Dando Banho Em Uma Criança De Sete Anos Com Câncer

Autor

Lívi era a filha do meu vizinho, nunca soube o nome completo dela, e se você quiser saber vai ter que olhar na lapide dela, enfim, foda-se.

Lívi tinha sete anos quando a conheci, ela tinha feito tratamento contra o câncer durante toda sua infância, era aquele tipo de criança amaldiçoada por Deus, sempre estava doente, porém, dessa vez os médicos haviam perdido as esperanças, bom, eles estavam certos, mais tarde a menina iria mesmo morrer.

De qualquer forma, o pai de Lívi era meu amigo, havíamos estudado juntos, por sua vez, a mãe da menina era uma vagabunda sem valor, que tipo de puta vai embora, e abandona uma criança com câncer para morrer distante dessa presença?

Sinceramente, não sei, tudo o que me lembro da mãe da Lívi era que durante os jogos de futebol da minha cidade, Itaquaquecetuba, que aconteciam aos sábados, aquela vadia aparecia, e fodia com qualquer um por um pino de cocaína, teve uma vez que ela fodeu com dois times inteiros, incluindo os reservas.

Bom, foda-se essa vagabunda, estou aqui para falar da filha dela, loirinha, pequena, nessa época o cabelo da Lívi havia voltado a crescer, estando pouco abaixo dos ombros, bem lisos, tal criança costumava usar vestidinhos, de várias cores diferentes, naquele dia o vestidinho que ela usava era verde, num tom claro, quase branco.

Eleutério, meu amigo, havia ido para o bar onde costumava passar as noites de sábado, e pediu para eu cuidar daquela criancinha mágica.

Sete anos é uma boa idade, não é mais bebê, e ainda está limpa, essas adolescentes são umas putas sem moral, ateístas desgraçadas, vagabundas, transam com qualquer um, as mulheres então, putas, algumas transam por dinheiro, essas, são as mais limpas, outras se casam, sendo sustentadas, algumas dessas ainda apanham do marido, logo, é óbvio que sou solteiro.

Logo que Eleutério deixou a menina em casa eu perguntei para ela, “que tal um banho”?

Um aceno de cabeça fora o suficiente para concordar, Lívi não falava muito, talvez devido à doença, não sei, ela também não tinha muitos amigos, foda, se eu pudesse melhorar a vida de Lívi, com certeza melhoraria, juro, é que não posso fazer nada, e quem pode?

Se Deus decide destruir a sua vida, não lhe resta opção a não ser, bom, ser destruído?

E quem discordaria desse pensamento?

Tirando o vestidinho viridiano da menina, esperamos que a banheira enchesse de água.

Lívi parecia gostar de exibir seus peitos, pequenininhos, rosados, como a bocetinha, sem pelos, virgem, parecendo um risco, intocada.

Lívi não era como as vagabundas adolescentes, ela não tinha aroma de nada, era pura, talvez por essa razão Deus quisesse tanto destruir aquela menina, com toda certeza Lívi era mais pura que Deus.

Quando a banheira encheu, a menina pulou na água, sorri da felicidade de Lívi, ela era maravilhosa, seus risos, seus dentes branquinhos, seus olhos cobalto, sua magreza, sua bundinha empinada.

Peguei o condicionador do Bob Esponja, e passei nas minhas mãos, em seguida passei no cabelo daquela menininha, Lívi brincava na água, fazendo bagunça, molhando o banheiro inteiro, incluindo as paredes, e o teto, Lívi era uma criança adorável, fantástica!

Não abusei dela, como você pode estar imaginando, óbvio que não, eu jamais faria o que os padres desgraçados fazem, jamais!

Apenas apreciei aquela bela, talvez por mais de uma hora, alterando entre os muitos condicionadors com os quais Lívi brincava criando histórias, se deliciando com a quente na banheira.

Minha vida fez sentido naquele momento.

Lívi era perfeita, provavelmente, santa, o vaticano deveria canonizar aquela menina, certamente, ela morreria, subiria aos céus, encontraria com Deus, que se ajoelharia à sua frente pedindo por perdão, se suicidando em seguida, deixando para Lívi o domínio da terra, do céu, e do inferno.

Santificada seja Lívi, minha menininha com câncer.