Minha História Real (Parte 1)

MINHA HISTÓRIA REAL ( PARTE 1)
O FATO
A muito tenho vontade de compartilhar, desabafar esta história que juro ser real. Como vão verificar ao longo da narrativa, o conteúdo não pode ser divulgado em qualquer lugar. Encontrei nessa página, conteúdos equivalentes ( maior parte fantasia ). Mas, o que importa é o fato que temos algo em comum: a visão aberta para alguns temas que seriam condenados pela maioria. Na vida, nem sempre temos a opção de escolher nossas preferências sexuais. Simplesmente nascemos com, ou a vida cria situações que nos levam a descobrir quem na verdade somos. Todos temos escondidos dentro de nosso ser, monstros e demônios .
Nelson Rodrigues dizia que se aparentássemos quem realmente somos, ninguém suportaria olhar para o outro.
Tenho pouco tempo para escrever. Aproveito minha hora de almoço e a conexão wifi por motivos óbvios mantendo o anonimato.
Nunca tivera pensamentos eróticos incestuosos ou com crianças. Estava então com 25 anos. Cursando Faculdade. Sim, bastante velho. Apesar de descendente de orientais, nunca fui bom aluno . Era na verdade abaixo da média. Após tentar 2 anos para Engenharia em Universidade Pública, resolvi fazer Biologia. Não por gostar mas, por ser uma opção mais fácil de ingressar que Engenharia. Não que gostasse da 1ª opção. Até hoje, não sei do que gosto.Acho que de fazer nada rsrs . Passei no vestibular.
Estava no último ano quando o destino me colocou na malha de situações que define minha vida até hoje.
Morava numa república. Tínhamos uma empregada Iracema (já senhora com 42 anos). Até nisso sempre fui acomodado. Acabei tendo um caso. Não gostava dela. Foi preguiça de procurar mulher melhor. Acabei por engravidar. Minha família ficou puta da vida. Já era o ovelha negra, agora então… Eu bastante preconceituoso e por diferença de classe social, idade etc… resolvi assumir a filha mas não o relacionamento. Nasceu uma menina. Uma linda mestiça.É aí que começa a história. Uma reflexão:
Acho que tudo na vida está conectado. As decisões que tomamos definem nosso futuro. Só percebi isso recentemente, quase 20 anos depois.
Minha família me sustentou e à minha filha aquele ano e o seguinte. Continuei morando na República de estudantes e a mãe com minha filha na casa da mãe dela ( avó ). Para mim, quase nada mudou a não ser o fato de fazer visitas esporádicas para levar a pensão e algumas coisas que minha família enviava ( mais por desencargo de consciência ). Eles nunca pediram para conhecer. Sómente através de fotos ( pré Internet rsrs ).
Apareceu então um emprego no interior da Bahia. Tinha um meio parente lá e, estavam precisando de um biólogo para formular Laudos Ambientais. Meio a contra gosto fui.
Fim de mundo. Perto da divisa Minas Bahia ( Vale do Jequitinhonha ), uma das regiões mais pobres do Brasil. Já tinha ouvido falar desse parente ( o ovelha negra oficial ). Tinha tentado tudo na vida até garimpo. Numa dessas viagens, conheceu uma baiana, casou e ficou por lá. A esposa faleceu a 3 anos e, ele cria sozinho a filha, agora com 7 anos.
Tive imediata afinidade com ele apesar da diferença de idade. Éramos os renegados da família bem sucedida. Fez questão que ficasse hospedado na sua casa ( A cidade só tinha uma pousada de viajante e um motel/zona de beira de estrada. ). Era uma vendinha/casa. Anexo tinha um cômodo bem apertado que alugava. Tive sorte pois estava vago. Cama, guarda roupa, um fogão, mesinha. O banheiro era externo. A casa/mercearia era uma antiga construção meio madeira, meio alvenaria. Meu cômodo, antigo depósito, era separado da casa dele por madeira. E, a casa não tinha forro. Então tínhamos pouquíssima privacidade. Ouvia tudo que acontecia ao lado e vice-versa.
Seu ( Takeo ( fictício))Tinha55 anos mas aparentava mais….Apesar de bem disposto e forte para a compleição física pequena, a vida desregrada e boêmia davam-lhe aparência de 70. Sem vaidade alguma, como a maior parte da população, o que mais chamava a atenção era sua boca com cacos de dentes quase todos careados.
Já sua filha ( Jerusa ( nome brasileiro verdadeiro)) caminhava para o mesmo caminho. Magrinha, já apresentava seu sorriso comprometido por diversas cáries.
Aconteceu num dia que não fui fazer uma vistoria agendada. Peguei uma virose e estava com calafrios apesar dos quase 40 graus que fazia. Saí para telefonar e voltei pela manhã mesmo.
Takeo estava certo que estava fora. Acordei então por volta de 13:00 com um sons estranhos. ( Naquela região era hábito fechar tudo para almoçar- até banco e repartição ).
Vinham da sala do Takeo. No início não compreendi . Pensei que ele estava com alguma prostituta pois eram gemidos de sexo. Após alguns segundos que pareceram uma eternidade, uma frase revelou a verdade:
– Ai pai, ai pai….
Até prendi a respiração….Meu rosto queimava e não era só febre. Tentava imaginar o que acontecia. Pelos ruídos, tive certeza que ele estava chupando a menina. Intercalava com ruidosos beijos na boca. Não sei nessa primeira vez que ouvi quanto tempo durou. Após algum tempo, deu para perceber que ele fez a menina masturba-lo. Gozou com um Ahhhhh sufocado.
Algum tempo depois, escutei o barulho da porta da vendinha se abrindo.
Fiquei ali deitado por um bom tempo, pensando no que fazer. Estava de pau duro. Bati uma segurando a respiração e procurando não fazer barulho algum. Para não revelar minha presença, mijei numa garrafa para não ter que ir ao banheiro fora rsrs.
Takeo aproveitava aquele horário ( quando eu não estava ) e as pessoas dormiam, para transar com a filha. Como fechava a vendinha e a cidade dormia, era o melhor horário. Escolhia a sala pois os quartos davam para uma rua lateral e quintal. A sala, fazia parede com a vendinha o depósito e meu cômodo e os quartos. O lugar mais acusticamente vedado da casa.
Fiquei obcecado por aquilo. Ajustava meus horários, fazia tudo para no horário de almoço estar lá. Deixava a porta encostada só com o trinco e aguardava num restaurante onde almoçava meu PF todo dia. Quando via que Takeo cerrava as portas, eu ia então…
Entrava pelo corredor lateral que nem portão tinha e, silenciosamente ingressava no meu cômodo. Takeo não era muito criativo. Todas as vezes que ouvi ele transando a impressão que tive é que era a mesma coisa. Ouvia os 2 no banheiro se lavando. Fechavam as portas dos quartos, vendinha, tudo que desse acesso à sala. Ali ficavam beijando bastante tempo sem nada dizer. Depois subia ela na mesa da sala e chupava. Ela sentia tesão pois gemia muito e, por algumas vezes, tive impressão que gozava. Ele sempre muito silencioso, só ouvia no final quando gozava. Às vezes, acho que estava roçando o pau na bucetinha dela pois ouvia a respiração dos 2 ofegantes. Gozava logo depois. Nesse tempo que fui testemunha, nunca percebi penetração. Após o gozo, ficavam ainda um bom tempo se beijando sem falar nada. Acho que ali não era só sexo. Pelo menos por parte do pai, acho que estava realmente gostando dela e, pelo cuidado que ela tinha com ele arrisco que era recíproco. Era quando iam ao banheiro se lavar que eu aproveitava para sair.
Meu tratamento com eles mudou depois. Sempre fui péssimo para mentir. Não conseguia mais olhar os 2 de modo normal. Quando olhava para a menina, já vinham as imagens que criava a partir dos sons que ouvia. Chegava a ter ereção.
Isso durou aproximadamente 1 mês…Foi quando aconteceu algo aconteceu. Eu esqueci minha pasta no restaurante. O garçom como sabia onde eu morava e viu que ia para casa, foi devolver. Foi no meio do ato sexual dos 2. Ouvi batidas na porta. Não sabia o que fazer….. Silêncio dos 2 e meu. Mais batidas insistentes, mais e mais. Abri…..
Depois desse episódio Takeo nem tinha coragem de me olhar. E, o pior…Eu fiquei sem graça e fazia o mesmo. Mudei o dia seguinte para a pensão. Nunca mais conversei com ele. Só cumprimentávamos.
Mas, esse fato me transformou de uma maneira que nunca pensei ser possível. Com formação religiosa, tinha até então, princípios que acreditava serem sólidos. Caíram como castelos de areia. A degradação começou então.
Na rodovia que passava próximo à cidade, várias crianças faziam programa. Peguei várias. O freio moral havia sumido. Não sabia mas, havia ingressado num caminho sem volta. Já minha preferência por novinhas estava definida.

Continua……………………..