A primeira noite de um homem

Autor

1º CONTO: A PRIMEIRA NOITE DE UM HOMEM
(“Let’s Make LOVE” – “Vamos Fazer Amor”)
[Este conto foi baseado em fatos verídicos, os nomes das personagens foram alterados para manter a discrição das partes envolvidas]
Um ‘Ritual’ de Iniciação em SANTANA
(BRUNA*** – Mulher Com Jeito de "Garotinha")
Sexta-Feira, 4 de Abril de 2014

PARTE I

Já recebeu algum convite à Libertinagem que dizia: “À noite, (um) papo interessante (sempre) traz inspiração para vida cotidiana e trabalho’? – ou que ‘Faça exatamente o que disse que irá fazer, dessa vez atue com absoluta coerência. Porém, se desapegue dos resultados, pois provavelmente esses não seriam de acordo com o que você imaginaria. (Pois) Tudo é necessidade”? – Davide leu em algum lugar coisa parecida a respeito da ‘Incoerência’. Dizia que:
‘–A incoerência é inevitável, não importa o quanto a civilização, especialmente a ocidental, fizer para exaltar a coerência como uma virtude e seu oposto como uma fraqueza que há de se combater. A incoerência é inevitável porque nossa consciência lida com infinito e estreiteza ao mesmo tempo, oficializando isso como o convencimento popular de que cabeça e coração não se entendem. Cabeça e coração são as mesmas coisas; a mente é coração e vice-versa, não há ser humano racional que deixe de se emocionar com coisas pueris, é lenda a idéia de que os racionais são frios e distantes, o que eles fazem é se esforçar titanicamente para controlar as emoções, isso sim! –Não vale a pena gastares tanto esforço para tentar ser coerente, melhor ser inteiro e transparente, isso sim!’
O Sr. Sebastião era um homem rijo; deveras severo e observador, talvez não devesse ter mais de cinqüenta e cinco anos de idade. Alguns diriam que é o tipo de homem ‘que fica na moita’, tomando suas próprias conclusões (sejam elas equivocadas ou não). Não havia muito tempo que Sr. Sebastião vinha colocando em dúvida a masculinidade de seu ajudante de obras, um sujeito jovem e medíocre chamado de Davide Buchmann Benssom. O próprio Davide nunca tivera dúvidas de sua preferência sexual por mulheres. Era um camarada taxado de ‘hetero’ (heterossexual), e disso não tinha dúvidas. Porém parecia que seu superior em serviço duvidava disso. Pior, era tão convencido em acreditar de que o rapaz ‘não gostava de xoxota’, que já incutia na cabeça do jovem uma séria duvida de que ‘BOCETA’ talvez não era o que ele realmente desejava. O Sr. Sebastião tentava minar a paciência e as forças do rapaz: Chamando o de ‘machinho’ e dizendo coisas como – ‘…Na sua idade, eu já era casado, tinha dois filhos e uma mulher me esperando na rua’. Davide não era como um desses muitos camaradas de ‘pavio curto’ – talvez por ser ‘educado’ e ‘cordial’ até demais! – apenas aprendera a ‘abaixar’ a cabeça e não responder a quem quer que fosse. Estava trabalhando havia quatro meses em um apartamento como Ajudante de Mestre-de-Obras para Sr. Sebastião, que possuía grande talento e habilidade quando se trata de construção civil. Foi no dia em que receberia o pagamento de um mil e quinhentos reais (R$ 1500,00) por esses quatro meses de serviço prestado. O dinheiro teria rumo certo: pegaria cem reais (R$ 100,00) pra si enquanto que outros cinquenta reais (R$ 50,00) iriam para despesas de combustível do automóvel que utilizava para ir ao serviço. O restante do dinheiro tinha por dever entregar para seus familiares, a fim de ajudar nos gastos que dava em casa. Mas naquela sexta-feira Davide tinha certeza que ‘seria o seu dia’. Beirando por volta de seus vinte e dois (22) anos de idade, havia umas semanas que estava com a intenção de resolver um antigo ‘negócio’ pendente: SEXO COM MULHERES. Já vinha esquematizando há semanas, procurando em anúncios de jornais, e selecionando para que não houvesse ‘contra-tempos’. Estava tudo acertado e possuía o dinheiro em mãos e uma idéia fixa na cabeça – ‘hoje, pela primeira vez na vida, irá se relacionar com uma mulher’. Não queria nada sério, afinal nenhuma garota ou mulher ‘direita’ que se preze não possuía nenhuma intenção de se relacionar com Davide. Parecia que elas se ‘ASSUSTAVAM’ ou o ‘TEMIAM’. Logo, a forma menos dolorosa e justa para manter relações íntimas com uma mulher de verdade só seria possível mediante ‘negociação’. Não mais deveria se guardar para a ‘moça certa’; parafraseando o que o Sr. Sebastião lhe dissera uma vez: – "Enquanto a Mulher ‘Certa’ não chega; vai se arrumando com as ‘Erradas’". Nisto ele tinha razão! – Pensara Davide.
Em jornais, no caderno de ‘esportes’ e na sessão de ‘classificados’, encontrou uma pequena sub-sessão dedicada a ‘acompanhantes’ diversos anúncios, e em cada um deles se mostravam para Davide um ‘MENU’ mais excitante que outro. Porém seus olhos se prenderam em um anúncio escrito: Bia Mulherão – "Estatura Mulher-Melancia"
Rua Doutor Zuquim, Nº 422 – SANTANA – Fone.: 2959-3861 / 94983-2219. ‘BIA’–"Estatura Mulher-Melancia"… Aquele anúncio sim chamou sua atenção: "Estatura Mulher-Melancia", o que mais um rapaz poderia desejar; "Estatura Mulher-Melancia", sim, não pensava em nada melhor do que ter a sua primeira noite com uma mulher "Estatura Mulher-Melancia"! Como já havia esquematizado minuciosamente, só lhe restava ligar para consultar; avisar que irá ao estabelecimento (acreditando que seria falta de educação e de cordialidade um estranho aparecer ‘do nada’ procurando por SEXO sem antes ter trocado poucas palavras a respeito do que estava procurando – ou seja, SEXO). No final do expediente, com o dinheiro ‘em mãos’ Davide foi se embora do apartamento bastante agradecido com o Sr. Sebastião. Pouco depois já em casa entregou o combinado – exatos um mil e trezentos e cinquenta reais (R$ 1350,00) para seus familiares. Mantendo consigo o restante para sua ‘farra’ pessoal.
Em seu quarto pegou o caderno de esportes e na sessão de classificado em ‘acompanhantes’ onde se encontrava o contato de ‘BIA’, digitou os números e ligou para ela do local mais tranquilo de sua casa: o banheiro. O telefone tocou umas três vezes até que fosse atendido… E que voz. Ouviu uma voz morna e excitante – como um cochicho num travesseiro. Ficou sem fôlego, porém conseguiu as informações que desejava; ‘Ela estaria à sua espera’. – Meses mais tarde em um momento de reflexão, Davide chegaria à conclusão que deveria ter alguma encarregada de prontidão para atender ao telefone e seduzir o cliente com sua voz macia a fim de que este fosse correndo até o local – Porém naquele instante a ligação, já era o bastante para ele. Empolgado, meteu se debaixo do chuveiro a fim de se livrar do fedor de suor e cimento de seu corpo. Trabalhar com obras possui um lado positivo de deixar um camarada com uma boa forma física; pelo menos foi o que aconteceu com Davide – carregando sacos e mais sacos de cal, cimento, brita e entulho, além de manusear marreta e talhadeira ajudara a moldar bem o seu corpo.
Após um banho bem tomado, encontrava se bastante asseado. Não possuía ‘pelos’ em lugares inconvenientes, havia os cortado assim como suas unhas. Fez a barba, cuidou das axilas a fim de evitar odores desagradáveis, além de cuidar dos orifícios das orelhas e escovar bem os dentes – finalizando com o uso de anti-séptico bucal e fio dental, para prevenir ‘mau hálito’. Fora muito cuidadoso quanto sua higiene pessoal, afinal, ficaria com uma pequena esta noite! Saiu tarde de casa. Não foi muito de dar crédito para a forma como se vestia, porém aquele dia tratou de fazer uma exceção; fui muito meticuloso na escolha de suas roupas. Tinha que dar a impressão de que era ‘descolado’, ‘atirado’ sem ser ‘descuidado’ ou ‘desleixado’. Naquela sexta-feira deu a impressão a seus familiares de que fosse enfrentar mais uma aula de ‘História de Arte’, sendo que a sua derradeira intenção seria fazer algo que nunca lhes passaria em imaginação que um dia viria a fazer. – Imaginando o caos e transtorno que fosse causar se os seus parentes tomassem conhecimento de que se relacionaria com uma ‘prostituta’. Isso sim é um termo vulgar, e com certeza os parentes de Davide iriam usar de todas as letras desta palavra como mais pejorativo e baixo grau para classificar as mulheres que vivem desta intrigante profissão.
Davide nunca pensara muito sobre elas, mas preferia usar termos mais ‘Soft-Core’, como ‘acompanhante’ e /ou ‘garota de programa’ quando se trata se de uma profissional liberal. Sempre possuí um certo apreço e carinho por minorias, mesmo que umas dessas minorias fossem ou estivessem ligadas a profissionais do sexo. – ‘Elas merecem respeito tanto quanto qualquer garota e /ou mulher que se autodenomina ‘direita’! – Certo tem algo que a vida lhe ensinara é que esse termo ‘direito’ ou ‘direita’ não passa de sofisma usado por certos tipos de pessoas com a finalidade de depreciar outras pessoas APENAS para sentirem-se ‘superiores’ aos demais e aos olhos da sociedade. O termo correto seria “HIPOCRISIA” – Pensara Davide consigo mesmo. Acreditando que seus familiares se encaixem bem nesta definição de ‘direito’ e ‘direita’… – Já ganhando as ruas, ‘Dave’ estacionou em uma rua paralela a uma padaria conhecida pelo nome de ‘Petrópolis’ localizada ao pé da comunidade ‘Vila Albertina’, perto de sua casa. Enfrente a padaria, do outro lado da rua há uma pequena farmácia, onde tratou de comprar dois pacotes de preservativos da marca ‘SKIN’ (‘pele’ em inglês).
A balconista não o atendeu bem – ‘Quê ela fosse pro Inferno! Não lhe interessava saber o quê ele ia fazer com os preservativos!’. Pagou por seus preservativos e ao sair da farmácia guiou o carro até o térreo do estacionamento de um supermercado chamado ‘Ourinhos’, onde se sentiu à vontade para ligar novamente para ‘BIA’ e assim avisar que já estava a caminho. Não era necessário fazer a ligação, mas mesmo assim sentia a necessidade de fazê-la para ter a certeza de que a pequena estaria mesmo à disposição de recebê-lo. Ligou no número residencial que havia salvado na memória de seu celular. E logo que ela atendeu, falou o que deveria e teve como resposta a confirmação de que ela estaria mesmo à sua espera. Não podia mais perder tempo! Tratou de guiar o carro direto para SANTANA. Seu destino final naquela noite.
Conforme ‘BIA’ havia dito por telefone – ‘O local fica acima da rua que dá direto à estação SANTANA. É só subir; fica acima da estação’. Pensou consigo mesmo que não tinha como errar. Umas duas semanas atrás, Davide havia acompanhado o Sr. Sebastião para ajudar a executar um serviço a mando de uma imobiliária perto de SANTANA. Logo possuía em mente algumas das ruas tranqüilas das redondezas para poder estacionar o carro. Estacionou em frente a uma clínica dentária que se encontrava fechada. A rua era bem iluminada e havia um movimento relativamente calmo e descontraído para uma Sexta-Feira. Dali faria o resto do percurso a pé. Galgando pelas ruas encontrou com o cruzamento em que a placa indicava ‘Doutor Zuquim’, estava bem à sua frente. Sim, era exatamente uma travessa de onde tinha estacionado. Enquanto olhava atentamente os números das fachadas dos imóveis, à procura do tão aguardado ‘422’, Davide fora abordado por um segurança de uma casa noturna local. Olhou para o número do imóvel. Para sua decepção; não era o ‘422’. O homem era alto, bastante esguio. Possuí a cabeça ‘careca’, vestido com o usual terno preto e gravata, coisa que todo segurança veste para ‘mostrar serviço’. Este estava sentado em uma cadeira branca ao lado da porta do estabelecimento que vigiava. Convidou-o para entrar e conhecer o estabelecimento – ‘sem nenhum compromisso’. Porém Davide possuía outros planos e, negou-se a entrar. Respondendo que ‘talvez mais tarde passaria por lá…’ – não deu certeza, porém aproveitou para pedir uma informação – se o número ‘422’ se encontrava muito longe dali. O segurança respondeu cordialmente dizendo que era só atravessar uma rua e seguir a continuação desta à que se encontrava, indo sentido à estação de metrô. Agradeceu e continuou andando.
Conforme os números iam diminuindo, Davide foi-se aproximando do tão aguardado ‘422’ ao mesmo tempo em que seus pensamentos foram tomados por diversos pensamentos dos quais ‘BIA’ fazia parte. Chegou a achar que as palavra ‘sacanagem’, ‘sexo’,’diversão’, ‘noitada’ e ‘libertinagem’ talvez estivessem estampadas em seu rosto – igual às lâmpadas florescentes de alguns bares ao redor; pois o fato de o segurança tê-lo abordado e convidá-lo para entrar em uma boate só poderia ser o sinal de que as intenções do jovem para aquela noite estavam em bastante evidência! Tratou de apressar-passo ao ponto que logo se encontrava em frente a um estabelecimento pintado com um amarelo pastel e luzes verdes e vermelhas em tons berrantes. No local, uma ampla garagem com grades e portões metálicos pintados de branco, onde uma inscrição bem discreta mostrava um ‘422’, confirmando ser este o estabelecimento que o rapaz procurava. Podia-se ouvir uma música alta vindo de dentro daquele ‘lúgubre’ local. Tomou coragem para resolver entrar e conferir.
Para entrar no estabelecimento, primeiro teve que se identificar na recepção. Disse ter ligado umas duas vezes e que estava interessado em uma pequena chamada ‘BIA’. A senhora que se encontrava na recepção logo liberou a entrada. Passou por uma espécie de porta de aço e teve a ligeira impressão de que, se por acaso estivesse portando quaisquer objetos metálicos por baixo de suas vestes (algo inusitado como um ‘revólver’ ou uma faca), que esta porta de aço apitaria e impediria o acesso do rapaz à entrada do local. Uma porta de aço que, sem sombra de dúvidas, se tratava de um detector de metais de proporções assustadoras. Não se saberia o intuito deste enorme aparato era de prover uma sensação de segurança ou intimidação aos mal intencionados (vigaristas ou ladrões de pequeno porte). Davide não havia compreendido a situação; não ainda…
Assim que adentrou no local, avistou de cara um corredor estreito, com quadros de panteras, tigres e mulheres nuas. Continuou a observar com olhar vago, como a de alguém tentando se orientar em meio a um ambiente hostil e desconhecido. Foi quando uma voz feminina e delicada ao seu lado o chamou. Voltou seu olhar em direção à voz e lá estava… Uma pequena vestindo trajes curtíssimos, com uma pequenina bolsa prateada, utilizando uma saia jeans atingindo na altura máxima até onde as suas belas coxas lhe permitiam. Ela se mantinha em cima de um salto alto amarelo/ prateado e usava um pequeno e leve decote amarelo com alças que se perdiam atrás de seu pescoço. Utilizava brincos circulares em suas orelhas e, um relógio no pulso esquerdo, e argolas douradas no pulso direito. Possuí uma aura exuberante de garota rica, vinda da alta sociedade, como quem possui tudo do bom e do melhor! Uma pele tão branca, mais tão branca que era como se o Sol nunca tivesse tido o prazer de poder lhe acariciar e queimar lhe a pele com seus raios. O cabelo possuía a cor acastanhada com evidentes tons louros em algumas mechas e em outros fios.
As unhas eram pintadas de pequenos pontos vermelhos e brancos e com evidente tamanho. Seu perfume era gostoso e provocava sensações estranhas, confusas nos sentidos de Davide. Era como se o rapaz estivesse sofrendo uma ‘lavagem cerebral indolor’, causando profundo torpor e aumento em sua temperatura corpórea. Um rosto tão angelical e de traços tão delicados que Davide poderia jurar: – esta pequena deve ter por volta de uns quinze (15) a dezoito (18) anos no mínimo. Ela se aproximou, o que fez Davide se sentir um pouco desconfortável. Nunca estivera tão perto de uma pequena tão bela… Linda! Maravilhosa! Deslumbrante! E estava aí. Na sua frente… Perto… Muito perto… Tão perto que sentia sua respiração! Tão perto que por um instante acreditou estar correndo um sério perigo!
Ambos se cumprimentaram. Fez questão de encará-la olhos nos olhos! Perguntou hesitante se ela se chamava ‘BIA’. Ela disse que ‘Não’. Então Davide fez outra pergunta: -se a ‘BIA’ se encontrava. E, aos poucos foi se dando conta de que ‘BIA’ – "Estilo Mulher-Melancia" não existia. Não passava de um simples ‘atrativo’ para induzir quem quer que esteja interessado em conhecer o ‘lado mais ardente da noite’.
A pequena pediu licença para em seguida se retirar, dando meia volta e seguindo pelo corredor. Davide observou seu andar sensual. Mantendo seus olhos fixados nos quadris da pequena até ‘perdê-la’ de vista. Tornou a observar e examinar a residência minuciosamente. A enorme porta de aço agora se encontrava fechada atrás de si. Foi tomado por uma pequena sensação de que -‘não o deixariam sair do estabelecimento sem que tenha consumido alguma coisa’ – péssima sensação, a de se sentir explorado. Tornou a colocar seus olhos novamente nos quadros na parede e, novamente foi chamado pela mesma voz feminina e delicada ao seu lado. Era a pequena novamente. Ela parecia mais animada e disse que – ‘sim’. Que ela era ‘BIA’. Ficou intrigado. Tornou a perguntar sobre ‘BIA’. Ao que a jovem respondeu que se chamava ‘Bruna’ e que – ‘esta noite, posso ser quem você quiser’. Isso começou a ‘AQUECER’ as coisas. Bruna pegou em sua mão e conduziu-o junto a ela ao fim do longo corredor até uma sala para conversarem.
A sala estava ‘cheia’. Havia outras garotas e outros homens conversando e ‘interagindo’; Além de música alta (quase que ensurdecedora!). O ambiente estava ‘viciado’, um ar quente e abafado que chega a vias de sufocar. Davide sentou junto com Bruna em um sofá, marrom-escuro/ avermelhado nem um pouco chamativo. A pequena tomou a liberdade de colocar uma de suas mãos sobre o joelho esquerdo do rapaz. Em seguida perguntou o que ele fazia. O rapaz fora sincero, disse-lhe que era estudante e trabalhava como ajudante de pedreiro em uma obra perto dali. A pequena terminou perguntando se Davide era filho único. Davide respondeu que era o irmão mais velho de sua família, porém, não o mais ‘esperto’ – sendo a “esperteza” característica de seu irmão mais novo. Naquele ambiente abafado… o som alto e alguns dos homens lá presentes começaram a causar sensação de repulsa e aversão a Davide, o que lhe incomodava. Sentiu que não daria para conversar nada lá com tamanho barulho e ‘engraçadinhos’ espreitando com o canto dos olhos e falando mais alto do que a boca lhes permitia. Um pensamento lhe passou pela cabeça – ‘talvez estes homens fossem seguranças; Sujeitos “imprescindíveis” que monitoravam cada detalhe dos clientes que adentravam no estabelecimento; Mas mesmo assim, a simples presença deles lhe incomodavam e muito! Falou bem perto ao ouvido de Bruna ‘-podíamos ir para um lugar mais reservado’. A pequena concordou, e recomendou um lugar bastante reservado para poderem conversar… Em um quarto. Novamente a pequena tornou a pegar na mão de Davide e guiou o até o mesmo corredor onde havia adentrado no estabelecimento. Do lado direito (de quem sai do estabelecimento -quem adentra, seria o esquerdo), um pequeno e bem discreto balcão, com uma tabela das moças que ali trabalham estava sobre a mesa. Bruna pediu um quarto. A mesma senhora que liberou a entrada para o jovem ali veio lhes atender. Após ver quais os quartos que estavam vagos. A senhora disse algo por volta de cinqüenta reais (R$ 50,00) a meia (1/2) hora. Davide acertou o dinheiro com ela; a senhora pegou a tabela sob o balcão e escreveu alguns valores. Perguntou o que desejaria para beber, ao que respondeu –‘um copo de Martini’ (afinal estava muito quente, e o suor estava começando a pregar lhe as roupas no corpo). Um pouco de álcool sempre ajuda refrescar e desembaraçar situações de alta tensão. Acertou com a senhora uns dez reais (R$ 10,00) referente ao copo de Martini com três (3) cubos de gelo. Davide não pretendia ser gentil ao perguntar a Bruna se ela bebia. Ao que ela respondeu ‘não’. ‘-Não bebidas com álcool’, continuou dizendo que gostava era de beber energético. Davide deu uma rápida olhada para conferir em quanto que ficaria uma lata de energético para a pequena; porém no estabelecimento eles só trabalhavam com a venda de um engradado fechado contendo doze (12)! Davide pensou consigo mesmo ‘-Que absurdo! Quero uma lata para a pequena se refrescar, e eles querem que eu compre doze (12) latas para beber e urinar a noite toda!’ -falcatrua absoluta. Acertou o que precisava em dinheiro e eis que a senhora deu uma chave com um pequeno e ridículo papel amarrado por sobre uma das extremidades avisando: ‘-Quando o tempo se esgotar; um sinal irá apitar’. Davide ficou ciente disso… E mais uma vez Bruna o pegou pela mão e o guiou até os fundos do estabelecimento. Passando pela sala; por uma quase imperceptível cozinha às escuras e por fim, ao fundo do estabelecimento. Um local a céu aberto, ao que parecia um quintal onde havia mesas e cadeiras iguais às de um boteco. Havia ali um banheiro à direita; um varal mais à frente com diversas toalhas penduradas e uns três (3) quartos-quitinetes. Bruna pegou a chave e se dirigiu para a porta do segundo (2°) quarto à esquerda. A porta era de madeira, pintada com uma mão de tinta ‘vermelho-fosco’. Davide e Bruna adentraram no quarto.
Uma luz amarelada e fraca iluminava o cômodo. O teto era protegido por uma folha sutil de telha-de-amianto, da qual é conhecida vulgarmente por entre as pessoas como ‘brazilite’. Vigas transpostas horizontalmente davam sustento à estrutura da folha-de-amianto. As paredes eram de um azul-escuro. Na frente de Davide e Bruna estava uma sutil cama de casal com dois travesseiros brancos e um lençol azul revestindo a cama. A pequena olhou para Davide e perguntou se “-estava bom”. Davide que ainda segurava o copo de Martini em suas mãos respondeu que era “-um lugar agradável”. Ela o convidou para sentar e continuar a conversa. Davide achou que estava na hora de ser ‘sutil’, e disse à pequena que era a sua ‘primeira experiência com uma mulher’. Ao que ela respondeu ‘também é a primeira vez que faço isso…’. Davide olhou-a com uma cara bastante perplexa, pois imediatamente a pequena acrescentou ‘… é a primeira vez que faço isso com alguém que não teve a sua primeira vez!’. Davide então se deixou relaxar (ou talvez tenha sido o efeito do álcool subindo à sua cabeça!). Ela começou a massagear lhe nos ombros. Seu semblante estava ‘relaxado’, porém sentia-se um pouco ‘tenso’, e Bruna também o reparara. Davide sentia que as mãos da pequena, macias e suaves estavam ‘sofrendo’ para ‘amaciar a carne de pedra’ que havia se tornado os ombros de Davide. Passados quinze (15) minutos com conversas ao vento, ao qual a pequena revelou a Davide possuir vinte (20) anos de idade. Imagina! Vinte (20) anos! Davide jurava que ela teria menos, pelo simples e cativante semblante de garotinha que possui! Davide era apenas dois (2) anos mais velho em relação a pequena Bruna. Sentiu um alívio tremendo no fundo do peito ao saber que pelo menos, Bruna não era uma pessoa com idade inferior a dezoito (18) anos; pois se fosse, esse pequeno detalhe iria acarretar em sérios problemas à auto-crítica que Davide possuía. Na certa, Davide iria acabar se martirizando por achar que manteve relação com alguém ‘menor’- isso ia pesar e muito em sua consciência! Bruna pediu-lhe licença para se retirar para urinar… Ela saiu e a esta altura, Davide já havia ‘secado’ o seu copo de Martini junto com os três (3) cubos de gelo. Sentiu o calor, tornar a fazê-lo suar nas têmporas e resolveu tirar a parte de cima de suas vestes. Não muito longe Davide pôde escutar uma voz familiar. Era a pequena Bruna. E estava conversando com alguma outra mulher do estabelecimento. ‘-O que foi que houve’- perguntou a mulher para Bruna. Davide não conseguiu ouvir a resposta dada pela pequena; porém ouviu a reaplica da outra mulher do estabelecimento ‘–Ele não fez NADA!?!’
Davide compreendeu a situação! Não deveria ficar aguardando que a pequena tomasse a iniciativa. Era ele que deveria mostrar serviço… Agir como todo homem deve agir quando quer uma mulher!

PARTE II

Decorreu se dois (2) minutos até que Bruna retornasse ao quarto. Davide encontrava se de pé em frente a porta. Fitou a bem em seus olhos… Já sabia o que queria fazer! E ela deve ter sentido isso. ‘-Nossa, você já tirou a roupa!?!’- disse ela se referindo ao peito nu de Davide.
‘-…Podemos começar?’ – ela indagou. Davide respondeu em afirmativa. ‘–Como você vai preferir?’ – continuou a pequena.
‘–Gostaria de começar com alguns beijos…’– disse Davide. ‘–Meu bem; Nós não temos o costume de beijar nossos clientes…’ – concluiu a pequena. Realmente não havia de ter tamanha intimidade, ou liberdade para um beijo com um desconhecido. Logo, começaram a se despir sem acanhamento. Ela parou por um momento e fitou o pênis de Davide. Pareceu-lhe assustar. Talvez pensando se aquela ‘coisa’ que Davide possuía no meio das pernas pudesse acabar lhe machucando. ‘Tudo bem?’ – perguntou à ela. ‘Sim. É que seu pênis é levemente curvado. Acho que não irá me incomodar…’. ‘– Essa é nova!’ – pensou Davide:
‘– Justamente na minha primeira vez com uma mulher, acabo por descobrir que meu pênis é ‘levemente curvado’ O quê falta ela me dizer agora…’. Realmente, Davide ficou surpreso com a expressão dela. Mas não devia estar sendo uma noite ‘fácil’ para Bruna: –Pois Davide deviria ser o primeiro ‘homem virgem’ com que ela encontrara em sua profissão, além do fato de ter de ‘lidar’ com um pênis ‘levemente curvo’. De qualquer forma, Davide tratou de pegar o preservativo. Bruna quis ver a marca dele. ‘–SKIN’ – ele lhe disse: ‘–É uma boa marca?!?’. Bruna balançou a cabeça em afirmativa, e mostrou alguns outros preservativos que havia em sua bolsa caso houvesse necessidade de utilizá-los. Davide abriu seu ‘SKIN’ e tratou de ‘encapar’ seu pênis ereto. Davide não conseguia parar de olhar para os pequenos bicos dos firmes e generosos seios de Bruna, enquanto ela terminara de se despir. Já havia reparado para a bela, macia e curvilínea nádega da pequena. Quando ela se virara para olhar o pênis de Davide, este estava de prontidão para ter a oportunidade de olhar seu colo totalmente despido. Sem excessos e ou exageros em suas curvas; porém também sem ser carente daquilo que torna uma mulher desejável: curvas discretas! E que belas curvas. Sua bela linha pubiana estava sutilmente desenhada na ausência da presença de pêlos. Davide se aproximou cautelosamente, direcionando a mão direita para um dos seios da pequena. Mamilos firmes! Durinhos! Podia sentir o bico do seio da pequena na palma de sua mão enquanto Bruna fechava os olhos. Davide fechou seus dedos delicadamente em volta do bico seio da pequena, e logo o seio de Bruna havia sumido por completo; Devorado pelas mãos famintas de Davide. Já havia sentido o toque das mãos delicadas de Bruna, e possuía uma vaga noção de sua pela delicada e macia;
Porém, foi tendo um dos seios da pequena na mãos que Davide descobriu o quão macia realmente poderia ser a pele de uma mulher! Tão macia e tão quente! Davide a abraçou. A possuiu em seus braços com o único intuito de sentir ‘peito contra peito’ e ‘pele a pele’ todo o calor e maciez de Bruna. Não poderia desejar mais nada, senão somente a ela! Enquanto passava suas mãos suavemente pela sensual silhueta nua e curvilínea das costas da pequena; podia sentir o leve aroma de seu cabelo. Bruna acariciava as costas de Davide, logo, os cabelos do rapaz estavam nas mãos da pequena, talvez já conformada com a sina de ter de se relacionar com o rapaz. Davide beijou-a da nuca aos ombros… Beijou-a dos ombros à palma da mão… Beijou-a do pescoço passando para o bico do seio direito e prosseguindo para o esquerdo; descendo até encontrar com a sua divina e belamente desenhada barriga. Já se encontrando de joelhos, continuou por acariciar e beijar suas coxas e sua silhueta… Bruna estava agora a acariciar a cabeça de Davide, com seus cabelos por entre seus dedos. Um gesto aparentemente infantil e de compreensão; como se estivesse acariciando a cabeça de uma criança que, ‘necessitava de algum ou qualquer gesto de carinho para se sentir amado’. Logo mais a boca de Davide se encontrava seca de tanto beijá-la, ao mesmo tempo em que era tomado por uma ‘sede’ indescritível de possuir Bruna, e ‘minar’ todo o líquido que a bela pequena poderia lhe oferecer para sanar a sua sede.
Quando finalmente Davide se levantou, a pequena virou as costas para sua pessoa, e caminhou em direção à cama. Antes que a pequena pudesse chegar até a cama. Novamente Davide a agarrou e a segurou em seus braços. Seu estava peito roçando de forma brusca e arfante nas lisas, delineadas e delicadas costas de Bruna.
O cabelo da pequena fazia levemente cócegas na boca do jovem enquanto este beijava sua nuca. ‘–Que aroma gostoso! Que pele macia!’ Ela afastou o cabelo com uma das mãos para que Davide pudesse colocar seus lábios em sua nuca nua. As belas, curvilíneas e macias nádegas de Bruna estavam pressionadas contra o pênis de Davide. Não a havia penetrado; estava apenas pressionando-a contra ele… Só queria senti-la mais um pouco! ‘–Que pele quente! Que pele lisa!’ Ao soltá-la de seus braços enfim a pequena pôde subir na cama. Sem gesticular nada. Pegou na bolsa uma discreta e já utilizada ‘bisnaga’ em gel lubrificante, e pressionou o conteúdo em uma de suas mãos. Fechando a ‘bisnaga’, em seguida. O conteúdo que havia em uma de suas mãos, passou-o no meio de suas pernas, de encontro com sua boceta… Delicadamente, ela ia acariciando sua parte íntima até estar totalmente satisfeita. Estendeu uma de suas mãos para conduzir Davide à cama. ‘–Você quer ir por cima? Ou por baixo?’ – perguntou Bruna. Davide deu com os ombros e gesticulou ‘–Gostaria de tentar ir ‘por baixo…”. Davide deitou-se, e assim que se acomodou na cama, Bruna colocou uma das mãos em seu joelho e em seguida na coxa de Davide. A pequena começou a subir vagarosamente em direção ao seu pênis. ‘–Não. Vou colocar tudo para não me machucar. Tá bem?!?’ – disse ela efusivamente.
Davide acenou positivamente com a cabeça e confirmou um ‘–Tudo bem.’. Bruna, já acomoda com as pernas fechadas de Davide entre as suas abertas, levantou sua perna direita e segurou firme o pênis com sua mão direita para enfim introduzi-lo delicadamente no meio dos seus rosados e vivos lábios vaginais… Deixou escapar um breve e quase inaudível ‘Hummmm…’. Vagarosamente ela foi introduzindo o órgão de Davide dentro de si. Foi introduzindo… Introduzindo e introduzindo… Até que Bruna chegou ao limite suportável entre a ‘DOR’ e o ‘PRAZER’. Tirando a mão direita do pênis de Davide, abaixou a perna direita, repousou as mãos em meio ao peito de Davide, a fim de conseguir uma certa ‘estabilidade’ e manteve-se imóvel por uns milésimos de segundo. Era como se a pequena estivesse se ‘acostumando’… Se ‘adaptando’ ao órgão que se encontrava naquele momento introduzido completamente dentro de seu Ser. ‘–Tão quente e apertadinha!’ – pensou Davide consigo mesmo. Encontrava-se agora dentro dela! Ambos eram agora um único e indivisível ‘Ser’ naquele momento! Seus pensamentos estavam totalmente sem nexo ou conexo. Não havia sentido nas idéias que vinham à sua cabeça. Tinha sido tomado por um estado de ‘torpor’ em que as únicas frases que ecoavam repetidamente em sua mente eram:
‘–Tão quente e tão apertadinha… Tão quente e tão apertadinha… Tão quente e tão apertadinha! …Bruninha, minha quente e apertadinha Bruninha!
Passados os milésimos de segundo em que a pequena manteve-se imóvel, com as mãos apoiadas no peito de Davide, Bruna começou a movimentar-se.Mas não era qualquer movimento. A pequena ‘sentava e se eleva’, indo ‘para cima’ e ‘para baixo’. ‘Para cima e para baixo’ em um ato lento e repetitivo em que Davide sentia mais e mais o quanto que a pequena Bruninha era ‘apertadinha’! Davide colocou as mãos em sua silhueta, e depois em seus quadris ao mesmo tempo em que inclinou a cabeça para ‘lamber’ os pequenos e durinhos bicos dos seios de Bruna. Ela deixou cair os longos cabelos no rosto do rapaz, enquanto continuava a sentar repetitivamente sobre o órgão que a penetrava. Davide recostou a cabeça no travesseiro, para por fim fitar os olhos de Bruna. Foi em vão… Os olhos dela eram ‘arredios’; ‘ariscos’; como se não quisessem ser encontrados! Às vezes olhava para cima. Às vezes olhava para os lados. Às vezes erguia a cabeça. Às vezes fechava os olhos. Ela não queria nenhum contato visual, e, isto estava muito claro para Davide. Aquela pequena que outrora olhara nos olhos de Davide e conversara com ele minutos atrás já não se encontrava mais ali. Porém, isto não o incomodava… Davide já estava acostumado a ser rejeitado. A repulsa que causava naquela pequena não lhe interessava pois ele a queria de qualquer jeito!
Passou se cinco (5) minutos, e, Bruna resolvera mudar de posição. Ela continuou na posição ‘On The Top’ em Davide, mas agora dava as costas para a fronte do rapaz. A pequena ‘piva’ havia se cansado de ‘fugir’ da ‘perseguição’ dos olhos de Davide. Já de costas para o rapaz, a pequena não perdeu tempo em introduzir novamente pênis em meio dos seus lábios de encontro à sua generosa boceta, recomeçando a sentar com mais força e intensidade ao que Davide chamou de ‘montar’ ou ‘cavalgar’. ‘-…Mas que montada! …Mas que cavalgada! …Essa pequena é uma Amazona! ‘. Bruninha reclinou o corpo, com as costas em direção à fronte de Davide a medida em que a pequena ia ficando mais e mais agressiva na ‘montaria’. ‘Sentando’, ‘Montando’ com rapidez, destreza e descomunal intensidade. A pequena ‘piva’ era insaciável; A pequena ‘piva’ queria mostrar seu poder através do domínio sobre o rapaz da mesma forma como uma Amazona dominando um ‘cavalo selvagem’ pela destreza na ‘montaria’.
Ambos acabaram por deixam escapar uns ou outros gemidos inaudíveis. Davide colocou novamente seus lábios secos à serviço de cobrir as costas da pequena de beijos ao mesmo tempo que com o braço esquerdo passava por sobre a cintura da garota; Com o intuito de levar a mão em direção à boceta da pequena ‘piva’. A palma da mão de Davide pôde sentir os arrepiados e pontiagudos pequenos folículos de pêlos pubianos a lhe rasparem prazerosamente contra sua pele ao mesmo tempo em que seus dedos freneticamente procuravam se divertir de encontro com o clitóris de Bruna. Os gentis lábios da boceta da pequena se encontravam tão úmidos, tão molhados e viscosos que era possível sentir escorrer os fluídos genitais de Bruna pôr entre os dedos de Davide. O jovem foi tomado por uma inexplicável e incontrolável ANSIEDADE e EXCITAÇÃO! A sensação dos lábios vaginais da boceta de Bruna, ‘–O AGRADAVA MUITO’! Não deve haver no Mundo lugar melhor para um homem estar, senão por baixo de uma mulher! A textura ao toque e a sensação dos delicados lábios vaginais úmidos e molhados de desejo eram irresistíveis ao toque! Bruna estava muito enfática, agressiva e gostava da ‘montaria’, parecia distante de parar. A pequena pegou no ‘escroto’ de Davide de tal forma que o deixou louco de tesão! E ele queria agora goza dentro dela! Não fosse pelo uso da camisinha, talvez já tivesse preenchido a delicada e gulosa boceta de Bruna com ‘porra’! Pouco depois, Davide sentiu uma viscosidade gélida a escorrer dos lábios vaginais da boceta da pequena ‘piva’ pôr entre sua virilha, desejando que esse momento nunca mais se encerrasse! Ela o havia encontrado… E ele a ela… Estavam em plena sintonia, das mais ‘finas’! Davide resolveu colocar as mãos em suas nádegas a fim de querer ajudar a aumentar ainda mais a agressividade com que Bruna ‘montava’ sob ele! Forçando a ‘para cima’ e deixando-a descer com tudo ‘para baixo’, em direção ao órgão ereto! E assim ficaram, até a pequena resolver mudar de estratégia; Posicionando-se em uma posição similar a uma ‘rã’, onde suas mãos encontravam se agora apoiadas nos joelhos ao mesmo tempo em que seu pé ficava firme sob a cama. Repetiu a ação ‘violenta’ que toda Amazona sabe para domar um ‘cavalo selvagem’ – ‘cavalgar’, mas Bruna ‘cavalgava’ com muito intensidade e tal profundidade que era possível a Davide ver seus rosados lábios vaginais ‘devorarem’ por completo seu pênis! MEU DEUS… ELE A DESEJAVA DE TUDO QUANTO ERA JEITO! Não poderia, nem deveria desejar mais nada! Estava sendo consumado, a sua primeira relação com uma mulher! Aquelas redondas, belas e macias nádegas eram um colírio para seus olhos ao mesmo momento que essas nádegas ao descerem de encontro com o seu corpo o massageavam com graciosidade e agressividade. Não conseguia tirar os olhos do belo ânus da garota. Era de uma discreta coloração rosada escurecida que lhe conferia uma tonalidade muito, mais muito agradável e atrativa aos olhos. A posição adotada por Bruna proporcionava uma penetração tão eficaz e intensa que a cada ‘cavalgada’ resultava numa secreção viscosa que escorria com maior fluidez de seus lábios vaginais para as virilhas de Davide – este sentia se mais e mais satisfeito! O torpor aumentou, a temperatura pareceu subir à cabeça, logo Davide foi tomado por uma ‘dor’ que parecia que os lábios vaginais de Bruna iriam ‘arrancar’, ‘tomar para si’, ‘devorar por completo’ o pênis ereto do jovem! Que boceta gulosa a pequena ‘piva’ possuía! Subitamente Bruna parou. Levemente retirou o pênis que estava ‘enterrado’ fundo em sua boceta e, virando se para Davide, lançou um olhar penetrante e profundo em seus olhos; Perguntou com uma voz calorosa, quase que maternal: ‘–Gozou foi, Amor!?!’. Atordoado, o jovem respondeu com um vago ‘–Acho… Acho que sim…’ – Bruna, aquela pequena ‘piva’ fogosa havia acabado com ele! Dado literalmente uma ‘SURRA DE BOCETA’, impossibilitando que Davide perdesse o dom de pronunciar qualquer coisa. Não conseguia formar nenhuma frase conclusiva em sua cabeça. Estava completamente nocauteado por uma pequena de 20 (vinte) anos. Podia ter gozado umas, duas ou até vezes que não faria diferença para ele, afinal o tamanho do torpor que tomara conta de seu ser era inexpressível. Havia perdido total controle sobre suas funções cognitivas. Quando aos poucos suas capacidades cognitivas começaram a clarear, Davide voltou os olhos para Bruna. Ela finalmente fitava o, mas como quem não havia tirado um resultado conclusivo devido à resposta vaga dada pelo jovem. ‘–Vinte (20) aninhos de ‘pura maldade!’ – foi tudo o que Davide conseguiu pensar quando recobrou o controle sobre seus pensamentos. Passados alguns segundos o sinal apitou. O tempo havia se esgotado. E a diversão havia por fim terminado… O ‘Clímax’ finalmente fora alcançado.
Porém, Davide não se encontrava em condições de parar! Algo dentro dele queria mais! Talvez dar um ‘troco’, em resposta à bela ‘SURRA DE BOCETA’ que tinha levado. Ela deve ter sentido o breve momento de euforia que tomou conta dele, pois a pequena ficou sentada, esperando que Davide esboçasse qualquer reação. Após se levantar num pulo, pegou a carteira em na calça que se encontrava jogada ao chão e sacou mais cinqüenta reais (R$ 50,00). Bruna o olhou. Davide pediu que colocasse mais uns trinta (30) minutos. Ele queria acabar com aquilo que havia começado! Queria mais! Tinha a certeza de que, se fosse um ‘vampiro’, só iria parar após ter ‘sugado todo o sangue’ daquela jovem! Talvez esse seja o trunfo das ‘Profissionais do Sexo’: –Fazer o cliente ficar com vontade de querer mais e mais! Realmente, Bruna soube fazer bem sua ‘Lição de Casa’! O que pareceu que ela tentou esconder um ‘sorriso frouxo’. Pegou a nota de cinquenta (50), enrolou seu belo corpo nu em uma tolha amarela e saiu para colocar mais trinta (30) minutos. Sem pudor algum; Saiu só de toalha mesmo! Que garota FANTÁSTICA! Após tirar camisinha já usada e descartá-la em um pequeno e transparente saco plástico que Bruna havia trazido junto dela ao adentrar no quarto. Ela havia lhe advertido que o descarte da camisinha tinha que ser feito neste saco plástico. Ao sair do quarto ela deixou sua pequena bolsa e roupas para trás. Davide ficou tentado em pegar a calcinha de Bruna para poder sentir seu cheiro; seu aroma. Porém conseguiu conter esse impulso rapidamente, antes que pudesse se meter em qualquer tipo de encrenca. O tempo foi passando e a pequena ainda não voltara. Olhando para a bolsa que Bruna deixou no quarto he ocorreu o pensamento de que pequena ‘piva’ devia confiar demais mesmo na honestidade de Davide ao ponto de deixar sua bolsa de soslaio no quarto à mercê de um estranho!. Talvez acreditando que o jovem não fosse olhar ou mesmo mexer nela. Mas realmente, não teve interesse e muito menos curiosidade em ver o que poderia haver dentro de uma simples bolsa de uma acompanhante. Além do mais, ocorreu lhe no pensamento a hipótese de que o ambiente talvez estivesse sendo monitorado; Logo o simples fato de ficar ‘xeretando’, metendo o nariz a onde não devia, iria lhe custar sérias explicações! Às vezes, ter ‘bom-senso’ em situações não convencionais costumam ajudar a evitar muitas ‘enrascadas’! …E o tempo foi passando e a pequena ainda não voltava! Davide começava a ficar desanimado. Já havia colocado outra camisinha (a última do pacote ‘SKIN’), e estava fazendo ‘flexões’ para manter-se ativo (‘ereto’ seria a melhor definição!). Passados dezesseis (16) ou dezessete (17) minutos, Bruna voltara! Disse que ‘precisara ir no banheiro para esvaziar a bexiga’ – enquanto que a frase ‘ME ENGANA QUE EU GOSTO!’ – preenchia a mente de Davide. Nada disso o incomodou. Não estava mais desanimado com a demora… Tudo o que importava era que Bruna estava novamente consigo no quarto.
Bruna olhou para o copo vazio, onde antes havia Martini e perguntou se Davide iria querer mais um. O jovem disse que ‘–não’; ele queria mesmo era possuí-la novamente.
Aproximou-se. Estava novamente cheio de tesão e apreensivo demais, querendo senti-la novamente. O calor e o toque da pele da pequena.
Ela olhou para a camisinha enquanto perguntava :’–Você já a colocou?!?’. Davide reparou na expressão desconfiada com a qual ela lhe direcionou o olhar. Logo, chegara à conclusão de que como Davide havia colocado a camisinha logo pouco antes dela ter lhe deixado sozinho no quarto, era provável que no decorrer do tempo que ficara esperando, toda a ‘lubrificação’ do produto devia ter se esvaído. Logo fazer sexo com Bruna usando uma camisinha que perdera todo o seu ‘gel lubrificante’ talvez fosse causar a ela algum incômodo ou irritação durante a penetração e principalmente durante o ato sexual.
Bruna pegou a sacola plástica transparente e tratou de ‘desencapar’ o pênis de Davide – realmente, sentir os dedos da pequena ‘piva’ segurando firmemente seu órgão deixava o bastante eriçado! Não via a hora de ‘trepar’ novamente com Bruninha. Davide disse a ela que ‘aquela era a última camisinha do pacote’. Bruna não se preocupou. Foi em direção à sua pequena bolsinha e tirou uma outra camisinha de dentro.
Após abrir o pacote da camisinha, Davide tratou de encapar novamente seu pênis enquanto Bruna se encontrava de costas para ele. Davide foi até ela e gentilmente a abraçou, tratando de enchê-la de beijos novamente. A pequena começou a esfregar as mãos energicamente nos braços e na cabeça do rapaz. Após soltá-la, ela virou-se para o jovem para em seguida agachar à altura de seus joelhos. Olhou para Davide e perguntou se queria receber um ‘oral’. Davide não quis ‘dispensar esse serviço’, PORÉM, não sentiu muita confiança e ou destreza na forma como ela se oferecera para fazer sexo oral. Desconfiou que talvez ela pudesse dar uma ‘mordidela’ em suas partes baixas, oque não seria nem um pouco confortável para o rapaz. Respondeu com um ‘-prefiro fazer em você’. Ela aparentou estar surpresa. Talvez, e apenas ‘talvez’, essa tenha sido a primeira vez que Bruna tenha encontrado um cliente estava mais interessado em ‘executar um oral nela’, do que ‘receber um oral dela’. A pequena se levantou e deitou-se na cama. Procurou sob a cama, tateando com as mãos acima da altura da repousada cabeça, um travesseiro para poder se acomodar melhor. Sua perna direita estava na borda da cama, a esquerda se encontrava em cima, sob o colchão. Ambas as pernas estavam ligeiramente abertas. A boceta rósea de Bruna apresentava se visível como a oferecer um agravável banquete à boca faminta de Davide. Este se agachou à altura da borda da cama, abrindo caminho com seus beijos secos pelos joelhos da pequena ‘piva’; foi subindo pouco a pouco, até alcançar as coxas, até por fim chegar rumo aos róseos, úmidos e gentis lábios vaginais de Bruninha. Quase que por imediato, a pequena ‘piva’ deixou escapar um pequeno murmúrio por entre seus dentes, enquanto que o jovem ‘faminto’ passava a língua delicadamente em tudo o que conseguia alcançar por dentro e por fora de sua gentil boceta. Davide cerrou bem os olhos, apreciando o leve e agradável ‘gostinho’ único que vinha da deliciosa boceta de Bruna. Pela primeira vez em sua vida Davide pôde enfim provar, sentir o gosto peculiar e único de uma mulher verdadeira; A pequena colocou-se novamente a acariciar com as mãos os cabelos da cabeça de Davide. Bruninha deixava escapar mais murmúrios sufocados por entre seus dentes enquanto possuía entre os dedos de suas mãos os cabelos do rapaz. Quando Davide abriu os olhos, viu que havia deixado Bruninha bem mais ‘molhadinha’. Que bela visão era olhar para aquela boceta rosada que agora se encontrava toda ‘babada’ de prazer. Bruna pediu para que Davide viesse ‘por cima’ dela. A pequena ‘piva’ queria tentar o clássico ‘Papai e Mamãe’. Davide pegou a ‘bisnaga’ de lubrificante que estava perto dela, e apertando a ‘bisnaga’ tirou uma quantidade razoável de gel para passar por toda a camisinha. A pequena fitou o com um olhar vago. Ao que o rapaz perguntou se ‘…Estava certo?’, a pequena respondeu que o ‘ideal seria passa só na ponta da camisinha…’. Davide ‘bateu de ombros’ comigo mesmo. Devolveu a ‘bisnaga’ e, limpando a mão com um papel higiênico ao lado da cama, se preparou para ‘montar’ sob o delicado corpo nu de Bruna. Com cuidado, Davide tratou de medir e equilibrar seu próprio peso, sustentando se com o punho fechado contra a cama. Bruna segurou com firmeza em suas mãos o pênis ereto de Davide ao mesmo momento em que o introduzia em sua vagina. Davide esboçou uma reação com a cintura enquanto Bruna colocava sua mão direita contra o corpo brusco do rapaz, na tentativa de controlar a violência dos movimentos dele. Davide foi flexionando sua linha de cintura, com mais freqüência e intensidade de novo e de novo… Até encontrar um ritmo agradável em que a pequena se acomodasse, achando que não mais seria necessário ‘lutar contra o rústico corpo’ de Davide. O jovem foi guiando a mão direita de encontro com a esquerda de Bruna para enfim segurá-la.
Davide repousou seus olhos na bela composição da paisagem formada pelo delicado rosto com os cabelos espalhados pôr sobre a cama da pequena; Porém, assim que Bruna notou que o jovem procurava seu olhar, passou fugir com os olhos novamente. Aquele olhar ‘arredio’ havia voltado à pequena ‘piva’ que tratava de fitar para o teto, outrora para o peito de Davide ou mesmo para a cabeceira da cama. Davide curvou seu corpo e passou a beijar os bicos dos seios de Bruna. Ela pediu delicadamente que o jovem cessasse com esta ação, pois estava se sentindo desconfortável; a boca seca de Davide estava machucando os delicados mamilos da jovem. Davide resolveu trocar breves palavras com a pequena que acabara revelando que já era ‘mãe’ de uma menininha de apenas 3 (três) e que o pingente dourado em forma de coração em seu pescoço, e o relógio esporte em seu braço esquerdo foram presentes dados de clientes que a admiravam. Davide não se importou, continuou ‘montando’ sob o corpo de Bruna até que a pequena sentiu que seria melhor mudar de posição. Davide logo levantou se de cima da pequena.
Bruna estava ajeitando a cabeceira da cama. ‘–Você vem por trás… Como seu pênis curvo, não vou introduzir tudo para não me machucar’ – disse ela. Bruna agora se encontrava ‘de quatro’, como uma cadela. Suas mãos estavam firmes sob a cabeceira da cama, as pernas levemente abertas e os joelhos ‘plantados’ sob o colchão, enquanto que sua graciosa bunda se oferecia para um belo ‘Beijo Grego’. Davide lhe respondeu com um: ‘-se eu começar a te machucar… basta pedir para parar’. Passando então o braço direito por entre as próprias pernas abertas, Bruninha pegou no pênis de Davide e o introduziu vagarosamente, mais bem vagarosamente em sua boceta. Entre um murmúrio de dor e outro
Murmúrio de desconforto, Bruna acabou desistindo. A curvatura grosseira do pênis de Davide iria causar muita dor e incômodo à pequena boceta de Bruna caso persistissem naquela posição. Antes que ela pudesse sair da posição ‘da cadela de quatro’, Davide acariciou suas macias nádegas e aproveitei para dar lhe o ‘Beijo Grego’ no belo ânus rosado-escuro que se encontrava em evidência. A proximidade da boceta de Bruna com o ânus pedia também uma lambida, e Davide só parou quando a deixou bastante ‘meladinha’. Ela se ergueu e novamente o jovem a segurou firme em seus braços por trinta (30) segundos.
Bruna pediu para que Davide deitasse na cama. Foi o que ele fez, atendendo ao pedido da pequena. Ela se posicionou se sob o corpo de Davide e, se ajeitando novamente na posição da ‘rã’, introduziu o grosseiro pênis novamente dentro de sua delicada boceta para começar ‘cavalgar’ intensa e violentamente. A ‘Amazona’ havia retornado para domar seu ‘cavalo selvagem’, era aquela ‘SURRA DE BOCETA’ delirante que havia acabado com Davide poucos minutos atrás! O jovem teve a certeza de que essa era a especialidade dela: Finalizar o cliente com uma violenta montaria! O pique de Bruna estava excelente. Continuou e continuou a ‘cavalgar’ intensamente… Quando por fim Bruna deu se por satisfeita, parou… O resultado era notável: tanto a boceta de Bruninha quanto as virilhas de Davide estavam meladas, ‘encharcadas’ por um transparente e viscoso liquido de odor único – ‘o típico cheiro de prazer e êxtase’! A pequena ‘piva’ se sentou na cama, para logo em seguida recomendar a Davide um ‘banho de chuveiro’. O jovem então resolveu aceitar o convite de Bruna que, enrolou sua toalha amarela em seu sensual e molhado corpo nu para sair em seguida do quarto. Passados dois (2) minutos a pequena trouxe uma toalha azul para que Davide pudesse enrolar em sua cintura, para em seguida a acompanhá-la para o chuveiro. A pequena levou Davide ao ‘quarto-de-banho’ que se encontrava a uns sete (7) passos a frente da porta do quarto em que estavam. Davide entrou, e se pôs por debaixo d’água. A porta do ‘quarto-de-banho’ era de plástico na coloração bege, ao estilo ‘passagem-cerrada’, uma espécie de porta dobrável e a luz que vinha da lâmpada do banheiro era incandescente, daquelas bem amareladas. Davide não levou nem três (3) minutos para terminar de jogar água seu corpo nu, e voltando ao quarto, encontrou Bruna nua e, pela expressão da cara de Davide, a pequena devia imaginar que talvez o jovem não soubesse a ‘hora de parar’. Levantando se da cama onde encontrava se sentada, caminhou em direção de Davide e lhe disse: “-Meu bem, aqui nós trabalhamos com sistema ‘pré-pago’. Pagou; Usou!”. E realmente, a jovem se encontrava coberta de razão, já havia passado da hora de Davide ‘sossegar’. Ela havia feito seu trabalho, ‘ateou fogo’ e depois deixara em ‘brasas’ o corpo e o juízo de Davide como se fosse um ‘cigarro’! O sinal apitou logo em seguida. Davide tratou de se vestir e aguardar sentado em um banco do lado de fora do quarto, Bruna se vestir. Um senhor que devia ter por volta de seus trinta e cinco (35) ou quarenta e cinco (45) anos de idade estava bebendo uma lata de cerveja ‘SKOL’ enquanto conversava com uma loira enrolada em uma toalha rosa desbotada e que possivelmente devesse ter a mesma faixa etária do homem se encontravam nas mesas perto do varal onde havia mais toalhas penduradas. O homem resolveu puxar assunto com Davide, e era visível sua alteração pelo efeito do Álcool; e não perdeu tempo, foi logo perguntando: ‘–É sua primeira vez aqui?’ – ao que o jovem confirmou com um movimento de cabeça. ‘–E você gostou?’ –continuou o homem. Davide finalmente respondeu lhe com um ‘Sim’.
“–Posso te dar um concelho?” Continuou o senhor: “–Não volta mais não! Se você tomou gosto… se você gostou mesmo… Cê vai acabar viciando!” – Davide puxou um sorriso amarelado e sem graça em resposta a essa conclusão inusitada oferecida pelo homem. Bruna saíra do quarto já vestida e com ambas as toalhas em mãos para pendurá-las no varal. O homem disse: “–O que você achou dela? Ela não possui um misto de ‘Shaman’ e indiazinha? Algo ‘místico’?” – Davide balançou a cabeça em afirmativa em quanto que buscava os olhos de Bruna, que pareciam desconcertados. Ela veio na direção do rapaz e estendeu a mão para que este a pegasse. Bruna iria acompanhar Davide até a saída do estabelecimento. Com o copo de Martini vazio na outra mão, Davide passou em companhia de Bruna pela cozinha, onde parou momentaneamente para poder colocar o copo vazio sob a pia. Bruna virou-se para ele disse para ‘não se preocupar’. Tomou o copo delicadamente das mãos de Davide e o colocou em uma bancada próxima a pia da cozinha. Passando pela sala do estabelecimento, onde havia os mesmos homens e as mesmas mulheres, com as mesmas músicas barulhentas; Bruna e Davide seguiram pelo estreito corredor rumo à saída do estabelecimento. Ao passar pela recepção Davide teve um súbito ímpeto de agradecer a senhora que se encontrava-la. Já na saída, uma outra mulher loira que usava apenas uma toalha rosa desbotada para cobrir seu corpo despido encontrava se a se despedir calorosamente de um de seus ‘supostos muitos’ clientes. Davide virou se para Bruna, esta apresentava um semblante que beirava entre o apreensivo e o melancólico. Talvez noite com Davide não tivesse sido das mais agradáveis, porém ela embolsara uma boa grana pelo serviço prestado. Davide pediu permissão para beijar lhe a palma da mão e a sua fronte de sua testa. Ela concedeu o desejo. E após o beijo, Davide foi se embora, atravessando o enorme portão branco e dava para o lado de fora do estabelecimento. Devia se apressar para voltar para casa; Afinal, havia perdido toda a noção de tempo enquanto estava em companhia de Bruna. Não tinha parado para conferir o horário no relógio de seu celular em nenhum momento desde que havia adentrado no estabelecimento. Logo, reparara que perdera total controle do tempo que havia decorrido! Quando finalmente resolveu conferir o horário no celular Davide, pôde ver que já era muito tarde, mais muito tarde…

PARTE III

“–Tarde! Muito tarde! Já deveria estar em casa à uma hora dessas!” – esse era o pensamento que no momento ‘martelava’ na mente de Davide. Tratando de se apressar até onde tinha estacionado o carro. No caminho, Davide topou novamente com o segurança da boate de uma hora atrás. – “Hei! Você não quer entrar?!? …Sem compromisso! É só pegar esta comanda e não consumir nada. No final você me devolve ela e eu te libero!” – disse ele entregando um pedaço de papel à Davide. Não se sabe o que deu na cabeça do jovem que outrora estava apressado para voltar para casa, porém, a preocupação de estar atrasado dissipou se e Davide resolveu adentrar em outra casa noturna! O ambiente era bem mais ‘sofisticado’ do que o estabelecimento onde minutos atrás conhecera Bruna. Porém havia as mesmas coisas que incomodavam Davide no outro local: -homens barulhentos e bêbados conversando junto de um som ensurdecedor e o típico ar sufocante insuportável de lugares lotados de ‘quengas’ e vadios. À direita de Davide havia um pequeno e modesto bar, enquanto que à sua esquerda havia uma mulher morena apoiada em uma pequena mesa redonda. Como já adentrara no estabelecimento de forma discreta, mal havia se direcionado ao centro do salão quando a morena à esquerda o chamou: – “Procurando diversão meu bem?”. Davide confirmou com um breve aceno de cabeça e voltando se para ela. Era visível que a moça morena havia exposto propositalmente seu seio esquerdo. Um belo mamilo escuro. A mulher possuía um cabelo liso e enegrecido até a altura dos lóbulos da orelha. Usava uma maquiagem forte, algum misto de ‘glíter e purpurina’. Davide perguntou por curiosidade quanto ela cobrava por um “serviço especial”. A mulher deu como resposta o valor de setenta reais (R$ 70,00) por a meia (½) hora. Setenta reais (R$ 70,00), para Davide este valor foi um absurdo, ou seja, o “serviço especial” iria sair mais vinte reais (R$ 20,00) do que foi cobrado por Bruna! E pior; essa moça nem era tão bela e sensual se comparada a Bruna! Deu mais uma olhada no ambiente… Sentiu um misto de ‘desgosto’ com ‘desprezo’ em seu espírito, deu meia volta e saiu dali. Na saída, Davide deu a comanda vazia para o segurança, conforme o combinado, pois não havia consumido nada. O segurança o liberou para que pudesse ir embora. Algo na mente de Davide lhe dizia que ‘talvez devesse ter acertado a oferta de pagar os setenta reais (R$ 70,00) para morena, para ver o talento dela na cama’; no entanto já se dava por satisfeito. Já havia feito ‘AMOR’ com Bruna e nada mais lhe importava.
Uma vez já dentro do carro, deu partida no motor do carro e acelerando o máximo que podia, pisando fundo para chegar o mais depressa em casa. No meio do caminho, deu-se conta de que, seu irmão também estudava a noite, logo, poderia dar uma carona a ele e, se eu fosse questionado a respeito do atraso no horário poderia responder sutilmente que ‘resolvera aguarda o irmão, para dar uma carona a até por que a noite era um perigo…’ – um breve sorriso sacana surgiu no canto inferior da boca de Davide devido a boa idéia de ter um álibi para ocultar sua libertinagem. Estacionando o carro perto do ponto em que o próprio irmão costumava descer, mal decorridos dezessete (17) minutos e lá estava ele, descendo do ônibus da ‘Vila Albertina’. Deu-lhe carona. Juntos, chegaram em casa e não houve nenhum questionamento a respeito do atraso no horário. Davide se sentia como se fosse um novo sócio do ‘Clube dos Canalhas’.
Na manhã de Sábado, Davide se encontrara com Sr. Sebastião, pois haviam combinado de trabalhar em uma escola de ensino infantil, onde seria necessário fazer as trocas de telhas velhas por novas. Não perdendo a chance de contar as novidades da noite anterior (… e ainda pensando consigo mesmo que há certas coisas que talvez NUNCA DEVERIA TER DITO A ELE!). Em meio ao serviço braçal, a conversa foi desenrolando, e Davide teve a certeza de que fora realmente um ‘mau negócio’ contar ao Sr. Sebastião as suas “aventuras noturnas”. Não que Davide não confiasse na discrição de Sr. Sebastião, porém dali pra frente o Sr. Sebastião havia um ‘trunfo nas mangas’ para usar contra Davide. O próprio Sr. Sebastião aproveitou a situação para fazer piada com Davide: “–O Mundo é cheio de mulheres e você vai se envolver com uma mulher de ‘Vida Fácil’’ – Davide não gostou nem um pouco da colocação ‘Vida Fácil’, como o Sr. Sebastião se referiu à Bruna! Davide não era romântico… Longe disso! Estava interessado nos “buracos” que as ‘Mulheres do Mundo’ poderiam lhe oferecer independente do preço que tivesse de pagar. Sim, estava louco para penetrar novamente em outros “buracos” das ‘Mulheres de Vida Fácil’! Afinal de contas, não tinha e continuava a não ter, nenhum interesse em relacionamento sério! O que Davide realmente almejava mesmo era levar uma vida ‘boemia’ bebendo e trepando com “certas” mulheres por um preço certo. Isto sim, proporcionaria para Davide as melhores recordações de noites de prazer. Sem ‘arrumação’ com relacionamento sério; sem a ‘baboseira’ de se relacionar com mulheres “direitas”! Quê se dane tudo! O Davide quer é mulheres para o simples ato sexual de satisfazer suas necessidades fisiológicas sem construir laços de intimidade.
Após o término de seu serviço na escola, Davide voltou para casa, estacionando o carro como de costume enfrente ao portão. Aproveitou o momento para mandar uma mensagem de texto à Bruna. Talvez tentando mostrar o quanto que fora grato pela noite passada. A mensagem de Davide foi clara “…Agradeço sua compreensão e seu carinho para comigo ontem. Muito obrigado pela noite de Amor que tive a teu lado. Pretendo retornar em breve para sentir tua pele macia e teu calor…” – foi mais ou menos este o conteúdo da mensagem que fora enviada.
Já era tarde da noite quando Davide resolvera tomar banho e ir repousar em sua cama. Após acorda por volta da meia-noite, levantando-se para beber um copo d’água, Davide reparou que a luz da mensagem de seu celular estava piscando, ao que indicava a chegada de um MSM. Era Bruna (ou pelo menos Davide esperava que fosse). No conteúdo da mensagem lhe dizia: “–Não precisa agradecer! Um abraço e fique com Deus” – foi reconfortante para Davide ter recebido uma mensagem de resposta por parte da pequena ‘piva’. Bruna ficou por algum tempo na mente e no coração de Davide, até que novos amores viessem a lhe proporcionar novos prazeres…
…E nunca mais Davide retornou para vê-la…

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

BRUNA***: No anúncio em que inspirou-se esse conto, lê-se "BIA"; Porém, “BIA” não passava de um nome ‘genérico’ ou fictício usado na divulgação do anúncio no jornal. A intenção era não expor explicitamente as pequenas ‘pivas’ do estabelecimento na sessão de classificados. Outros detalhes como “Estatura Mulher-Melancia” também não passavam de uma jogada de marketing dos editores do jornal ou do(s) próprio(s) anunciante(s), com o intuito de mexer com a imaginação, e aguçar curiosidade de homens solitários e necessitados por ‘serviços especiais’ oferecidas pelas acompanhantes. Pode-se dizer que o anúncio se tratava de um artifício para chamar a atenção e valorizar o ‘produto’ a ser oferecido… Belas Mulheres & Sexo Quente.

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