminar o prazer, dela, os dois começaram a conversar, a dialogar num acordo e só o que ouvi foi um:
– Tá, vou deixar, mas tem que ser rápido!
Inocente, eu não entendia, mas a mocinha virou de quatro e o empregadinho mirou no seu rabinho, a penetrou e começou a foder como um louco. Ela não queria que fosse rápido? Suponho que rápido no sentido de durar o menor tempo, mas o empregadinho tinha que foder rápido, feroz, para gozar… A mocinha não agüentou ficar de quatro, caiu de bruços e o empregadinho a fodeu ainda mais rápido, com a cama batendo parecendo que ia quebrar tamanha era a fúria.
– Vou gozar! Vou gozar! Vou gozar!
Ele gritou até dar um bom urro de prazer, urro de homem másculo e eu também gozava, ora, como podia? Parecia que a tensão sexual daquele casal havia sido transferida para mim, a energia de certo havia passado por aquela porta.
O empregadinho ficou em cima dela um bom tempo e eu tive medo que ele se levantasse e saísse do quarto de repente. Saí daquele corredor e desci as escadas não sabendo o que acontecia comigo, mas sabia que era bom.
Ouvi e vi o empregadinho e suas namoradinhas fodendo por um bom tempo, até que fui embora da cidade com a minha mãe e nunca mais tive a oportunidade de ver alguém sentindo um prazer sexual, até o momento que me deparei com um sobrado com uma casinha atrás, uma casinha de janela grande.
A cidadezinha era conhecida como um centro universitário, mas também como um centro militar, pois havia um quartel do exército e muitos soldados passavam poucos meses naquele local alugando um lugar modesto par viver e foi assim que quatro amigos se mudaram para aquela casinha.
Fazia tanto tempo que eu não tinha uma experiência daquelas, estava precisado, ah, estava precisado de ver ou ouvir algo que me excitasse: Quatro homens fazendo a mudança, pareciam ser amigos, mas o melhor é que eles conversavam como héteros, ora, os héteros tem um linguajar que só pertencem a eles, falam com outros homens querendo sobrepor a virilidade, falam coçando o saco, falam de sexo querendo demonstrar quem comia mais buceta.
Homem é homem!
Passei a vislumbrar aquela janelinha, dias seguidos, esperando ver um rapaz trocando de roupa, esperando ver uma putaria que fosse, mas só o que conseguia ver eram eles sem camisa, malhados, como bom militares que eram.
Excitava-me vendo eles sem camisa, me excitava com suas conversas de macho e espiava cuidadosamente esperando ao menos ver uma piroca, pois nunca tinha visto uma rola pessoalmente, porém, meus finais de semana eram solitários, pois os machinhos viajavam de volta para as suas famílias.
Senti-me maluco a cada dia, às vezes eles me viam na janela e eu disfarçava fingindo ver a lua, mas o que eu queria era ver qualquer coisa relacionada a sexo. Era pedir muito?
A casa estava vazia na escuridão, era domingo, um dos militares havia retornado! Sabia disso porque ouvi o barulho da porta e fui espiar, percebendo que ele estava só e minhas esperanças subiram de forma amedrontadora.
O rapaz era branquinho, quase um russo, alto, magro, cabelos raspados, abdômen rasgado… O conhecia sendo o mais macho de todos, o macho alfa, o mais másculo, o nome dele era keven, isso mesmo, pobre adora colocar esse tipo de nome nos filhos!
O calor era intenso e o rapazinho deixou a porta aberta e a janela também, nossa, estava sem camisa e de calça jeans ouvindo música pelo celular… Ficou fazendo comida, se alimentou, se preparou para dormir desligando as luzes da sala e se dirigiu ao quarto, ainda com as luzes acesas, se deitou no colchão (os pobrezinhos não tinham cama) e ficou mexendo no celular um bom tempo.
Estava perdendo as esperanças, até que o alvo musculoso se levantou e colocou a mão por debaixo da calça a movendo enquanto a outra mão via o celular, ele estava vendo pornografia! Era a cena mais linda que eu via: Um rapaz alto e másculo com a mão dentro da calça a movimentando sem tirar os olhos do celular.
Keven deixou o celular numa mesinha e tirou a calça junto com a cueca e vi um cacete erguido para cima, sem nenhuma curva, rijo feito uma rocha e grosso, ah, como era grosso e grande, como era bom ver ele estimulando o caralho com uma mão para depois buscar uma cueca samba canção, de moletom, bem curta (ele dormia assim) e vesti-la deixando a piroca para fora.
O rapaz deitou no colchão e se masturbou vendo o celular, sua mão agarrava o caralho com vigor e o movimentava como macho, eu estava adorando, até que de repente ele se levantou e fechou a janela, mas que droga! Deve ter percebido que era alvo fácil para um espião, mas porque isso? Eu não merecia vê-lo gozar?
Fiquei com essa frustração um bom tempo e nunca mais tive essa oportunidade, mas uma coisa era certa, Keven era o meu favorito, afinal, era o mais hétero de todos e parecia ter muito tesão acumulado, pois sempre dava um jeito de colocar a mão no pau por baixo da bermuda, ora, via televisão com a mão no pau, conversava com os amigos com a mão no pau, almoçava com a mão no pau, conversava no telefone com a mão no pau, mas nada que se comparasse aquela visão, um presente dos deuses!
Devem saber que eu era um rapaz virgem, vigem de mulher e de homem, nunca havia experimentado, fisicamente, alguma coisa sexual e queria porque queria que Keven se aliviasse em mim, ora, ele ficava a semana inteira sem mulher (não sabia se tinha namorada na cidade de origem) porque não saia a noite, precisava se aliviar, eu tinha a certeza e fiquei com esses pensamentos dias seguidos.
Um dia ouvi alguém batendo na porta da casinha, era manhã e não tinha aula naquele dia, estava estudando com afinco para uma prova e fui espiar quem batia. Qual foi a minha surpresa, ele tinha acabado de voltar para casa, estava de mochila nas costas, parecia cansado da viagem, mas o pior é que tinha quebrado a chave na fechadura, oh coitado!
Fiquei espiando entre as cortinas o pobre ligando para os amigos que estavam trabalhando, falando que tinha quebrado a chave, que estava do lado de fora, mas nenhum deles puderam sair do serviço e ele tinha que se dirigir ao quartel, mas que pena, estava tão cansado!
Corajosamente botei a cabeça para fora da janela e disse para o pobre homem com cara de cansado, como cara de cachorro abandonado, que ele poderia subir, guardar a mochila, comer alguma coisa. O militar Keven deu um sorriso de camaradagem, deu a volta pelo sobrado e me encontrou quando abria o portão com o costumeiro cumprimento de hétero, em vez de apertar a mão simplesmente bateu palma com palma e eu sentia aquele homem me tocando pela primeira vez.
Precisava me controlar, não podia demonstrar que me sentia atraído por ele!
Falei normalmente apresentando a casa e ele sem jeito me agradeceu pela ajuda, disse que eu o tinha salvado, mas o melhor foi quando pronunciou:
– Tava cheio de vontade de mijar, cara, tu me salvou!
Ele foi ao banheiro e eu quase me derreti em imaginar aquele homem gigante, de 1,80 de altura, colocando a mão na piroca e urinando, no meu banheiro! Quando retornou, tirou a camisa, pois de fato estava calor e eu ofereci um café e ele por educação aceitou, logo mais, fui ver televisão e o convidei para assistir comigo, enquanto ele ficava no celular conversando com seus amigos, dizendo que ia ao quartel pegar a chave.
Eu estava muito sem jeito com Keven ao meu lado, nossa, tinha visto ele nu, tinha o visto ele estimulando o pênis e eu me derretia por ele, mas queria manter as aparências. Como era difícil isso, como queria que o macho cedesse… Levantei-me para ir ao banheiro, jogar uma água no rosto para me acalmar e deixei-o vendo televisão, mudando os canais, até que quando eu retornei, ele estava vendo uma mulher de pernas abertas, toda arreganhada, ora, ele havia encontrado o canal pornô.
– Então tu gosta dessas putarias, né?
De tanto espiá-los, eu já sabia que hétero não tem constrangimento em falar de sexo com outros homens, muito pelo contrário, é nesses assuntos que eles demonstram a sua virilidade, mostram que são machos, que come as menininhas! Sem jeito eu disfarcei, mas me encantei com seu olhar de tesão vendo a mulher de pernas abertas sendo sugada por outra mulher, nossa, o seu olhar era de cobiça!
– Muito gostosa, meu irmão, olha só!
Ele estava de calça de moletom e mesmo que quisesse não poderia esconder o volume que crescia em suas pernas, o volume que me fez babar, o volume que me fez ficar rubro de excitação, ora, poucos foram os segundos, mas foram a maior dádiva que havia recebido até então.
– Muito tempo que eu não como uma mulherzinha, meu irmão, porra, olha como a vadia é gostosa!
Eu concordei com ele e sentei ao seu lado olhando para a mulher sendo chupada, mas querendo olhar para o volume que crescia, oras, era por isso que eu tanto havia esperado… Keven coçou o saco por baixo do moletom e mudou de canal, mas antes que eu percebesse estava com a mão em sua jeba, sentindo o membro meia bomba, até que levei um empurrão a caí do sofá.
– Tu tá maluco, meu irmão, ta achando que eu sou viado, porra!
Eu não sabia o que fazer e me desesperei quando ele começou a me chutar, com raiva, me dando vários pontapés, até que ele pôs a blusa de jeito brusco, pegando a mochila e foi embora me deixando no chão completamente humilhado e com dor nas costelas.
Por que eu fiz aquilo? Por quê?
PARTE II
OUTRO PONTO DE VISTA
Um viadinho o convidou para ir a sua casa e colocou a mão no seu pau!
Keven saiu dali puto da vida, ora, quem aquele viadinho achava que era para botar a mão no seu pau, como não percebia que ele era macho, macho pegador que tinha feito muita bucetinha chorar na sua pica! O viadinho mereceu a surra, tinha que ter chutado era mais, até ficar com a cara toda quebrada.
Saiu daquele sobrado com raiva, quase chutando os cachorros e se dirigiu ao quartel num ônibus, porra, estava a cada dia mais pobre por causa da miséria de soldo que recebia e tinha um filho que tinha que pagar pensão, mas que merda!
Naquele caminho até o quartel, o militar pensava que precisava de uma xereca, precisava foder uma menina, estava precisando se aliviar, mas como pagar uma puta se a cada dia se metia em dívidas? Os deuses responderam o seu chamado porque quando foi pegar as chaves, no quartel, foi convidado para um batizado que ocorreria no dia seguinte e lá na igreja se deparou com uma garota de ar inocente, uma garota que tocou o coração de nosso herói, uma garota que poderia ser o que ele precisava.
Nos dias que se passaram, Keven foi gentil com a menina, levou à pizzaria (se enfiando em novas dívidas), levou ao parque, pegou suas mãos no coreto da pracinha. Tinha a certeza que a foderia mais cedo ou mais tarde, mas ela disse que queria se casar virgem, o quê? Como isso podia estar acontecendo? Quem queria ser virgem nos dias de hoje? O jovem soldado, cheio de tesão, foi gentil com ela, disse que ia esperar o seu tempo, disse que estava disposto a se casar, mas na realidade só queria comer uma mulher!
Era pedir muito?
Naquela cidadezinha do interior, as mulheres até davam, a maioria universitária, mas deveria ter dinheiro, ter carro, chegar numa boate e pedir uma, duas, três bebidas caras e demonstrar quem mandava, ora, nosso herói não tinha dinheiro nem para ir ao barzinho, quanto mais as festas da faculdade.
Ele era gostoso? Era! Mas quem disse que mulher se importa com a aparência, nenhuma delas queria saber de um pé rapado que dividia a casinha com um bando de homem e até a masturbação era difícil, pois quando estava no banho tinha que ouvir os amigos batendo a porta, ansiosos para ir trabalhar.
– Tô com pressa, caralho, tá tocando bronha?
Estava! Mas a masturbação era muito pouco comparado em sentir uma xerequinha, ora, a namoradinha virgem sentia os seus beijos cheios de língua, sentia o pau do namorado militar a pressionando quando estavam no coreto e ela também queria dar para ele, mas tinha medo de ir para o inferno, medo de sentir dor na hora da relação sexual e ao confessar os seus tormentos, ele logo disse que a trataria com respeito, como uma verdadeira dama e ela sentia a coragem emergir, aos poucos, dia após dia…
Os amigos de Keven, um por um, foram transferidos e o coitado ficou sozinho para pagar o aluguel sem o auxilio deles, mas ao menos tinha a bonança de ter a casa só para ele levar a namoradinha virgem, a namoradinha que sentiria a sua piroca ardente!
A menina entrou assustada, olhando o recinto humilde e olhando o pau do namorado que crescia na calça de moletom, nossa, a mocinha ficou assustada, queria desistir, mas ele logo foi a seduzindo com beijos, com carinho, com malícia, até que pressionou os ombros, dela, para que a menina sentasse no sofá e ele pudesse abaixar a calça… Um gritinho de susto… A piroca estava estendida na sua cara e a pobre moça não sabia o que fazer, ela quase chorava de medo vendo ele se masturbando e pedindo que ela chupasse:
– Por favor, meu amor, só um pouquinho, estou precisado!
Ela tremia de medo, mas o namorado sabia ser persuasivo, se mostrava afetuoso e amoroso e ela caiu na armadilha colocando o membro na boca. “Que nojo!”, pensava a mocinha enquanto sentia gosto de mijo e pouca vontade de chupar, até que o namorado pressionou mais um pouco e a pobre se afastou rapidamente para vomitar no banheiro.
Nunca mais! Nunca mais colocaria aquele troço na boca! A mocinha estava branca e amedrontada, mas o namorado insistia com jeito manso, com cara de homem apaixonado e ela se derretia aceitando o tradicional, o sexo propriamente dito, mas jamais tiraria a roupa, tinha muita vergonha!
A jovenzinha deitou no colchão, estava gelada e com o coração na mão e o namorado já totalmente pelado, com a piroca dura feito uma rocha, deitou em cima dela dando mil beijinhos em seu pescoço, para que pudesse tirar a sua calcinha por baixo da saia, para que pudesse chupar aquela grutinha… Opa!… Não podia chupar, ela se sentia enojada só em pensar nisso, deu ordens claras para que não a chupasse de jeito nenhum e ele, sem ter o que fazer, obedeceu, mirando o cacete na grutinha intocada, forçando, forçando, forçando, forçando…
Toda vez que o pobre militar forçava, a nossa donzela dava um gritinho choroso de medo, um gritinho de dor, ele forçava, mas o pau não passava por aquela passagem, ele tentava, mas não conseguia enfiar o pau nela e o pior é que a menina não ajudava, era só encostar a glande na racha que afastava o tronco como se fugisse da morte, até que com raiva e cheio de tesão, nosso herói começou a tocar uma brusca punheta, uma punheta que o fez ofegar enquanto a menina assustada via aquela cena, até que ele deu um urro de macho e ejaculou, nela, esporrando vários jatos no seu vestido de menina inocente e até na sua cara.
– Seu monstro!
Desse a menina chorando, desesperada para sair dali, desesperada para se afastar daquele homem que só queria satisfazer a sua lascívia e ela correu do pobre coitado que se sentia culpado, correu até abrir a porta e se afastar daquele recinto, sem calcinha por baixo da saia, para que o namorado tentasse ir atrás dela até que percebesse que estava nu e não podia ir à rua, ora, até pensou em botar uma roupa e tentar conversar, mas ele viu o viadinho na janela, o viadinho que se assustou e se escondeu entre as cortinas, o viadinho que o via pelado…
Puta que o pariu!
Queria meter a porrada naquele viado, mas sabia que ele tinha dinheiro e que não podia se meter com gente rica, ora, ia acabar sendo chamado de homofóbico e achincalhado pela sociedade, o jeito era fechar tudo e não permitir que o viadinho espionasse.
Os dias se passaram e ninguém quis dividir o aluguel, estava certo que ia deixar a casinha e morar no quartel de vez, precisava economizar, mas o inferno astral aumentou quando um oficial de justiça bateu em sua porta e pediu que ele assinasse uma citação, pois a puta da mãe de seu filho tinha ajuizado uma ação pedindo a pensão atrasada e ele podia até mesmo ser preso se não pagasse.
Estava perdido! Realmente não tinha dinheiro para pagar a pensão e devia até mesmo o aluguel da casa que morava. O que o nosso herói podia fazer? O militar olhou para a janela acima e a viu vazia, mas suspeitou que o viadinho o espionasse.
PARTE III
RELATOS DE UM SUBMISSO
Sentia-me culpado depois de tê-lo assediado, até tentei em parar de espioná-lo, mas não conseguia e de vez em quando deslumbrava ele pelado pela fresta do basculante, afinal, ele passou a morar só, nossa, como ele mexia comigo.
O tempo passou e ele arranjou uma namoradinha que saiu correndo e chorando. O rapazinho foi atrás com o pau meia bomba e eu quase me derreti com essa visão, quase me joguei daquela janela, mas ele percebeu que eu o espionava e me olhou com tanto ódio, olhar de raiva e desprezo, que eu temi outra porrada.
Não era para menos a sua raiva, era óbvio que tinha tentado comer a mocinha, mas a puritana se assustou com o seu fogo, confesso que senti muita inveja.
O tempo passou…
Eu percebia que Keven estava precisado de dinheiro, coitado, queria ajudá-lo a todo o custo, mas depois daquela surra que recebi tinha medo só em pensar em falar com ele, nossa, seria terrível apanhar de novo, mas depois que um oficial de justiça bateu em sua porta cobrando pensão eu senti muita pena, pois via o quanto ele estava desesperado, via em seu olhar que ele estava perdido na vida.
Os amigos foram embora, a namorada o largou e ele estava endividado e desesperado com a possibilidade de ir preso. Para mim dinheiro nunca foi problema, sempre tive em minha disposição, mas o meu pobre keven não, coitadinho, imagino as necessidades que enfrentou na vida, imagino o quanto se sentia diminuído diante dos riquinhos daquela cidade interiorana.
Sem nem pensar eu peguei quinhentos reais que tinha em casa – só possuía isso naquele momento – e desci para falar com aquele que eu tanto amava, o homem branco, alto e sarado que me visitava em meus sonhos, o homem que eu queria ter para mim, o homem por quem eu nutria uma paixão platônica.
Bati em sua porta tremendo de medo e ele atendeu com cara de poucos amigos, nossa, foi só me ver que a veia em sua testa cresceu, o ódio estampado na face e eu morri de medo, tenho certeza que cheguei a ficar branco em tanto temer outra surra, mas quase gaguejando, disse que queria ajudá-lo, que vi que estava precisado e ele me olhou por poucos segundos com cara de desconfiança, cara de poucos amigos, até que me deixou entrar.
Foi a primeira vez que entrei naquela salinha humilde com um sofá surrado e uma televisãozinha em cima de um aparelho de DVD, nossa, não tinha nada naquela casa de só um quarto, era tudo mito simples e eu não era acostumado a isso.
– Eu não como viado!
Disse ele com voz autoritária de militar, eu não entendi no primeiro momento, mas percebi que ele coçava o saco demoradamente e eu senti falta de ar pelo nervosismo e ansiedade de perceber que estava sem camisa e que o short que usava era curtíssimo mostrando as pernas definidas de quem joga bola.
– Quanto tem aí, viado?
Ele olhava para o envelope e eu respondi quase gaguejando que tinha quinhentos reais, nossa, ele arregalou os olhos, nunca deveria ter imaginado que eu estava disposto a dar toda essa quantia a ele que ainda ostentava cara de poucos amigos, cara de quem estava prestes a me bater de novo.
Eu estava morrendo de medo, chegava a tremer e Keven não parecia se importar com o meu estado, ele pegou um DVD pirata que tinha guardado abaixo do sofá, colocou no aparelho e mudou o canal, onde uma mulher era fodida como uma égua… Não sabia o que estava acontecendo, juro, apenas queria ajudá-lo, jamais pensei em pagar por aquilo… O militar sentou de pernas abertas e cara marrenta demonstrando que eu era nada para ele, era o pior dos lixos e que só estava fazendo aquilo porque estava desesperado por dinheiro.
– Tá esperando o que, viado?
Eu tremia dos pés a cabeça, estava rubro de excitação e meu corpo pedia para me ajoelhar diante daquele mastro que só havia visto de longe, ora, um homem de pernas abertas e braços cruzados, nem olhava a minha cara, mirava o filme e só, nem prestava atenção em como o meu coração batia de desespero.
Com coragem, peguei seu membro por cima do short e sentia a pica meia bomba…
Com medo, arriei o seu short e vi o caralho amolecido envolta de pelos aparados…
Com delicadeza, tirei o short por entre as pernas dele e o vi maravilhosamente pelado…
Com afeto, o coloquei o membro ainda amolecido na boca, completamente, era a primeira vez que botava uma piroca na boca e eu babava naquele gosto de homem, o gosto de macho que eu tanto queria sentir. Não sabia o que fazer, chupava como um pirulito, mas esse era mais gostoso, deslizava a língua pela cabeça, dava beijinhos e tudo o que sempre sonhei em fazer com um homem…
Keven continuava com os braços cruzados, parecia ter raiva, parecia ter desprezo, mas a piroca cresceu, ficou dura como uma barra de ferro, cresceu tanto que eu mal conseguia chegar a metade do pau sem engasgar e chupava e ele ficava sério e calado só vendo o filme, até que passei a língua na ponta da sua glande e ele gemeu, um gemido contido e eu percebi que ele não queria mostrar que estava gostando.
Ver aquele homem evitando demonstrar prazer foi o estopim que eu fizesse de tudo para levá-lo aos céus. Chupei aquela piroca com pressão, chupei com muita vontade, até que ele deu um soco na minha cara, um soco que me fez ver estrelas e eu quase chorei em desespero ao perceber que ele se levantou com o cacete erguido.
– Cuidado com o dente, viado!
O bruto pegou a minha cabeça e me forçou a botar a piroca na boca, mais da metade, isso porque ele forçava como um animal. Achei que ele estava disposto a me ver morrer sufocado, mas me libertou e colocou na minha boca de novo me fodendo enquanto eu temia essa expressão de fúria porque ele parecia ter muita raiva, de mim!
Ele pegou os meus cabelos e me fodia vendo o filme sem nem olhar na minha cara e eu, lacrimejava, tamanha era a agressão que estava sendo submetido. O bruto tirava e botava, tirava e botava, tirava e botava com os olhos em chamas de fúria enquanto dizia como um louco, cheio de raiva:
– Não queria pica? – dizia me obrigando a fazer uma garganta profunda que me fez chorar em desespero – Toma pica, viado, toma pica, agüenta!
Tinha a certeza que ele estava disposto a me matar com os afogamentos, cheguei a temer a minha vida, mas o bruto anunciou o gozo com um urro de macho e ejaculou na minha boca incontáveis jatos de esperma salgado, um gosto muito forte que eu não consegui manter na boca, ao ponto de involuntariamente cuspir.
O bruto me chutou e eu chorei de dor, mas por quê?
– Sujou meu chão! Viadinho como você tem que engolir, entendeu?
Sua voz era de homem, homem que dava ordem, homem que sabia ser homem como ninguém, um homem que me pegou pelos braços e me expulsou de casa, sem o dinheiro que tinha levado, com a cara socada, com dor na garganta, com dor por causa do chute e humilhado como nunca antes em toda a vida, mas o pior é que eu sabia que por Keven estava disposto a muito mais, por ele eu daria todo o meu dinheiro e minha dignidade.
PARTE IV
NOVAMENTE, OUTRO PONTO DE VISTA!
Nosso herói militar tinha duas grandes preocupações, a primeira era a falta de grana e a segunda era a falta de xereca, ah, ele precisava se aliviar, precisava esporrar como macho e a punheta não era o suficiente, nem chegava perto do que precisava…
Quando viu o viadinho na sua porta pronto para oferecer dinheiro em troca de sua piroca, o impulso foi maior que a razão, o impulso de quem precisa de dinheiro, o impulso de quem precisa gozar. Sem nem pensar, Keven colocou o DVD no aparelho e sentou de pernas abertas enquanto via uma mulherzinha sendo fodida.
O viadinho tremia de medo, mas Keven não se importava, queria que aquilo acabasse o mais rápido possível, ora, só de imaginar aquele viado botando a mão nele sentia nojo, sentia asco e mirava o filme em que uma mulher era tratada feito uma piranha, aquilo sim é que o faria ter tesão, aquilo é que faria o pau crescer!
Com coragem, o viadinho deslizou a mãozinha pela sua rola meia bomba, acima do short, ficou um bom tempo deslumbrado parecendo que realizava um sonho, até que passou a arriar o short e arrancá-lo de vez para pôr o membro na boca, até o talo, e salivar deslizando a língua e isso perdurou tempo suficiente para que nosso herói controlasse a todo custo um grunhido.
Nenhuma mulher havia colocado o seu pau na boca com tanta vontade, nenhuma mulher havia salivado e deslizado a linguinha com tamanho emprenho, nunca!
O militar estava de braços cruzados, via o filme nem olhando para a cara do viadinho que se empenhava em fazê-lo feliz, mas por dentro o militar estava indo as nuvens, por mais que negasse, a boca quente do viado era reconfortante, era prazeroso ao ponto do cacete crescer e ficar duro como uma rocha, tão grande que o viado mal conseguia chegar a metade do mastro que latejava.
Keven sentia o pênis latejando toda a vez que a língua do viadinho deslizava pela glande e controlava até mesmo a respiração para não mostrar que estava gostando. Nas poucas vezes que olhava para o pobre submisso ajoelhado entre suas pernas, o seu olhar era de nojo e desprezo, mas, o emprenho do viadinho era tão grande que ele conseguiu arrancar um grunhido do militar, um grunhido que fez o seu corpo todo tremer!
Keven ficou puto da vida, porra, o viado tinha vencido essa disputa, tinha mostrado que era bom chupador de rola e isso era imperdoável, mas o pior é que o viadinho chupava ainda com mais pressão, chupava com vontade até que machucou sua pica com os dentes, ah, isso não ia ficar assim, o nosso herói socou a cara do coitado que quase chorava de medo.
O militar não o socou por causa do dente, o socou porque o viadinho tinha vencido o seu intuito, tinha conseguido fazê-lo sentir prazer, um prazer que nenhuma mulher tinha conseguido até então (todas tinham nojo do pau). A raiva foi tão grande que o macho se ergueu, pegou a cabeça de sua vítima e forçou na sua garganta até não poder mais e o mais recompensador era perceber que chegar ao talo era impossível.
O viadinho não queria pica? O militar estava disposto a fazer o coitado sofrer, estava disposto que viadinho se arrependesse por espiar, por oferecer dinheiro, simplesmente fodeu a sua boca aberta com selvageria, fodeu como se não tivesse amanha e gozou fartamente com os olhos revirados como se estivesse aliviando todo o tempo que não comia uma xereca, aliviando e tirando um peso das costas, a cada jato sua alma ficava mais leve e a porra inundava a boca da vítima que não suportou o gosto e cuspiu, que audácia, cuspir porra no chão que ele limpava, não pensou duas vezes em chutá-lo como um saco de batatas e expulsá-lo de casa.
O envelope se encontrava lá, quinhentos reais, um dinheiro que nem foi tão difícil assim de conseguir, um dinheiro que salvaria a sua vida!
As sessões continuaram e a cada chupada o viadinho lhe pagava quinhentos reais, mas se engana quem pensa que nosso herói era agradecido, muito pelo contrário, o tratava com desprezo, como se olhasse um inseto asqueroso, ora, simplesmente entrava no apartamento do viado, sentava no sofá, colocava no canal pornô e esperava que o pobre coitado submisso se ajoelhasse e fizesse o que tinha que fazer.
No início, sempre o militar ficava de braços cruzados após ficar completamente pelado e o chupador de rola se esforçava para vê-lo feliz, mas era exatamente esse o ódio de Keven que não suportava a ideia que o viadinho conseguia lhe dar prazer, por isso se levantava e fodia a boca, dele, como um animal, pronto para fazê-lo engasgar, destinado a não dar nenhum prazer ao viado submisso que sofria lacrimejando tanta agressão.
A raiva de nosso herói aumentava a cada momento que o viadinho suportava as estocadas na garganta, tanta raiva que o agredia com tapas e chutes, tanta raiva que o deixava marcado dias seguidos, tanta raiva que o obrigava a engolir o esperma mesmo sabendo que ele não gostava do gosto da sua porra, tanta raiva que o deixava sozinho lacrimejando e com dor na garganta…
Ninguém podia negar que a vida do militar não estava mudando para melhor, afinal, pagou suas dívidas, comprou uma cama, comprou uma televisão enorme, comprou roupas de marca e foi para as boates comer as menininhas. Nesse meio tempo passou a levar para casa algumas garotas e as fodia como um animal disposto a fazê-las gritar, pois sabia que o viadinho espionava e queria que ele soubesse que ele era macho, mas teve que parar porque os vizinhos reclamaram e a puta da síndica aplicou uma multa que o viadinho se dispôs a pagar depois de uma sessão de afogamentos intermináveis, até mesmo porque controlava o gozo perdurando a tortura por quase uma hora.
O prazer de afogar o viadinho era enorme, ora, já tinham falado que viado deixa o macho fazer o que quiser com ele, já tinham falado que viado chupa muito melhor que mulher, mas só nessas sessões de tortura que ele percebia que a lenda era verdadeira, pois gostava de mulher, como gostava, mas nenhuma das mulheres que tinha comido até então estavam dispostas a dar prazer a ele, muito pelo contrário, pareciam que faziam um favor, demonstravam para o nosso herói que ele tinha muita sorte em comê-las.
Eis a conclusão:
Mulher não gosta de piroca!
PARTE V
RELATOS DE UM VIADINHO
Eu continuei chupando Keven em troca de dinheiro e ele me fazia sofrer com sua fúria, eu não sei por que me submetia a tanta maldade, mas eu sabia que sentia enorme prazer em vê-lo tendo prazer, ora, sei que sou um voyeur e por isso o meu orgasmo surge vendo os outros tendo um orgasmo, mas quem diria, lá estava eu sendo fodido pela boca como um objeto de prazer, sentindo o pau latejar, ouvindo o gemer de homem raivoso que ejaculava na minha boca, ah, isso me machucava, mas era bom!
Não me importava com as agressões, sei que ficava com o olho roxo e uma vez até a costela havia quase fraturado me obrigando a ir ao hospital e fingir que havia sido assaltado, mas eu entendia o meu amor que devia se sentir confuso enquanto sentia prazer sendo chupado por um homem.
O difícil era esconder as marcas das agressões aos amigos da faculdade, por isso sempre inventava uma desculpa mirabolante.
Queria que ele entendesse que eu sabia que ele gostava de mulher e que me visse como um objeto onde pudesse se aliviar, isso me deixava feliz!
Estava disposto a entendê-lo e apoiá-lo no que fosse, mas não posso negar que morria de ciúmes quando ele levava as menininhas para casa, noites seguidas, para fazê-las chorar em sua pica, mas eu entendia que ele precisava provar a sua virilidade e o apoiei pagando a multa que havia recebido, afinal, deixava a janela aberta com a luz acesa, talvez, para eu ver e chorar de tristeza… Como me sentia infeliz com essas cenas, ver ele fodendo as bucetinhas quase me levaram a depressão, mas eu sabia que dele não podia esperar nada.
O tempo passou e Keven estava a cada dia disposto a me fazer sofrer, pois em certo dia me fez sentar à mesa de centro e fodia a minha boca como um animal enquanto via o pornô, eu não importava para ele.
– Toma pica, viado, não queria, agora toma!
Eu aguentava o máximo que podia com a boca aberta sentindo a glande, propositalmente, invadindo a minha garganta, até que eu não suportei mais e me afastei o empurrando com as mãos, afinal, precisava tossir e evitar um vômito, mas não tive esse tempo porque ele me bateu com o punho fechado, na cara, me levantou pelos cabelos, me empurrou para deitar no sofá e subiu em cima de mim para enfiar o pênis gigantesco novamente na minha boca.
Estava deitado no sofá enquanto o meu algoz colocava todo o seu peso de homem de 1,80 empurrando um cacete goela abaixo, não aguentava mais, comecei a ver tudo rodar e desmaiei acordando tempos depois com a cara melada e sozinho na minha sala, ora, por quê? Comecei a chorar, pois precisava um pouco de carinho, precisava um pouco de delicadeza desse homem que eu amava, mas ele não estava disposto a isso, me odiava a cada dia mais, me desprezava e não se importava com o meu sofrimento.
Queria demonstrar aquele bruto que eu estava disposto a fazer tudo por ele, disposto a vê-lo feliz e satisfeito, portanto, nesse mesmo dia decidi que ia oferecer sexo anal ao militar que mudou a minha vida, mesmo que isso me assustasse, pois eu era virgem e nem imaginava o que era ter uma pica dentro de mim, apesar de muito sonhar com Keven em cima de mim acariciando o meu pescoço e me dando chupões no congote enquanto movimentava os quadris para me invadir.
Como sonhava com esse momento!
Sabia que o meu amor era sovina e por isso estava disposto a oferecer um pouco mais de quinhentos reais, além disso, pesquisei na internet como fazia para realizar um sexo anal que não me machucasse, assim, aprendi a fazer a chuca e aprendi que tinha que comprar uma vaselina porque senão iria ficar esfolado.
Estava disposto a tudo para ver o meu querido feliz, disposto a tudo!
Marcamos na minha casa e ele entrou sem nenhum cumprimento, tirou a camisa, sentou de pernas abertas e braços cruzados. Sua face demonstrava ódio e desprezo a minha imagem e de alguma forma isso me excitava e me encorajava a vê-lo satisfeito. Comecei a balbuciar algumas palavras, tentando argumentar que queria fazer algo diferente, talvez, que ele me fodesse…
Nem terminei a frase, pois ele me olhou com cara de ódio, com a veia quase estourando na testa e temi que ele começasse a me bater como nas outras vezes. Tentei argumentar, quase gaguejando, que estava disposto a pagar mais que o costume e que só queria vê-lo aliviado, pois estava proibido de levar mulheres para casa e ele respondeu quase em um rosnado de homem selvagem:
– Quanto?
Eu respondi que estava disposto a pagar R$ 800,00.
– Quero mil e quinhentos!
O quê? Como ele era sovina!
Não tinha como eu pagar R$ 1.500,00 para um homem que me tratava como um lixo e que me batia sem piedade, não, não estava disposto, tentei argumentar dizendo que já tinha dado mais de cinco mil para ele juntando todas as sessões de tortura e que o dinheiro que meus pais me davam estava acabando, mas ele nem me respondeu, se levantou, colocou a camisa e se dirigiu para ir embora, mas quase chorando, gritei:
– Não!
Eu estava desesperado, precisava dele a todo custo, não importava o quanto me custasse, eu precisava desse homem, independentemente se ele me batia, me maltratava e me humilhava me arrancando dinheiro, mas eu precisava desse homem!
– Eu pago o que você quer, mas, por favor, fique!
Keven me olhou com desprezo, como se olhasse um viadinho qualquer a quem estava fazendo um favor e ele ficou já com a piroca crescendo em cima da calça de moletom. Como sempre, o canal pornô estava ligado e ele ficava pelado enquanto eu o chupava de joelhos enquanto o meu amor cruzava os braços e mirava o filme sem se importar com o que eu fazia, mas o pau latejava, como latejava!
A piroca já estava erguida e duríssima e eu temia que aquilo não coubesse dentro de mim e o pior era que Keven não parecia disposto a ser nenhum pouco cuidadoso comigo, por isso, tentei argumentar enquanto o levava ao quarto, afinal, precisava de uma cama em que me sentisse ao menos um pouco confortável.
– Eu sou virgem!
Disse com o coração na mão, mas o militar nem olhou na minha cara, simplesmente, com cara de poucos amigos estimulava o pênis para que ficasse ainda mais duro. Completamente humilhado com o desprezo, eu peguei a camisinha e a vaselina para dar para ele, mas ele recusou o contraceptivo.
– Eu não uso essas bobagens, anda, deita de bruços que eu quero acabar com isso, seu viado de merda!
Estava me arrependendo enquanto tirava a roupa e ele virava para não me ver nu, ora, eu queria mesmo isso? Já era tarde demais, finalmente realizaria o meu sonho, já sem roupa eu deitei de bruços na minha cama de casal e abracei o travesseiro, ah, meu coração pulava e temia o que estava prestes a acontecer, sabia que o meu amor não me queria ver feliz e que gostava de me maltratar.
Senti um líquido gelado na minha bunda, depois senti um homem enorme e musculoso subindo em cima de mim, nossa, como ele era pesado! O meu herói abriu a minha bunda, mirou o cacete e forçou emprenhando todo o seu vigor para enfiar até o talo.
Uma estocada, eu não era mais virgem.
Eu berrei enquanto sentia as lágrimas descendo pelo meu rosto e meu ânus fissurado por um mastro de carnes duras e pulsantes, ele estava em cima de mim, enfiando aquilo em mim e eu tentava conter os gritos porque não suportava.
– Seja cuidadoso, é a minha primeira vez!
Tentei suplicar, mas ele me deu um soco na face e empurrou o meu rosto contra o travesseiro e me penetrou como um louco dando estocadas terríveis, tirando e botando o cacete que me fazia sofrer. Não estava gostando, era cruel demais!
Por que ele fazia isso comigo?
– Para, pelo amor de Deus!
Mas ele não me ouviu e me fodia com mais vigor, me fodia como um macho que não se preocupa com os prazeres de sua fêmea. Aquele homem branco, quase um russo, enorme de grande, mas magrinho e sarado estava em cima de mim, movimentando os quadris e urrando de prazer, demonstrando que era, de fato, um homem, mas naquele momento em que me sentia deflorado e maltratado, me perguntava se valia a pena.
Eu chorava de baixo dele, mordia o travesseiro para evitar gritar como um torturado e ele não se importava, apenas suava em cima de mim e urrava mostrando a macheza.
– Não queria pica? Agora aguenta! Vai se arrepender de ser viado!
As estocadas se tornaram mais cruéis e rápidas e eu instintivamente tentei fugir empurrando o meu corpo, mas ele, macho que era, não permitiria.
– Não foge!
Com as mãos agressivas o macho pegou os meus quadris e me pressionou contra o seu pau e a força dele era muito maior que a minha, nem que eu quisesse conseguiria fugir e ele fodia o meu cu como se não houvesse amanhã enquanto eu quase desmaiava por causa da dor e do desespero em perceber que era absolutamente nada para aquele homem cruel que me usava como um objeto.
– Vou gozar, vou gozar, vou gozar!
Com uma estocada final, o monstro enfiou a piroca o máximo que pôde como num ato de posse e bateu na minha bunda ao ponto de me fazer ver estrelas. De repente, tirou o membro dentro de mim sem o menor cuidado, me fazendo dar um berrinho de dor, e se levantou para coçar o saco enquanto me via deitado de bruços sem conseguir me levantar.
Sem nem avisar, o macho foi tomar banho, talvez, para lavar a minha presença de seu corpo e eu chorava no travesseiro porque só queria ser amado e não era, ora, eu merecia ser amado! Coloquei os dedos no meu ânus e tomei um susto ao perceber que sangrava, que horror, a cama estava manchada de sangue e eu precisava me levantar e me reerguer para pegar o dinheiro, afinal, eu queria que ele fosse embora.
Paguei e o monstro foi embora sem nem olhar na minha cara que estava marcada pela sua porrada de macho hétero, ah, porque ele me via como um obstáculo a sua virilidade? Era exatamente o contrário, queria apoiá-lo no que fosse, inclusive, apesar dos ciúmes, o que mais me excitava era que ele gostava de mulher, mas ele me maltratou de mais, percebi que não poderia continuar vivendo desse jeito.
Minha depressão e falta de alto-estima foi o suficiente para que eu abandonasse a faculdade e voltasse para casa, onde ficava no meu quarto, deitado na cama dia e noite na escuridão, dias seguidos, ao ponto de meus mais me internarem numa clínica psiquiátrica, onde permaneci por dois anos para me recuperar do meu primeiro amor, o amor que me traumatizou para toda a vida, talvez, um dia, algum homem me ame de verdade e me trate com dignidade, mas hoje só quero viver em paz.
PARTE VI
O PONTO DE VISTA FINAL
Keven não tocava mais punheta, não precisava, o viadinho era a sua masturbação, uma masturbação remunerada. Era assim que pensava!
O soldado Keven gostava muito de mulher, de pegar os seus seios e fazer uma espanhola, de foder as bucetinhas que não suportavam o tamanho de sua piroca, mas algo o incomodava, ora, essas mulheres eram muito chatinhas na hora de sexo, porra, ficava na boate horas oferecendo bebidas, falando coisas românticas no ouvido, tendo muito trabalho para convencê-las a ir ao motel para que a puta simplesmente deitasse na cama e abrisse as pernas como se estivesse fazendo um favor, oh, caralho, nem um boquete? Nem um agrado ao homem que se esforçou tanto para comê-las?
As mulheres bonitas têm esse pensamento, “Olha pra mim, eu sou muito pra você!”, por isso, muitos caras preferem comer as feias, porque elas, cientes de sua pouca beleza, se esforçam para agradar o macho que estão a sua disposição, elas dão valor a pica erguida diante da sua face, por isso, héteros, louvem as feias!
Ou, então, louvem os viadinhos!
Pois bem, Keven gostava de fazer o coitado sofrer na sua pica porque ele queria negar a todo o custo que gostada da chupada dele, negava que aquele era o melhor sexo oral que alguém já lhe ofertara e achava muito estranho sentir mais prazer com um homem do que com uma mulher, isso era inadmissível!
Quem sofria era o viado submisso que sempre levava socos, pontapés e as temidas gargantas profundas. O macho herói nunca entendeu porque o outro se submetia a tanta humilhação e nem queria uma resposta, pois o que importava era o seu prazer e nada mais, na realidade, queria que o viadinho se sentisse mais diminuído…
Quando o viado ofereceu que ele o fodesse, devemos revelar que a tentação era grande porque Keven estava necessitado de uma boa foda, mas iria barganhar, ah, iria tirar dinheiro daquela bicha que se oferecia ao macho reprodutor. Quando o viado disse que era virgem, a pica ficou ainda mais rija, mas jamais iria demonstrar a ansiedade em torar aquele rabinho indefeso. Quando a vítima se deitou de bruços na cama, o militar não pensou duas vezes em foder como se fosse à última vez na sua vida, queria arrancar gritos de tortura, queria que ele chorasse no seu mastro.
Por quê?
Porque considerava que se desse prazer ao pobre coitado, ele se tornaria tão viado quanto ele, ora, um hétero não pode dar prazer a outro homem, pois se o viadinho se ofereceu o viadinho que deveria arcar com as consequências, por isso, dava uma, duas, três, incontáveis estocadas violentas sem nem se preocupar com o seu choro de desespero, por isso que enfiava o cacete fazendo com que ele mordesse o travesseiro para evitar gritar, ora, foi a melhor foda da sua vida!
Gozou como um cavalo e olhou para o pobre coitado deitado na cama tentando conter a dor do esfolamento. Coçou o saco com orgulho e foi se banhar. Pegou o dinheiro e foi embora sem dizer adeus já pensando no que faria para ver o viadinho chorar como uma cabrita na próxima sessão, todavia, não teve outra vez, o viado foi embora!
O soldado keven sentiu falta de ter alguém a sua disposição, sentiu falta de ter um objeto de prazer em que pudesse fazer tudo o que quisesse, mas viu na fuga do viadinho uma oportunidade para nunca mais usar um homem como alívio, por isso, fez as pazes com a namoradinha virgem que o perdoou e como um cavalheiro ele esperou o casamento para fodê-la, mas quem disse que ela gostava de sexo?
Era frígida!
Para a sua nova esposinha católica, o sexo servia apenas para a reprodução e o prazer não importava, assim, o nosso herói fodia uma estátua de cera que nem se dava o trabalho de fingir, porra, ficou assim dois anos, até que foi transferido para Florianópolis e passou a viver lá enquanto e esposa e os filhos (ele teve gêmeos) continuaram naquela cidadezinha universitária de merda.
Como sentia falta de ter um viadinho a sua disposição…
Procurou o nome daquele viado submisso nas redes sociais, o viado que um dia chorou na sua piroca de macho reprodutor agressivo. Digitou na busca o nome “Rafael Latânssio de Braga” e encontrou a sua página na internet, quem diria, para descobrir que o viadinho morava em Florianópolis, só podia ser o destino!
O soldado Keven sentiu a piroca pulsar porque estava predestinado a encontrar a vítima de dois anos atrás e fazê-lo chorar de novo, ah, iria ejacular naquele cuzinho…
Herlio
19 de outubro de 2017 01:00
Amei espero que tenha a continuação…
Janete Souza
7 de outubro de 2017 11:38
Maravilhoso muito bom vou espera ansiosa a continuação amei
Parabéns
Beijos
Pasmanther77
3 de outubro de 2017 21:53
Tô ansioso pela continuação!!
Quando vai publicar???
Luh mente aberta
2 de outubro de 2017 14:55
Muito bom , mim prendeu por umas horas , saindo e voltando a leitura , gostei muito parabéns ! Continua por favor , bjss
Anônimo
1 de outubro de 2017 06:55
Amei seu conto. Até fez chorar em alguns momentos!
Anônimo
1 de outubro de 2017 04:51
Sensacional!!!! Desejo uma continuação!
Pasmanther77
1 de outubro de 2017 00:49
Ótimo conto espero uma continuação!!!
Daniel Coimbra
30 de setembro de 2017 23:11
Não encontro um adjetivo tâo bom que possa elogiar essa pérola. Simplesmente perfeito. Uma boa história, interessante, atrativa, muito bem escrita e uma ótima estrutura. Nota-se o zelo, o cuidado com cada palavra escolhida, para que essa tenha uma função no texto.
Parabéns, parabéns e parabéns!
PS. Espero poder ler uma continuação.